Vagas estão escassas em Bonito, que prevê retomada do turismo de MS

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email
Print

O setor do turismo ainda sofre prejuízos causados pela pandemia da covid-19, mas teve, em 2021, uma perspectiva de retomada. Neste fim de ano, principal destino turístico de Mato Grosso do Sul poderá ter o maior número de visitantes, comparado ao período anterior ao pandêmico. A expectativa é que no Natal e Ano-Novo, as vagas fiquem cada vez mais escassas em Bonito.

O presidente do IDB (Instituto de Desenvolvimento de Bonito), Augusto Mariano, explica que as dificuldades financeiras e sanitárias de 2020 ainda repercutem nos profissionais de turismo da região. “No período em que ficamos fechados, o restaurante, hotel, atrativos, agências, etc, gastaram reservas que tinham e tiveram que correr atrás de capital de giro de banco”.

“O que está acontecendo hoje é que estamos pagando os financiamentos que fizemos, de médio e longo prazo. O prejuízo é imensurável. Temos hoje, pagado o preço da pandemia e principalmente do fechamento de hotéis, restaurantes, de tudo. Das atividades que, inicialmente, o governo estadual e federal não entendiam como prioritário e essencial. Estamos pagando um preço altíssimo e muita gente ficou no meio do caminho.”

Por outro lado, as ações preventivas à pandemia, tomadas nos últimos dois anos, por meio dos protocolos de biossegurança implantados e adotados pelo poder público e pelo setor privado têm proporcionado uma retomada. “Foi plantado lá atrás, com as ações de promoção e divulgação de marketing, dos protocolos de biossegurança. A gente se preocupa muito com a saúde do munícipe e do turista.”

“De julho para cá, nós temos batido sucessivos recordes de visitação aos atrativos turísticos. É o melhor trimestre da história e a perspectiva para o final do ano também é a melhor possível. [Há] uma ou outra vaga sobrando na cidade, em função da distância de agendamento que sempre tem, de última hora, mas a cidade vai lotar.”

Um dos indicadores para o aquecimento do setor é o retorno do público cheio em passeios tradicionais em grutas e com mergulhos. Mariano ressalta que há uma tendência de grupos maiores, como famílias, nos passeios, com uma taxa de permanência maior. “A taxa de permanência era de quatro dias e hoje, as pessoas têm ficado cinco, seis dias, uma semana.

Dados do Oteb (Observatório do Turismo e Eventos de Bonito) indicam que a parcial de turistas na cidade, entre os meses de janeiro e novembro deste ano, superam a totalidade de 2020. Além disso, o trimestre de setembro, outubro e novembro detém os maiores índices desde 2015, quando o levantamento passou a ser feito pela prefeitura em conjunto com órgãos estaduais.

CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS