Itaquibots de Itaquiraí é campeã na Olimpíada Mundial de Robótica no Rio de Janeiro

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Amanda Welter, Francielly Veloso, Larissa Akemi Muranishi, Rafaela Moreno, Andreia Cristina no Rio de Janeiro. (Foto: Divulgação).
Amanda Welter, Francielly Veloso, Larissa Akemi Muranishi, Rafaela Moreno, Andreia Cristina no Rio de Janeiro. (Foto: Divulgação).

A Equipe Itaquibots de Itaquiraí (foto acima) sagrou-se campeã da Etapa Nacional do Torneio WRO 2017 – World Robot Olympiad – Olimpíada Mundial de Robótica, disputada sábado (16-09), na Escola Sesi Jacarepaguá, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). A WRO é um torneio para jovens a partir de 10 anos, que celebra a ciência, tecnologia e educação, reunindo participantes de todo o mundo para desenvolver a criatividade, design e habilidades de resolução de problemas através de competições de robótica desafiadoras e educacionais.

Tudo isso, graças ao empenho, dedicação de todos os integrantes da equipe. “Essas campeãs levam o nome de Itaquiraí ao degrau mais alto do pódio em âmbito nacional. Sem sombras de dúvidas, é um orgulho para o nosso município ter jovens persistentes e determinadas na busca e na concretização de uma conquista”, afirma o prefeito Ricardo Fávaro.

A secretária municipal de educação, Valdirene Rodrigues Salomão parabenizam toda a Equipe Itaquibots Fll pela conquista. A equipe é formada por Amanda Welter, Francielly Veloso, Larissa Akemi Muranishi, Rafaela Moreno, Andreia Cristina e demais integrantes. “Essa equipe é orgulho para Itaquiraí e para o Mato Grosso do Sul!”, exclama a secretária Valdirene.

O que é

A tarefa mexe com a imaginação: construir um robô (uma máquina automática controlada por circuitos integrados) e fazer com que ele cumpra a missão de resgatar um objeto, vencendo uma série de obstáculos. Esse foi o desafio aceito por três mil equipes do Ensino Fundamental e Médio de todo o país para participar da modalidade prática da Olimpíada Brasileira de Robótica, uma iniciativa pública, gratuita e sem fins lucrativos.

“Dia após dia, recebemos mensagens e testemunhos de como a participação na OBR vem ajudando alunos, professores e escolas a mudar em vários aspectos. Para participar é preciso aprender mais matemática, física e programação. Mas os benefícios vão além: há relatos de redução de violência nas escolas, aumento de autoestima, capacidade de se organizar, planejar atividades, trabalhar em equipe, lidar com problemas reais e com a frustração”, enumera Rafael Aroca, coordenador nacional da olimpíada e professor do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de São Carlos.

Como fazer seu robô

No site do evento foi disponibilizado material para orientar o desenvolvimento dos robôs. Em um dos manuais, lê-se: “Nosso maior desafio e objetivo é tornar o Brasil um forte protagonista das transformações tecnológicas do futuro, capacitando os alunos com a robótica desde seus primeiros anos de vida”. Rafael Aroca conta que “o Rio de Janeiro, apesar de ser uma das cidades com maior número de escolas do país, participa com poucos representantes. Em 2016, foram 91 escolas do estado, sendo 33 delas da capital. Isso dá um total de 2.393 alunos, sejam de escolas públicas ou de unidades privadas. Somente duas escolas eram da Rede Pública Municipal do Rio de Janeiro”.

Segundo a coordenadora da OBR para o Rio de Janeiro, professora de Engenharia Elétrica da PUC-Rio e de Ciência da Computação da Uerj, Karla Figueiredo, em 2016, foram 207 equipes inscritas no estado, sendo que 63 delas chegaram à final estadual. Dessas, dois times do Ensino Médio e outros dois do Ensino Fundamental seguiram para a fase nacional. “As crianças amam participar! E aprendem de fato – se a equipe não tiver trabalhado na construção e programação do robô, não conseguirá em poucos minutos ajustar as alterações no código para que a máquina cumpra a tarefa predeterminada. Há um elemento-surpresa que precisa ser ajustado na hora da competição. Todos aprendem que é divertido fazer tecnologia”.

As equipes possuem, no mínimo, dois alunos e, no máximo, quatro. A modalidade prática é dividida em duas fases: estadual e nacional. A fase estadual para o Rio de Janeiro acontece na PUC, e a disputa final em 2017, com as melhores equipes do Brasil, será em Curitiba, no Paraná. Cada estado tem direto a pelo menos duas vagas, uma para o Ensino Fundamental e outra para o Ensino Médio. “Em quase todos os anos conseguimos chamar mais equipes de cada estado, mas isso só é definido após as etapas estaduais, quando já temos mais informações dos estados e da estrutura da final nacional”, conta Rafael Aroca. As inscrições estão abertas no site obr.org.br até 20 de maio.

Robótica para iniciantes

A Olimpíada também é aberta a estudantes que não sabem construir e programar robôs. A modalidade teórica é composta por provas que apresentam a robótica como uma “ferramenta para ajudar a aprender”. São seis níveis, desde o 1º ano do Ensino Fundamental até o Ensino Médio, e os professores das escolas participantes aplicam os testes simultaneamente nas instituições de ensino onde trabalham. O conteúdo programático está disponível no site da OBR. As modalidades prática e teórica são independentes e os estudantes podem se inscrever em ambas.

 

Com http://multirio.rio.rj.gov.br