Geração de empregos cresce 19,9% na indústria de MS

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 Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que a indústria de Mato Grosso do Sul elevou em 19,9% a quantidade de postos de trabalho criados nos últimos dez anos.  

Os dados foram levantados a partir da Pesquisa Industrial Anual, Empresa e Produtos (PIA) divulgada hoje (21) e revelam que nos últimos 10 anos, o setor ganhou 15,8 mil postos de emprego, em comparação a 2011 que era de 79,4 mil.

Em relação às empresas com 5 ou mais pessoas ocupadas, a atividade industrial foi responsável por empregar cerca de 95,3 mil pessoas em 2020.

O perfil da indústria de MS, conforme o Portal da Indústria do CNI aponta que a média salarial paga é de R$ 2.283,40, em 2020, -16,9% menor do que o percentual que a indústria  média nacional.

No mês de março deste ano, o Radar Industrial da FIEMS, informou que a mão de obra feminina representa 25% das atividades industriais desenvolvidas em Mato Grosso do Sul. São mais de 34 mil mulheres empregadas na indústria estadual.

Nos últimos dez anos, as mulheres conquistaram aproximadamente 5 mil novas vagas na indústria. Nesse período, o total de mulheres ocupadas na indústria sul-mato-grossense aumentou 18%.  

Aumentar a participação das mulheres na indústria. Um grande desafio, mas que cada vez ganha mais espaço no dia a dia das operações da Atvos, segunda maior produtora de etanol do país.  

Para isso, é preciso capacitar as trabalhadoras. Segundo o Portal da Indústria da CNI, 56,7% é o percentual de trabalhadores da indústria do estado que possuem ao menos o ensino médio completo. No Brasil, esse percentual é de 67%.  

A nota do estado no Índice de Desenvolvimento na Educação Básica (IDEB) do ensino médio foi de 4,20 em 2019, média nacional: 4,20.O estado ocupa a 12ª colocação nesse indicador de qualidade da educação em 2019.

Recentemente, a unidade Costa Rica (MS) da Atvos, iniciou um curso gratuito de capacitação em eletromecânica com 47 jovens de 18 a 24 anos das comunidades da região, sendo 37 alunas. Isto é, elas representam quase 80% da turma.

De acordo com a assessoria de imprensa da empresa, o objetivo após as aulas é a contratação dessas jovens pela produtora de etanol.

Se comparado à média da presença feminina no sucroenergético, que fica pouco acima de 9%, segundo pesquisa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), percebe-se que esse movimento vem de fato ganhando força no segmento.  

A assessoria de imprensa informou ainda que atualmente, do quadro de colaboradores, cerca de 15% são mulheres.