50% das indústrias operam abaixo da capacidade de produção em MS

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Da Redação

Mais da metade das indústrias instaladas em Mato Grosso do Sul passou o mês de abril operando abaixo da capacidade, conforme a Sondagem Industrial realizada pelo Radar Industrial da Fiems junto às empresas estaduais. Com isso, a produção industrial sul-mato-grossense voltou a cair em abril com o índice de evolução marcando 42,7 pontos contra 47,7 no mês de março.

“O índice indica que na passagem de um mês para o outro houve aumento do número de estabelecimentos com queda na produção. Para 51% dos respondentes, a utilização da capacidade instalada ficou abaixo do usual para o mês. Já o índice ficou em 37 pontos em abril e segue muito abaixo do patamar considerado adequado para o período, que é alcançado quando o indicador se situa em torno dos 50 pontos. Por fim, a ociosidade média em abril foi de 38%, contra 35% em março”, analisou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende.

Cenário de pessimismo toma conta do setor; 73% dos empresários industriais de Mato Grosso do Sul não pretendem investir nos próximos seis meses (Foto:Divulgação)
Cenário de pessimismo toma conta do setor; 73% dos empresários industriais de Mato Grosso do Sul não pretendem investir nos próximos seis meses (Foto:Divulgação)

Com relação aos próximos seis meses, o ano praticamente já acabou. “Seguem ruins as perspectivas para o período com os empresários da indústria estadual não acreditando mais em melhoras significativas em relação à demanda por seus produtos, quantidade exportada, número de empregados e compras de matérias-primas”, informou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems.

Em maio, para 83,7% dos respondentes as condições atuais da economia brasileira pioraram, enquanto no caso da economia estadual, na mesma comparação, a piora foi apontada por 77,4% dos participantes e, com relação à própria empresa, as condições atuais estão piores para 61,2% dos respondentes, sendo que para 34,1% elas não se alteraram.

 

Para os próximos seis meses, 44,3% dos respondentes mostraram-se pessimistas em relação à economia brasileira, enquanto no caso da economia estadual o pessimismo foi apontado por 37,2% dos participantes da pesquisa e, em relação ao desempenho da própria empresa, considerando os próximos seis meses, 31% dos respondentes mostraram-se pessimistas, patamar ainda próximo aos dos que acham que a situação permanecerá igual, que chegou a 35,6%.