08/02/2017
Moedas
Dólar Comercial: 3,1189 (compra) 3,1197 (venda) +0,08% (variação)
Dólar Turismo:2,9600 (compra) 3,2700 (venda) -0,3% (variação)
Euro Comercial: 3,3320 (compra) 3,3339(venda) -0,16(variação)
Libra: 3,9025 (compra) 3,9050 (venda) -0,06% (variação)
Guarani: 1.770 (compra) 1.820 (venda)
(Fonte: Uol e Cambios Chaco – fechado às 17h48)
Bolsa
Índice Bovespa fechou em +0,55% (64.554,73) nesta quarta-feira.
(Fonte: Uol)
Commodities
Soja: 68,50(BA) 64,40 (GO) 64,80(MG) 61,44(MS) 58,30(MT) 65,17(PR) 65,08(RS) 69,00 (SC) 69,38 (SP)
Milho: 44,33(BA) 30,50(GO) 34,70 (MG) 25,39 (MS) 23,40 (MT) 26,55 (PR) 27,53 (RS) 31,11(SC) 32,76 (SP)
Algodão: 99,40(BA) 63,99 (GO) 91,34 (MG) 70,00(MS) 87,51(MT)
Arroz: 50,00(BA) 68,00(MT) 59,50(PR) 48,99(RS) 58,26(SP)
Feijão: 179,00(BA) 129,59(PR) 195,56(RS) 162,00(SC) 127,01(SP)
Bovinos: 146,38 (BA) 134,94 (GO) 136,39(MG) 134,13(MS) 124,46(MT) 148,26(PR) 4,94(RS) 154,93(SC) 147,83(SP)
Aves: 2,75 (MG) 2,65(PR) 2,42(SC) 2,55 (SP)
(Fonte: Agrolink – fechado às 17h16)
Petróleo (Brent): US$ 53.970 (+0,88%)
Ouro: US$ 1237,690 a onça-troy (-0,06%)
Prata: US$ 17,716 (-0,02%)
Platina: US$ 1019,650 (+0,11%)
Paládio: US$ 770,250 (+0,25%)
(Fonte Uol – fechado às 17h06)
Índices
Salário Mínimo: R$ 937,00 (2017)
Global 40: +112,32
TR: +0,17%
CDI: +12,88%
SELIC: +13,00% (2/12)
IPCA: +0,30% (Dez/16).
IPC-Fipe: +0,72 (Dez/16)
IGP-M: +0,54 (Dez/16)
INPC: +0,14 (Dez/16)
(Fonte Uol)
UAM-MS (Unidade de Atualização Monetária de MS)
2017
– Jan/2017: R$ 3,5719
2016
– Dezembro/2016: R$ 3,5407
– Novembro/2016: R$ R$ R$ 3,5361
– Outubro/2016: R$ R$ R$ 3,5350
– Setembro/2016: R$ R$ 3,5199
– Agosto/2016: R$ 3,5337
– Julho/2016: R$ 3,4770
– Junho/2016: 3,4381
– Maio/2016: R$ 3,4258
– Abr/2016: R$ 3,4111
– Mar/2016: R$ 3,3844
– Fev/2016: R$ 3,3334
– Jan/2016: R$ 3,3188
(Fonte Sefaz/MS)
UFERMS
2017
– Jan/Fev-2017: R$ 24,43
2016
– Dez/2016: R$ 24,39
– Out/2016: R$ 24,28
– Ago/2016: R$ 23,99
– Jun/2016: R$ 23,63
– Abr/2016: R$ 23,35
– Fev/2016: R$ 22,90
(Fonte Sefaz/MS)
ESTATÍSTICAS DA ECONOMIA AGRÍCOLA ANO BASE 2015
http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/Pasta%20de%20Dezembro%20-%202015.pdf
BALANÇA COMERCIAL DE MS
– Carta de Conjuntura Junho de 2016 – http://www.semade.ms.gov.br/wp-content/uploads/sites/20/2016/06/Setor-Externo-Junho-2016.pdf
Este conteúdo foi produzido pelo Sistema Jornal do Commercio de Comunicação. Para compartilhar, use o link http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/economia/nacional/noticia/2017/02/08/microempresas-fazem-21_porcento-das-demissoes-269855.php
Despesas com educação sobem 8,76% em 12 meses
Pesquisa divulgada hoje ontem pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) mostra que as despesas com educação subiram 8,76% no período de 12 meses compreendidos entre fevereiro de 2016 e janeiro deste ano, quase o dobro da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC/FGV), que acumula alta de 5,04% no período.
As altas mais significativas foram observadas nos itens creche (12,31%), pré-escola (11,13%) e ensino fundamental (10,95%), seguidas pelo ensino médio (10,92%), cursos preparatórios para vestibulares (9,55%), cursos de pós-graduação (9,53%) e ensino superior (9,20%).
Segundo o economista do Ibre responsável pela pesquisa, André Braz, apesar da redução do número de estudantes em escolas privadas por causa da crise – com desemprego e diminuição da capacidade de pagamento das famílias – as instituições têm custos fixos que acabam sendo rateados por aqueles que permanecem matriculados, por isso as mensalidades não caem com a redução da demanda.
Material escolar
De acordo com o levantamento da FGV, o material escolar subiu 9,31% em 12 meses, também muito acima da inflação, mas nesse caso, o consumidor tem poder de barganha, segundo Braz. “Tem vários lugares que vendem esse tipo de material. Então, a gente pode fazer uma boa pesquisa de preços e driblar os aumentos, fazendo essa despesa impactar menos no orçamento.” Os preços dos livros didáticos e não didáticos subiram 5,13% e 5,72%, respectivamente.
O único dos 17 itens analisados na pesquisa que registrou variação abaixo da inflação no período avaliado foi o de cursos alternativos e complementares à grade escolar, que teve reajuste de 2,83%. Segundo Braz, são cursos que têm um apelo menor “porque a família pode abrir mão, sem grandes prejuízos para a vida acadêmica do aluno”.
Governo estuda comprar energia elétrica direto de geradoras
O governo federal quer passar a comprar energia no mercado livre, ou seja, diretamente das geradoras. Segundo o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, o Executivo federal pode adotar o modelo como alternativa para economizar nos gastos com energia elétrica. Em 2016, as despesas com água e eletricidade cresceram 5,6% na comparação com 2015, descontada a inflação do período.
Segundo Oliveira, a alta se deve a reajustes nas tarifas de energia elétrica no ano passado. Com a adoção do novo modelo, a expectativa do Ministério do Planejamento é reduzir em 20% a despesa com o item em relação ao patamar atual de gastos. Em números absolutos, a economia poderá chegar a cerca de R$ 400 milhões anuais, segundo estimativas da pasta.
“Hoje, o governo adquire [energia] como consumidor individual. Pelo seu porte e volume, passará a adquirir através do mercado livre”, disse Oliveira durante durante a divulgação do Boletim de Custeio Administrativo de 2016. O ministro destacou que as empresas locais de energia – como a Companhia Energética de Brasília (CEB) – continuarão recebendo pelos serviços de distribuição.
O secretário de Gestão do Planejamento, Gleisson Rubin, explicou que a alteração do modelo levará algum tempo e ainda demanda estudos. “É preciso fazer o cadastramento do governo na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, realizar estudos. Isso deve tomar todo o primeiro semestre. No segundo semestre devemos começar a implantar e, em 2018, estender para órgãos da administração indireta e outras unidades da Federação.” Segundo ele, após os estudos, o governo poderá optar pela manutenção do atual modelo.
Recuperação da economia brasileira será longa e lenta, aponta ‘FT’
A recuperação econômica brasileira será longa e lenta, de acordo com uma reportagem publicada nesta quarta-feira, 8, no site do jornal britânico de economia Financial Times. “Os brasileiros estão chegando à conclusão de que a recuperação da profunda recessão do país nos últimos dois anos será muito mais lenta do que o esperado”, trouxe a publicação.
O FT cita dados da Euromonitor (uma empresa de pesquisa de mercado com sede no Reino Unido), que mostram que a despesa média por domicílio caiu 9% entre 2014 e 2016, ao mesmo tempo em que a criação de emprego se tornou negativa e terminou o boom do consumo alimentado pelo crédito. “O rastreamento de volta será longo e lento”, resumiu.
A Euromonitor prevê que as despesas das famílias ultrapassem seu nível de 2014 somente em 2025, em termos ajustados pela inflação. O gasto médio por domicílio foi de cerca de R$ 68 mil em 2014 e caiu para R$ 61,8 mil no ano passado. Este ano, cairá para cerca de R$ 61,4 mil antes de começar a subir novamente, de acordo com a empresa. “Estamos em um período de estabilização (e não de recuperação)”, observou a gerente de renda e despesa da Euromonitor, An Hodgson, ao FT.
Uma razão apontada para a recuperação lenta é que ela não será alimentada por dívida. “Houve muita conversa sobre a expansão da classe média, sobre pessoas que deixam a pobreza por meio de gastos com crédito”, lembrou An. “Mas a renda familiar está caindo e as condições de crédito estão se apertando.” Os dados da Euromonitor mostram agora “uma mudança de confiança no modelo de crescimento liderado pelo consumo”.
A especialista salientou que, desde a crise financeira internacional de 2008/2009, a economia brasileira tem sido muito mais dependente do consumo doméstico do que muitas outras economias emergentes. A despesa do consumidor como fatia do Produto Interno Bruto (PIB) atingiu o pico de 61,8% no ano passado. A Euromonitor espera que caia mais de um ponto porcentual este ano e continue a cair no futuro previsível.
O site do FT ressalta que muitas famílias enfrentam um longo período de aperto financeiro e apresenta dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC), mostrando que o volume de dívidas vencidas em janeiro já diminuiu em relação ao pico de setembro do ano passado, mas que continua em níveis historicamente elevados. A proporção de famílias que dizem não ter condições de pagar suas dívidas também permanece elevada (9,3%), segundo a CNC.
A causa dessa angústia é clara, de acordo com a reportagem: “Depois de anos de criação de empregos, o Brasil vem perdendo vagas no setor formal a um ritmo alarmante”. Em 2016, mais de 1,1 milhão de empregos foram fechados. “Embora a taxa de destruição dos empregos tenha diminuído ao longo do ano passado, a ameaça de desemprego será uma ruptura nas despesas por um longo tempo para vir.”
Para o Financial Times, não foi o consumo doméstico que levou o Brasil à recessão e tampouco o fará sair de lá. O site cita dados negativos da produção industrial, mas traz análises de que os investimentos não podem ser adiados “para sempre”.