Rio Branco, capital mais ocidental do Brasil e porta de entrada no país pela fronteira oeste

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Casarios coloridos à margem do Rio Acre, belo atrativo de Rio Branco. (Foto: Divulgação).

A capital do Acre, Rio Branco, nasceu de um seringal e se desenvolveu às margens do rio que dá nome ao estado que foi território boliviano até o início do século passado. O casario colorido do centro histórico reflete o ciclo da borracha, riqueza que motivou a ocupação da área por brasileiros e a ampliação da fronteira oeste do Brasil.

Várias pontes e passarelas interligam as duas margens do rio Acre e permitem ao turista conhecer facilmente os principais atrativos locais, entre eles o Mercado Velho, um dos muitos prédios restaurados na orla de Rio Branco. O Mercado Velho serve pratos típicos da cozinha acreana, como o “baixaria” (cuscuz com ovo e carne moída) – que ganhou esse nome porque, segundo os moradores da região, deve se ‘comer com gula, sem modos’.

O Parque Chico Mendes é um dos principais atrativos da capital do Acre. O local inclui um zoológico e o museu da borracha. O local valoriza a cultura de ribeirinhos com uma biblioteca sobre a floresta e a Casa do Artesão, com doces e artesanato de sementes. Já o Parque da Maternidade, com extensão de 6 km margeando um canal, corta grande parte da cidade. São quadras de esportes, quiosques, restaurantes, ciclovia e pistas de skate. O Palácio Rio Branco, o Memorial dos Autonomistas e o Teatro Hélio Melo também não podem ficar de fora do roteiro, além da catedral de Nossa Senhora de Nazaré.

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Parque Chico Mendes fica nos arredores de Rio Branco. (Foto: Divulgação).

A cidade de 370 mil habitantes faz jus ao lema “O Verde é Nosso” com seus parques e matas protegidos, além da cultura regional marcada pela culinária, artesanato e costumes dos povos da floresta. A maior parte da população resulta da miscigenação entre 16 povos indígenas e nordestinos, notadamente cearenses, que ocuparam a floresta explorando os seringais no ciclo da borracha. Turcos, portugueses e libaneses, e mais recentemente brasileiros do Sul, também participaram da ocupação do Acre.

Distante 3.000 km de Brasília, Rio Branco é a porta de entrada do Brasil na fronteira oeste com a Bolívia e o Peru. Se o destino turístico está longe dos brasileiros, fica pertinho de um dos atrativos mais visitados do mundo: Machupichu, no Peru. Apenas uma hora de voo separa Rio Branco de Cuzco. A distância de avião é a mesma entre Rio Branco e La Paz, na Bolívia. A estrada do Pacífico, também conhecida como rodovia interoceânica, que liga Rio Branco ao Oceano Pacífico, cruzando a Cordilheira dos Andes e chegando até Lima, capital do Peru, também traz visitantes estrangeiros que entram no Brasil pelo extremo oeste em busca de natureza selvagem, cultura dos povos da floresta e culinária exótica.

O nome Rio Branco é uma homenagem ao diplomata José Paranhos Júnior, o barão do Rio Branco. Em 1912 a Vila Penápolis, que homenageava o então presidente do Brasil, Afonso Pena, mudou para Rio Branco. O chanceler foi responsável pelas negociações que anexaram o Acre ao Brasil.

Desde que foi criado em 2003, o Ministério do Turismo já investiu R$ 29,1 milhões no Acre. Entre os projetos de infraestrutura turística estão a revitalização da orla do rio Acre e a construção do Shopping Popular de Rio Branco, além do Terminal Rodoviário Internacional que integra o Brasil com o Peru e a Bolívia. (Do MTur).