17/11/2016
Moedas
Dólar Comercial: 3,4173 (compra) 3,4189 (venda) -0,08% (variação)
Dólar Turismo: 3,2500 (compra) 3,5900 (venda) 0,0% (variação)
Euro Comercial: 3,6473(compra) 3,6525 (venda) -0,12% (variação)
Libra: 4,2598 (compra) 4,2660 (venda) +0,17% (variação)
Guarani: 1.620 (compra) 1.700 (venda)
Bolsa
Índice Bovespa fechou em -1,63% (59.770,47) nesta quinta-feira.
Commodities
Cotação do dia 16/11/16
Soja: 69,00(BA) 72,37(GO) 74,05(MG) 69,88(MS) 66,99(MT) 67,11(PR) 68,26(RS) 69,73(SC) 71,06(SP)
Milho: 45,42(BA) 37,57(GO) 41,04(MG) 28,44(MS) 27,60(MT) 30,69(PR) 39,44(RS) 37,88(SC) 33,94(SP)
Algodão: 85,40(BA) 62,14(GO) 83,67(MG) 68,00(MS) 79,41(MT)
Arroz: 50,00(BA) 68,00(MT) 70,04(PR) 48,93(RS) 62,15(SP)
Feijão: 215,83(BA) 227,70(PR) 211,30(RS) 202,20(SC) 189,29(SP)
Bovinos: 152,34(BA) 141,20(GO) 145,90(MG) 140,00(MS) 128,68(MT) 150,78(PR) 4,84(RS) 157,61(SC) 150,46(SP)
Aves: 3,30(MG) 2,92(PR) 2,42(SC) 3,10(SP)
Petróleo (Brent): US$ 43,730 (-1,13%)
Ouro: US$ 1216,990 a onça-troy (+0,01%)
Prata: US$ 16,700 (-0,12%)
Platina: US$ 936,500 (+0,005%)
Paládio: US$ 728,900 (-0,15%)
Índices
Salário Mínimo: R$ 880,00 (2016)
Global 40: +112,32
TR: +0,20%
CDI: +13,88%
SELIC: +14,00% (20/10)
IPCA: +0,26% (Out/16).
IPC-Fipe: +0,27 (Out/16)
IGP-M: +0,16 (Out/16)
INPC: +0,17 (Out/16)
UAM-MS (Unidade de Atualização Monetária de MS)
– Outubro/2016: R$ R$ R$ 3,5350
– Setembro/2016: R$ R$ 3,5199
– Agosto/2016: R$ 3,5337
– Julho/2016: R$ 3,4770
– Junho/2016: 3,4381
– Maio/2016: R$ 3,4258
– Abr/2016: R$ 3,4111
– Mar/2016: R$ 3,3844
– Fev/2016: R$ 3,3334
– Jan/2016: R$ 3,3188
UFERMS
– Dez/2016: R$ 24,39
– Out/2016: R$ 24,28
– Ago/2016: R$ 23,99
– Jun/2016: R$ 23,63
– Abr/2016: R$ 23,35
– Fev/2016: R$ 22,90
ESTATÍSTICAS DA ECONOMIA AGRÍCOLA ANO BASE 2015
http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/Pasta%20de%20Dezembro%20-%202015.pdf
BALANÇA COMERCIAL DE MS
– Carta de Conjuntura Junho de 2016 – http://www.semade.ms.gov.br/wp-content/uploads/sites/20/2016/06/Setor-Externo-Junho-2016.pdf
Dólar tem leve baixa ante real, longe da mínima,
com apostas de juros altos nos EUA
O dólar fechou com ligeira baixa nesta quinta-feira, longe das mínimas do dia com mais apostas de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, elevará em breve os juros do país, o que tende a atrair recursos aplicados em outros mercados, como o brasileiro.
O cenário externo acabou amortecendo parte da atuação do Banco Central brasileiro, que continuou atuando no mercado de câmbio após as fortes e recentes altas do dólar.
O dólar recuou 0,08 por cento, a 3,4189 reais na venda, segunda queda seguida, acumulando perdas de 0,64 por cento. O dólar futuro registrava leve alta de cerca de 0,05 por cento no final desta tarde.
Na mínima do dia, o dólar chegou a 3,3876 reais e, na máxima, a 3,4290 reais.
A eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos não alterou em nada os planos do Federal Reserve, banco central norte-americano, de aumentar a taxa de juros “relativamente em breve”, disse nesta sessão a chair do Fed, Janet Yellen, em depoimento no Congresso que incluiu a promessa de cumprir o seu mandato.
Foi a primeira manifestação pública de Yellen após a vitória de Trump, acrescentando que o Fed mudaria sua perspectiva se necessário, conforme a nova administração lançasse planos para, talvez, cortar impostos em centenas de bilhões de dólares e fazer gastos governamentais adicionais. Ela também sugeriu que o novo governo tenha em mente que os EUA estão perto do pleno emprego e a inflação pode estar aumentando.
Além disso, importantes indicadores econômicos nos Estados Unidos foram divulgados mais cedo, reforçando ainda mais a visão de uma política monetária mais apertada. O Fed se reúne novamente em dezembro, com as apostas majoritárias do mercado de que elevará os juros.
Pela manhã, o dólar chegou a marcar 1 por cento de queda frente ao real influenciado pelos leilões de swap tradicional, equivalente à venda futura de dólares, pelo BC. (Reuters).
Petrobras vende Liquigás
para Ultragaz por R$2,8 bi
A Petrobras informou que seu Conselho de Administração aprovou nesta quinta-feira a venda da Liquigás para a Ultragaz, subsidiária da Ultrapar, em negócio de 2,8 bilhões de reais que depende de aval de autoridades antitrustre por elevar fortemente a concentração no mercado de gás de cozinha do país.
A aprovação da venda da Liquigás, que confirma relatos desta quinta-feira de fontes com conhecimento da transação, integra o programa de desinvestimentos da Petrobras, que prevê arrecadar 15,1 bilhões de dólares em 2015 e 2016, como forma de a estatal reduzir seu enorme endividamento.
Com a venda da Liquigás, a Petrobras atingiu desde o início de 2015 um total de 11 bilhões de dólares em desinvestimentos, mas o montante da transação com a Ultrapar só deve entrar no caixa da estatal no fim de 2017, uma vez que o negócio terá que passar por avaliação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), disse a gerente-executiva de aquisições e desinvestimento da Petrobras, Anelise Quintão Lara.
“Vai ter um período de transição entre a assinatura de contrato e o closing de alguns meses, porque vai passar pelo Cade e imaginamos que o closing vai acontecer no fim de 2017”, afirmou a jornalistas, ressaltando que a empresa está confiante de realizar negócios até o fim do ano que atinjam a meta.
Ela disse que a venda da Liquigás ficou dentro da faixa de valor estimada pela Petrobras. A gerente afirmou ainda que eventuais operações decorrentes de concentrações de mercado serão de responsabilidade do grupo comprador da Liquigás.
A empresa, subsidiária integral da Petrobras, atua no engarrafamento, distribuição e venda de gás liquefeito de petróleo (GLP). A empresa opera em quase todos os Estados do país e conta com 23 centros operativos, 19 depósitos e uma rede de cerca de 4.800 revendedores autorizados, segundo a Petrobras.
Já a Ultragaz, primeira distribuidora de GLP do Brasil, fundada em 1937, atende aproximadamente 11 milhões de domicílios no segmento envasado e 50 mil clientes no segmento granel.
Em meio a preocupações sobre aumento da concentração de mercado, a Ultrapar afirmou que os consumidores serão beneficiados pelo negócio. (Reuters).
Ritmo de contração ganha força e economia
do Brasil recua 0,78% no 3º tri, aponta BC
A atividade econômica brasileira fechou o terceiro trimestre com contração, acelerando as perdas sobre os três meses anteriores segundo dados do Banco Central divulgados nesta quinta-feira, num reflexo claro da dificuldade que a economia tem mostrado para sair da recessão.
Os dados dessazonalizados do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), mostraram que a economia do país contraiu 0,78 por cento nos três meses até setembro na comparação com o período anterior. A queda no segundo trimestre ante o primeiro foi de 0,42 por cento.
O resultado negativo se deu apesar da alta de 0,15 do indicador em setembro na comparação com o mês anterior, melhor leitura desde junho, contra expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 0,20 por cento.
Isso porque em julho e agosto o IBC-Br apresentou quedas respectivamente de 0,18 e de 1 por cento na base mensal. Neste ano, números positivos foram registrados apenas em abril, maio e setembro.
“Algum sinal mais evidente de reversão da atual recessão… só deve vir no começo do próximo ano. Crescimento, talvez só no final de 2017”, avaliou em nota o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco Gonçalves, que projeta queda de 3,3 por cento do PIB este ano e estabilidade em 2017.
Em relação a setembro do ano passado, o IBC-Br recuou 3,44 por cento. No acumulado em 12 meses, a queda atingiu 5,42 por cento, sempre em números dessazonalizados.
O que evitou a queda do indicador em setembro foi a leve alta de 0,5 por cento da produção industrial após duas quedas mensais seguidas, mas num resultado ainda insuficiente para abrir caminho para uma recuperação sustentada.
Por outro lado, o ritmo de queda das vendas no varejo brasileiro acelerou em setembro para 1 por cento, e o setor registrou o pior resultado para o mês em 14 anos, enquanto o setor de serviços apresentou recuo de 0,3 por cento no volume de vendas no mesmo mês.
O IBC-Br incorpora projeções para a produção no setor de serviços, indústria e agropecuária, bem como o impacto dos impostos sobre os produtos. (Reuters).
Job reduz previsão de consumo
e exportação de etanol do país
Com uma safra de cana menor do que a esperada no centro-sul e usinas produzindo um volume recorde de açúcar, a Job Economia reduziu nesta quinta-feira suas estimativas de produção, consumo e exportação de etanol do Brasil.
Com os preços da gasolina mais competitivos que o etanol hidratado, motoristas em geral estão preferindo o combustível fóssil em detrimento do renovável. De outro lado, usinas estão produzindo o máximo que podem de açúcar, para tirar proveito dos bons preços no mercado global.
A produção de etanol do país foi projetada pela Job na temporada 2016/17 em 27,85 bilhões de litros, ante 29,15 bilhões de litros na projeção de setembro, com o centro-sul do país respondendo pela grande parte do volume. Na temporada passada, a produção no Brasil atingiu 30,23 bilhões de litros.
Já a projeção de consumo nacional de etanol (anidro e hidratado) na temporada 2016/17 foi reduzida para 26,6 bilhões de litros, ante 28 bilhões de litros previamente, por “restrição da oferta”, disse a consultoria em nota. Na safra anterior, o consumo atingiu 28,15 bilhões de litros.
Dessa forma, a Job revisou para baixo as exportações brasileiras de etanol (para 1,6 bilhão de litros, versus 2,1 bilhões de litros anteriormente) e elevou ligeiramente a projeção de importações do biocombustível (para 1,2 bilhão, versus 1,1 bilhão de litros).
Na temporada passada, o Brasil exportou 2,16 bilhões de litros e importou 500 milhões de litros.
As mudanças nas projeções ocorrem em meio a uma redução na estimativa de moagem de cana-de-açúcar do centro-sul do Brasil, região que responde por cerca de 90 por cento da produção nacional, para 618,4 milhões de toneladas, ante 632 milhões de toneladas na previsão anterior.
Segundo a consultoria, a redução ocorre por “razões estatísticas”, uma vez que cerca de 14 milhões de toneladas de cana da safra 2016/17 foi moída na segunda quinzena de março de 2016 e contabilizada na safra 2015/16.
Além disso, citou a Job, a renovação dos canaviais e tratos culturais ainda estão deficientes e pragas e doenças afetaram as produtividades.