A indústria representa 22,3% do PIB (Produto Interno Bruto) em Mato Grosso do Sul, com participação de 1,6% na produção nacional, segundo levantamento da CNI (Confederação Nacional da Indústria). A de papel e celulose apresentou expansão na última década, passando de 14ª para 3ª, tornando-se o 2º em importância para o Estado.
Em MS, o setor de serviços industriais de utilidade pública (subsetores de limpeza urbana e esgoto, eletricidade e água, os de melhoria de infraestrutura) continua sendo o principal, com 23,1% de participação do PIB, seguido do papel e celulose (19,3%), construção (18,5%), alimentos (15,7%) e derivados de petróleo e biocombustíveis (11,7%). Na região Centro-Oeste, a participação é de 24,8%.
Os índices foram divulgados pela CNI em comemoração ao dia da indústria, amanhã (25). Pelos dados, São Paulo continua sendo o principal produtor industrial do País, mas perdeu fatia da produção brasileira em dez anos, conforme comparação feita pelo jornal O Globo, passando e 33,56% para 30,68%.
Foi na descentralização que o setor de indústria e celulose em Mato Grosso do Sul cresceu nos últimos dez anos, passando de 14º no ranking para 3º. O que ajuda a explicar esse movimento é o processo de descentralização pelo qual passa a indústria brasileira nos últimos anos. A produção, antes muito concentrada na Região Sudeste, tem avançado em outros estados.
Conforme o levantamento, Mato Grosso do Sul conta com 5.848 estabelecimentos industriais. O setor emprega 123.090 pessoas e concentra 18,5% do emprego formal no Estado. O Estado representa 18,2% dos trabalhos industriais no Centro-Oeste.
A indústria paga salário médio de R$ 2.299,00, baixo da média nacional, que é de R$ 2.792,00.