Dólar sobe 1,45% e fecha a R$ 3,222; moeda fica estável na semana

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13/01/2017

 

 Moedas

Dólar Comercial: 3,2205 (compra) 3,2216 (venda) +1,45% (variação)

Dólar Turismo: 3,0600 (compra) 3,3800 (venda) +0,90% (variação)

Euro Comercial: 3,4269(compra) 3,4309 (venda) +1,32% (variação)

Libra: 3,9213 (compra) 3,9248 (venda) +1,19% (variação)

Guarani: 1.730 (compra) 1.810 (venda)

(Fonte: Uol e Cambios Chaco – fechado às 21h08)

 

Bolsa

Índice Bovespa fechou em -0,47% (63.651,52) nesta sexta-feira.

(Fonte: Uol)

 

Commodities

Soja: 68,75(BA) 66,59(GO) 67,55(MG) 66,25(MS) 60,02(MT) 64,51(PR) 66,76(RS)  72,33(SC) 70,09(SP)

Milho: 44,00(BA) 32,30(GO) 35,27(MG) 26,44(MS) 24,32(MT) 28,19(PR) 31,64(RS) 35,39(SC) 33,61(SP)

Algodão: 88,01(BA) 63,56(GO) 90,97(MG) 70,00(MS) 87,49(MT)

Arroz: 50,00(BA) 68,00(MT) 68,57(PR) 48,95(RS) 58,26(SP)

Feijão: 240,00(BA) 162,43(PR) 223,42(RS) 198,75(SC) 153,88(SP)

 

Bovinos: 153,78(BA) 138,05(GO) 142,77(MG) 135,63(MS) 126,72(MT) 144,33(PR) 4,87(RS) 154,61(SC) 149,34(SP)

Aves: 3,30(MG) 2,82(PR) 2,41(SC) 2,80(SP)

(Fonte: Agrolink – fechado às 21h04)

 

Petróleo (Brent): US$ 54,080 (0,00%)

Ouro: US$ 1198,060 a onça-troy (0,00%)

Prata: US$ 16,830 (0,00%)

Platina: US$ 985,000 (0,00%)

Paládio: US$ 754,770 (0,00%)

(Fonte Uol – fechado às 21h11)

 

Índices

Salário Mínimo: R$ 937,00 (2017)

Global 40: +112,32

TR: +0,17%

CDI: +12,88%

SELIC: +13,00% (2/12)

IPCA: +0,30% (Dez/16).

IPC-Fipe: +0,72 (Dez/16)

IGP-M: +0,54 (Dez/16)

INPC: +0,14 (Dez/16)

(Fonte Uol)

 

UAM-MS (Unidade de Atualização Monetária de MS)

2017

– Jan/2017: R$ 3,5719

 

2016

– Dezembro/2016: R$ 3,5407

– Novembro/2016: R$ R$ R$ 3,5361

– Outubro/2016: R$ R$ R$ 3,5350

– Setembro/2016: R$ R$ 3,5199

– Agosto/2016: R$ 3,5337

– Julho/2016: R$ 3,4770

– Junho/2016: 3,4381

– Maio/2016: R$ 3,4258

– Abr/2016: R$ 3,4111

– Mar/2016: R$ 3,3844

– Fev/2016: R$ 3,3334

– Jan/2016: R$ 3,3188

(Fonte Sefaz/MS)

 

 

UFERMS

 

2017

– Jan/Fev-2017: R$ 24,43

 

2016

– Dez/2016: R$ 24,39

– Out/2016: R$ 24,28

– Ago/2016: R$ 23,99

– Jun/2016: R$ 23,63

– Abr/2016: R$ 23,35

– Fev/2016: R$ 22,90

(Fonte Sefaz/MS)

 

 

ESTATÍSTICAS DA ECONOMIA AGRÍCOLA ANO BASE 2015

http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/Pasta%20de%20Dezembro%20-%202015.pdf

 

BALANÇA COMERCIAL DE MS

 

– Carta de Conjuntura Junho de 2016 – http://www.semade.ms.gov.br/wp-content/uploads/sites/20/2016/06/Setor-Externo-Junho-2016.pdf

 

 

Ibovespa fecha em baixa de 0,5% com

embolso de lucros, mas sobe 3% na semana

O mercado acionário brasileiro fechou no vermelho nesta sexta-feira, em sessão marcada por alguns movimentos de realização de lucros e ajustes de posições, um dia após o principal índice da Bovespa atingir o nível mais alto em nove semanas diante de um corte mais acentuado na taxa básica de juro.

O Ibovespa caiu 0,47 por cento, a 63.651 pontos, mas acumulou alta de 3,2 por cento na semana. O giro financeiro nesta sexta-feira somou 6,6 bilhões de reais.

Na quinta-feira, o índice chegou a superar a marca de 64 mil pontos na máxima da sessão, antes de fechar com valorização de 2,4 por cento, com expectativas de que a aceleração do ritmo de queda da Selic deve favorecer diversas empresas, especialmente as mais endividadas.

“É natural que hoje tenhamos alguma realização, até porque ontem houve alguns excessos”, comentou o sócio-diretor de renda variável da empresa de investimentos Quantitas Wagner Salaverry. De acordo com ele, os investidores ainda estão se ajustando ao novo cenário de juros traçado pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Para o operador Luiz Roberto Monteiro, da mesa institucional da Renascença, a Bovespa continua sob forte influência das matérias-primas. “Em geral, o mercado está acompanhando o movimento das commodities”, disse, destacando a fraqueza das cotações do petróleo no exterior.

Segundo Monteiro, também no radar esteve a operação da Polícia Federal para investigar suposta fraude na liberação de recursos da Caixa Econômica Federal para empresas grandes entre 2011 e 2013. “Isso tumultuou um pouco as negociações”, afirmou o operador. (Por Gabriela Mello, da Reuters).

 

Dólar sobe 1,45%, maior alta em

quase um mês e meio, e vai R$3,22

O dólar fechou com a maior alta em quase um mês e meio nesta sexta-feira e voltou ao patamar de 3,22 reais, com investidores aproveitando os recentes preços atrativos para recompor um pouco de carteira.

O dólar avançou 1,45 por cento, a 3,2216 reais na venda, maior avanço desde 1º de dezembro (+2,40 por cento). Na mínima da sessão, a moeda marcou 3,1800 reais e, na máxima, 3,2247 reais.

Na semana, o dólar fechou praticamente estável, com leve queda de 0,01 por cento, após três baixas semanais seguidas. O dólar futuro subia cerca de 1 por cento no final da tarde.

“O investidor aproveitou os preços para comprar e se defender de eventual estresse na próxima semana”, disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.

Na véspera, o dólar fechou na casa de 3,17 reais, menor patamar desde 8 de novembro (3,1674 reais).

Na próxima semana, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, tomará posse e o mercado segue à procura de mais detalhes sobre como será seu governo.

Durante a campanha, Trump prometeu cortes de impostos e maiores investimentos, política que, se efetivada, obrigará o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, a ser mais enfático no seu processo de aperto monetário no país. Nesse cenário, os recursos aplicados em outros países, como o Brasil, tendem a migrar para os Estados Unidos.

Trump decepcionou o mercado nesta semana em sua primeira entrevista coletiva à imprensa, ao não dar mais detalhes sobre sua política.

Durante a tarde, o volume financeiro no pregão diminuiu um pouco, em razão do feriado de Martin Luther King Jr. nos EUA na segunda-feira, que deixará os mercados fechados, e fez com que muitos investidores estrangeiros encerrassem mais cedo suas operações. Assim, com menos negócios, a pressão sobre as cotações foi um pouco maior na segunda etapa.

Mais uma vez o Banco Central ficou de fora do mercado de câmbio. Ele não atua desde 13 de dezembro. A autoridade monetária ainda não deu nenhum sinal sobre a rolagem dos contratos de swap cambial tradicional –equivalente à venda futura de dólares– com vencimento em fevereiro, equivalente a 6,431 bilhões de dólares. (Por Claudia Violante, da Reuters).

 

ANÁLISE

Política monetária perde força e

demorará mais para estimular economia

A política monetária brasileira perdeu força e vai levar mais tempo para se refletir integralmente na atividade econômica, em meio ao cenário de forte recessão e baixa confiança tanto das famílias quanto das empresas.

Especialistas ouvidos pela Reuters foram unânimes ao afirmar que o atual ciclo de cortes nos juros básicos no país vai ajudar, de imediato, os agentes econômicos a renegociarem suas dívidas, mas acreditam que a volta do consumo e do investimento mais consistentes vai demorar mais.

Nos ciclos de afrouxamento monetário passados, famílias e empresas estavam com o orçamento mais ajustado e, assim, respondiam de forma mais rápida.

“Agora as famílias e as empresas dependem de um ciclo de redução da Selic para renegociar dívidas com condições mais favoráveis”, afirmou a economista e sócia da consultoria Tendências, Alessandra Ribeiro. “A decisão de novo consumo e investimento deve acontecer apenas mais para frente”.

A queda dos juros básicos é considerada uma das principais armas do governo Michel Temer para conseguir estimular a economia. O ciclo de redução da Selic começou em outubro do ano passado, levando a Selic de 14,25 aos atuais 13 por cento, com expectativas de que ela possa ir a um dígito ainda neste ano.

Na noite de quarta-feira, citando a fraca atividade, o Banco Central surpreendeu e intensificou o ritmo de corte da taxa de juros a 0,75 ponto percentual.

O debate sobre o impacto da queda da taxa de juros sobre a atividade é bastante recente e vem ganhando corpo dentro de consultorias e institutos de pesquisas. Por isso, sua mensuração ainda está sendo calculada.

Em condições normais, a economia brasileira demorava, em média, de seis a nove meses para responder integralmente aos cortes ou elevações da Selic. Mas, na conjuntura atual, esse prazo pode ser maior. Nas contas da Tendências, cada corte de 0,25 ponto na Selic costumava gerar crescimento de 0,1 ponto percentual no Produto Interno Bruto (PIB) ao final de quatro trimestres. (Por Luiz Guilherme Gerbelli, da Reuters).

 

Luís Ricardo Marcondes Martins
Luís Ricardo Marcondes Martins, presidente da Abrapp. (Foto: Divulgação).

ENTREVISTA

Fundos de pensão batem meta

atuarial em 2016, após 3 anos

A combinação de juros altos e recuperação do mercado acionário fez os fundos fechados de previdência no Brasil terem rentabilidade média de 14,86 por cento em 2016, voltando a bater a meta atuarial após três anos, segundo estimativas iniciais da entidade que representa o setor, Abrapp.

“Finalmente os fundos tiveram algum fôlego no ano passado”, disse o presidente da Abrapp, Luís Ricardo Marcondes Martins, em entrevista à Reuters.

A meta atuarial, rentabilidade mínima que os fundos devem obter para conseguir no longo prazo pagar os benefícios de todos os seus cotistas, foi de 13,44 por cento no ano passado. O patrimônio conjunto dos fundos fechados era de cerca de 790 bilhões de reais no fim de 2016.

O setor, que reúne planos de pensão dos empregados de algumas das maiores empresas do país, como Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa Econômica Federal) tem sofrido nos últimos anos as consequências de um combinação de bolsa em queda, fracassos bilionários em grandes projetos de infraestrutura e má gestão.

Como consequência, alguns deles, incluindo Funcef, Petros e Postalis (dos empregados dos Correios) estão tendo que apresentar planos de equacionamento de déficits.

Para Martins, com a Selic em queda, os fundos terão gradualmente que buscar ativos de maior risco. A taxa básica, que referencia boa parte da carteira dos fundos, formada por títulos públicos, ficou em 14,25 por cento ao ano de julho de 2015 até outubro passado. Desde então, o Banco Central fez três cortes, para os atuais 13 por cento ao ano. A expectativa do mercado é que a taxa poderá chegar ao redor de 10 por cento até dezembro.

Ao mesmo tempo, o executivo avalia que o Ibovespa pode não repetir neste ano a alta de 38,9 por cento registrada no ano passado. Ainda assim, disse Martins, a tendência é que os gestores das fundações ampliem a exposição em ações, em crédito privado, como debêntures, papéis que oferecem maior liquidez.

Já os fundos de investimentos em participações (FIP), muito usados para investimentos em projetos de infraestrutura, não serão uma alternativa viável para os fundos de pensão, mesmo com o governo federal sinalizando novas rodadas de concessões de aeroportos, rodovias, blocos de exploração de petróleo, etc. (Por Aluísio Alves, Reuters).