Dólar tem 3ª queda e fecha a R$ 3,194, menor valor em mais de um ano

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04/08/2016

 

Moedas

Dólar Comercial: 3,1930 (compra) 3,1945 (venda) -1,43% (variação)

Dólar Turismo: 3,0700 (compra) 3,3200 (venda) -2,92% (variação)

Euro Comercial: 3,5492(compra) 3,5541 (venda) -1,61% (variação)

Libra: 4,1826 (compra) 4,1881 (venda) -3,01% (variação)

Guarani: 1.650 (compra) 1.700 (venda)

 

Bolsa

Índice Bovespa fechou em +0,91% (57.593,90) nesta quinta-feira.

 

Commodities

Soja: 70,00(BA) 71,63(GO) 74,96(MG) 71,06(MS) 69,69(MT) 71,66(PR) 69,92(RS)  73,27(SC) 75,11(SP)

Milho: 58,83(BA) 42,88(GO) 47,99(MG) 37,39(MS) 30,41(MT) 36,54(PR) 43,54(RS) 43,92(SC) 42,46(SP)

Algodão: 82,94(BA) 62,66(GO) 87,27(MG) 68,00(MS) 82,32(MT)

Arroz: 50,00(BA) 41,00(MT) 64,93(PR) 50,32(RS) 54,00(SP)

Feijão: 443,33(BA) 216,71(PR) 202,71(RS) 206,36(SC) 454,31(SP)

 

Bovinos: 146,69(BA) 139,55(GO) 138,77(MG) 139,00(MS) 128,99(MT) 148,01(PR) 5,44(RS) 151,08(SC) 153,72(SP)

Aves: 3,10(MG) 2,91(PR) 2,44(SC) 2,95(SP)

 

Petróleo (Brent): US$ 40,940 (0,0%)

Ouro: US$ 1361,700 a onça-troy (+0,03%)

Prata: US$ 20,375 (-0,12%)

Platina: US$ 1160,020 (-0,34%)

Paládio: US$ 708,000 (0,0%)

 

Índices

Salário Mínimo: R$ 880,00 (2016)

Global 40: +112,32

TR: +0,25%

CDI: +14,13%

SELIC: +14,25% (20/07)

IPCA: +0,35% (junho/16).

 

UAM-MS (Unidade de Atualização Monetária de MS)

– Agosto/2016: R$ 3,5337

– Julho/2016: R$ 3,4770

– Junho/2016: 3,4381

– Maio/2016: R$ 3,4258

– Abr/2016: R$ 3,4111

– Mar/2016: R$ 3,3844

– Fev/2016: R$ 3,3334

– Jan/2016: R$ 3,3188

 

UFERMS

– Jun/2016: R$ 23,63

– Abr/2016: R$ 23,35

– Fev/2016: R$ 22,90

 

ESTATÍSTICAS DA ECONOMIA AGRÍCOLA ANO BASE 2015

http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/Pasta%20de%20Dezembro%20-%202015.pdf

 

BALANÇA COMERCIAL DE MS

 

– Carta de Conjuntura Junho de 2016 – http://www.semade.ms.gov.br/wp-content/uploads/sites/20/2016/06/Setor-Externo-Junho-2016.pdf

 

 

 

Dólar fecha abaixo de R$ 3,20 e alcança menor valor em um ano

 

Em queda pelo terceiro dia seguido, a moeda norte-americana fechou abaixo de R$ 3,20 e alcançou o menor valor em um ano. O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (4) com queda de R$ 0,045 (1,43%), vendido a R$ 3,194. A cotação fechou no nível mais baixo desde 21 de julho do ano passado (R$ 3,173).

O dólar operou em baixa durante toda a sessão, mas ampliou a queda no fim da manhã, influencido pela aprovação, pela comissão do Senado, do relatório favorável ao impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff. A cotação fechou na mínima do dia. A divisa acumula baixa de 1,5% em agosto e de 19,1% no ano.

Como nos últimos dias, o Banco Central vendeu US$ 500 milhões em contratos de swap cambial reverso, que equivalem à compra de dólares no mercado futuro. A operação, no entanto, foi insuficiente para conter a queda da moeda norte-americana.

O dia também foi de ganhos no mercado de ações. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, subiu pela segunda sessão seguida e fechou com alta de 0,91%, aos 57.593 pontos. Com valorização acumulada de 32,9% em 2016, o indicador está no nível mais alto desde 5 de maio do ano passado (58.052 pontos).

As ações da Petrobras, as mais negociadas da bolsa, também fecharam em alta. Os papéis ordinários, com direito a voto em assembleia de acionistas, subiu 0,92%, para R$ 12,01. Os papéis preferenciais, com preferência na distribuição de dividendos, encerraram com alta de 0,15%, vendidos a R$ 13,57.

Além de fatores políticos internos, o mercado financeiro foi influenciado pelo cenário internacional. Hoje, o Banco da Inglaterra (Banco Central do Reino Unido) cortou os juros básicos do país de 0,5% para 0,25% ao ano. A instituição anunciou ainda a aquisição de 60 bilhões de libras em títulos públicos para injetar dinheiro na economia do país, que vem enfrentando queda de investimentos após a aprovação do referendo de saída do país da União Europeia.

Juros mais baixos nos países desenvolvidos atraem capitais para países emergentes, como o Brasil. Isso porque os investidores aproveitam os juros mais altos nos países em desenvolvimento para embolsarem ganhos. (Wellton Máximo, da Agência Brasil).

 

 

Saques superam depósitos na poupança pelo sétimo mês seguido

 

Os saques na poupança superaram os depósitos pelo sétimo mês seguido. A retirada líquida (descontados depósitos) ficou em R$ 1,115 bilhão, em julho, informou hoje (4) o Banco Central (BC).

O resultado negativo foi, porém, menor do que o do mesmo mês de 2015: R$ 2,453 bilhões. Esta também foi a menor retirada líquida registrada neste ano.

Desde janeiro do ano passado, o único mês em que a poupança teve resultado positivo (mais depósitos do que saques) foi dezembro de 2015 (R$ 4,789 bilhões). De janeiro a julho deste ano, a retirada chegou a R$ 43,721 bilhões.

Os saques na poupança chegaram a R$ 160,853 bilhões, em julho, e a R$ 1,145 trilhão nos sete meses do ano, superando os depósitos, que ficaram em R$ 159,737 bilhões e R$ 1,101 trilhão, respectivamente.

O saldo total nas contas ficou em R$ 641,297 bilhões, em julho, com os rendimentos creditado nas cadernetas no total de R$ 4,189 bilhões.

Com os juros e a inflação em alta, outras aplicações têm se tornado mais atrativas. A recessão econômica também contribuiu para a fuga de recursos da poupança. Por causa da crise e do desemprego, os brasileiros têm menos sobra de dinheiro para aplicar na caderneta e precisam sacar mais recursos para pagar dívidas. (Kelly Oliveira, da Agência Brasil).

 

Produção de veículos cresce 4,7% em julho, diz Anfavea

 

A produção de veículos automotores aumentou 4,7% em julho com a produção de 189.900 unidades ante junho, quando saíram das fábricas 181.400 veículos, de acordo com balanço da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulgado hoje (4), em São Paulo.

Na comparação com julho de 2015, a produção caiu 15,3%. No acumulado do ano, quando foram fabricados 1.205.041 de veículos, houve queda de 20,4%, porque nesse mesmo período do ano passado a produção chegou a 1.514.001.

“Houve alguns problemas pontuais em empresas que tiveram quebra de produção, mas, mesmo assim, houve esse aumento que reflete a elevação de vendas. Esse número poderia ter sido melhor se algumas empresas tivessem produção mais uniforme”, disse o presidente da Anfavea, Antônio Megale.

O licenciamento em julho chegou a 181.400 unidades, o que representou uma elevação de 5,6% ante os 171.800 vendidos em junho. Na comparação com julho do ano passado – quando foram vendidos 227.600 veículos, o licenciamento caiu 20,3%. No acumulado do ano foram comercializados 1.164.094 veículos, 24,7% a menos do que no mesmo período de 2015, quando foram vendidos 1.546.057.

 

Exportações

“Embora esse tenha sido o melhor mês do ano, ainda não conseguimos dizer que isso já é um início de recuperação.

As exportações cresceram 5% em julho de 2016 na comparação com junho de 2915. Foram vendidas ao mercado externo 45.552 unidades contra 43.392 de junho do ano passado.

Segundo Megale, a Anfavea continua vendo as exportações como alternativa importante para a utilização da capacidade instalada das fábricas, considerada ociosa. “O resultado é bom, mas há espaço para crescimento devido aos acordos comerciais que foram acertados entre Colômbia e Peru. Esses acordos ainda não foram internacionalizados, mas temos potencial para exportar mais para eles”, explicou.

Ele destacou, ainda, o acordo com a Argentina que dá mais previsibilidade para o setor. “Vamos continuar exportando para eles que têm se apresentado como mercado crescente e o Brasil é uma participação importante nesse mercado”.

Os dados mostram ainda que houve um ajuste de -0,9% no emprego do setor, com 1.200 vagas a menos do que no mês anterior. Há 26 mil pessoas em lay-off (suspensão temporária do trabalho) e dentro do PPE (Programa de Proteção ao Emprego).

A Anfavea manteve as previsões para o final de 2016, que indicam queda de 19% nas vendas, redução de 16,4% na produção e exportações com elevação de 21,5%. (Flavia Albuquerque, da Agência Brasil).

 

Comissão aprova relatório e impeachment de Dilma vai ao plenário do Senado

 

A comissão especial do Senado que analisa o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff aprovou nesta quinta-feira o parecer pela pronúncia da petista, considerando que há elementos suficientes para levá-la a julgamento final por crime de responsabilidade.

O parecer seguiu para o plenário do Senado, onde já foi lido, e deve ser votado na próxima terça-feira. Caso seja aprovado por maioria simples, como é esperado, ocorre a última fase do impeachment, que é o julgamento final de Dilma.

A sessão na próxima terça-feira para votar a pronúncia deve se estender pela madrugada, com projeções de que pode durar mais de 20 horas.

Senadores reuniram-se nesta quinta-feira com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, para definir procedimentos das próximas fases do impeachment. É o presidente do STF quem conduz os trabalhos nessas etapas do processo.

Ficou decidido que os todos os senadores poderão discursar por até dez minutos, e também poderão apresentar questões de ordem. Senadores e o presidente do STF também acordaram que não poderá haver recurso ao plenário do Senado caso discordem de decisões de Lewandowski referentes a questões de ordem. Acusação e defesa também farão uso da palavra.

 

PRÓXIMOS PASSOS

Pelas regras, uma vez aceita a pronúncia, a acusação terá até 48 horas após a votação em plenário da pronúncia para apresentar o libelo (peça de acusação) e o rol de testemunhas, mas os denunciantes têm declarado que não usarão todo o prazo para a apresentação da peça. (Maria Carolina Marcello, da Reuters).

 

BB consulta JPMorgan para vender fatia no Banco Patagonia, diz fonte

 

O Banco do Brasil consultou o JPMorgan para assessorá-lo numa eventual venda de participação que detém no argentino Banco Patagonia, disse nesta quinta-feira à Reuters uma fonte com conhecimento direto do assunto.

“Não formalizamos ainda a contratação, mas está em vias de”, disse a fonte, que pediu para não ser identificada porque o assunto é sigiloso.

A venda parcial ou completa da fatia do BB no negócio ainda não foi decidida, de acordo com a fonte, assim como o montante a ser levantado com uma transação.

O negócio deve abrir caminho para um ciclo de venda de uma série de outros ativos detidos pelo BB, que deve incluir a fatia na fabricante de implementos agrícolas Kepler Weber e o controle do norte-americano Eurobank.

“Nos últimos dias, o tema venda de ativos ganhou força no banco”, disse a fonte.

A informação de que o BB contrataria o JPMorgan para assessorá-lo na venda do Patagonia foi reportada inicialmente pela agência Bloomberg mais cedo nesta quinta-feira.

O BB anunciou a compra de 51 por cento do Patagonia em abril de 2010 pelo equivalente a 480 milhões de dólares, dentro de um processo de internacionalização do banco estatal, que incluiu também a compra do norte-americano Eurobank, no começo de 2012.

Essa campanha internacional, que deveria envolver também a entrada no continente africano, foi suspensa após o BB decidir se concentrar no mercado doméstico, a pedido do governo federal, para ampliar a oferta de crédito e ajudar a evitar uma desaceleração da economia.

Agora, o BB venderá ativos para fortalecer sua base de capital, sofrendo os efeitos de uma recessão que o tem forçado a fazer crescentes volumes de provisões para perdas esperadas com inadimplência.

Consultado, o BB disse que não iria se manifestar sobre o Patagonia. (Por Aluísio Alves, da Reuters).

 

 

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