Estado tem a menor subutilização da força de trabalho da história, diz IBGE

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)  divulgou nesta quarta-feira (4) a “Síntese de Indicadores Sociais – Uma análise das condições de vida da população brasileira 2024”, e os dados indicam que taxa de subutilização da mão de obra de Mato Grosso do Sul é a menor da história.

O levantamento mostra, de forma reversa, como é o status de pleno emprego, que o Estado tem há pelo menos dois anos. 

A taxa de desocupação em 2023 Taxa de desocupação dos homens em Mato Grosso do Sul, alcançou 3,4%, contra 6,2% para as mulheres, os menores índices da série histórica.  

Sobre a taxa de subutilização da força de trabalho, ela foi de 9,8% em 2023, o menor valor da série histórica aferida pelo IBGE. A taxa de desocupação abrange três componentes: a desocupação propriamente dita, a subuocupação por insuficiência de horas e força de trabalho potencial, que inclui pessoas que não estão ocupadas, mas que: tomaram alguma medida efetiva para conseguir trabalho, mas não estavam disponíveis para começar a trabalhar; ou não realizaram busca por trabalho apesar de o desejarem e estarem disponíveis para começar a trabalhar.

Esta taxa passou de 16,5%, em 2012, para 14,6%, em 2016, e para 19,7%, em 2021, quando alcançou o maior valor da série, correspondendo a 293 mil pessoas. Em 2022, a taxa composta de subutilização recuou e atingiu 11,8%, e em 2023 atingiu o menor valor da série iniciada em 2012, com 9,8%.

Os Nem-Nem

Por outro lado, o levantamento do IBGE demonstrou que o volume de jovens que não estudam e nem trabalham voltou a subir em 2023.  O número de jovens em Mato Grosso do Sul que não estudavam e nem estavam ocupados subiu de 101 mil em 2022 para 114 mil em 2023, o que corresponde a 17,3% das pessoas de 15 a 29 anos de idade, deixando MS com o 7º menor percentual entre as unidades da federação. 

Mesmo com a alta, o percentual é o segundo menorz da série histórica que teve início em 2012: o percentual de jovens que só estuda é de 21,4%. os que estudam e trabalham: 14%, e os que só trabalham, 47,2%.