Comércio varejista tem queda de 7% nas vendas em Mato Grosso do Sul

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Seguindo tendência do fim do ano passado, as vendas no varejo registraram queda em janeiro de 2016. Todos os Estados do país reduziram o volume negociado e Mato Grosso do Sul é o quarto na lista dos que apresentaram menor retração.

Na comparação com o mesmo mês de 2015, o comércio varejista sul-mato-grossense vendeu 7,1% a menos, segundo pesquisa divulgada hoje (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O percentual é inferior ao da média nacional, que ficou em 10,3%. Em relação a janeiro, a queda é de 0,8%, no volume comercializado em MS.

Em janeiro, as vendas no varejo recuaram 1,5% no Brasil, na comparação com dezembro de 2015. Seis das oito atividades pesquisadas apresentaram variação negativa.
Em janeiro, as vendas no varejo recuaram 1,5% no Brasil, na comparação com dezembro de 2015. Seis das oito atividades pesquisadas apresentaram variação negativa.

A receita nominal das vendas de janeiro, por sua vez, cresceu 3,1%, em Mato Grosso do Sul. Em novembro e dezembro, também houve acréscimos, de mais de 4%, no que se refere a receita.

BRASIL

O Paraná registrou a menor redução nas vendas, de 5,6%. Na sequência, estão Tocantins, com retração de 6,3% e Minas Gerais, onde os comerciantes venderam 6,6% a menos.

O Estado que contabilizou a queda mais significativa é o Amapá, cuja retração foi de 24,4%. Em seguida, estão Sergipe, com redução de 15,9% e Espírito Santo, com queda de 15,1% nas vendas. Em janeiro, as vendas no varejo recuaram 1,5% no Brasil, na comparação com dezembro de 2015. Seis das oito atividades pesquisadas apresentaram variação negativa.

O segmento de móveis e eletrodomésticos vendeu 4,3% a menos, segunda taxa negativa consecutiva, que faz acumular perda de 12,3%. Em segundo lugar, hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, tiveram queda de 0,9% nas vendas, pelo terceiro mês consecutivo.

Combustíveis e lubrificantes, tiveram queda de 3,1%. Também caíram as vendas de outros artigos de uso pessoal e doméstico, com redução de 1,8%, tecidos, vestuário e calçados, com 0,5% e livros, jornais, revistas e papelarias, com 0,1%. As vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos se mantêm praticamente estáveis, com variação positiva de apenas 0,1%.