Dólar fecha em alta de 1%, de olho em juros no Brasil e Europa

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21/07/2016

 

Moedas

Dólar Comercial: 3,2810 (compra) 3,2816 (venda) +1,02% (variação)

Dólar Turismo: 3,1400 (compra) 3,4100 (venda) +0,59% (variação)

Euro Comercial: 3,6075(compra) 3,6121 (venda) +0,71% (variação)

Libra: 4,3317 (compra) 4,3363 (venda) +0,69% (variação)

Guarani: 1.20 (compra) 1.660 (venda)

 

Bolsa

Índice Bovespa fechou em +0,11% (56.641,49) nesta quinta-feira.

 

Commodities

Soja: 72,75(BA) 72,21(GO) 78,59(MG) 74,75(MS) 73,88(MT) 76,94(PR) 73,59(RS)  79,00(SC) 78,88(SP)

Milho: 58,83(BA) 40,78(GO) 42,73(MG) 35,56(MS) 29,83(MT) 34,04(PR) 42,96(RS) 41,38(SC) 39,96(SP)

Algodão: 85,66(BA) 62,66(GO) 85,57(MG) 68,00(MS) 81,07(MT)

Arroz: 50,00(BA) 41,00(MT) 64,45(PR) 49,55(RS) 57,32(SP)

Feijão: 410,83(BA) 214,51(PR) 194,77(RS) 202,78(SC) 451,86(SP)

 

Bovinos: 147,50(BA) 139,42(GO) 141,38(MG) 140,38(MS) 129,29(MT) 148,47(PR) 5,48(RS) 152,61(SC) 154,69(SP)

Aves: 2,95(MG) 2,96(PR) 2,44(SC) 2,95(SP)

 

Petróleo (Brent): US$ 45,110 (+0,09%)

Ouro: US$ 1332,330 a onça-troy (-0,03%)

Prata: US$ 19,850 (+0,08%)

Platina: US$ 1107,000 (+0,18%)

Paládio: US$ 688,520 (-0,04%)

 

Índices

Salário Mínimo: R$ 880,00 (2016)

Global 40: +112,32

TR: +0,25%

CDI: +14,13%

SELIC: +14,25% (20/07)

IPCA: +0,35% (junho/16).

 

UAM-MS (Unidade de Atualização Monetária de MS)

– Agosto/2016: R$ 3,5337

– Julho/2016: R$ 3,4770

– Junho/2016: 3,4381

– Maio/2016: R$ 3,4258

– Abr/2016: R$ 3,4111

– Mar/2016: R$ 3,3844

– Fev/2016: R$ 3,3334

– Jan/2016: R$ 3,3188

 

UFERMS

– Jun/2016: R$ 23,63

– Abr/2016: R$ 23,35

– Fev/2016: R$ 22,90

 

ESTATÍSTICAS DA ECONOMIA AGRÍCOLA ANO BASE 2015

http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/Pasta%20de%20Dezembro%20-%202015.pdf

 

BALANÇA COMERCIAL DE MS

– Carta de Conjuntura Junho de 2016 – http://www.semade.ms.gov.br/wp-content/uploads/sites/20/2016/06/Setor-Externo-Junho-2016.pdf

 

 

Governo vai usar reserva de R$38 bi para evitar contingenciamento neste ano, diz Padilha

O governo federal vai usar uma reserva de 38 bilhões de reais prevista no Orçamento de 2016 sem destinação específica para evitar corte nos gastos, afirmou nesta quinta-feira o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.

“Havia ficado uma reserva de 38 bilhões de reais no Orçamento, sem destinação, para cobrir emergências. Como a receita não correspondeu, temos que cobrir esse buraco”, afirmou o ministro em entrevista a agências internacionais.

No início do mês passado, o Ministério do Planejamento havia informado que o governo contava com 18,1 bilhões de reais para absorção de riscos fiscais, já contemplada na meta de déficit primário de 170,5 bilhões de reais para o governo central em 2016.

Nesta sexta-feira, o governo vai divulgar seu relatório bimestral de receitas e despesas.

De acordo com Padilha, o contingenciamento “não passa pela cabeça” do presidente interino Michel Temer neste momento porque novo corte paralisaria as operações do governo. Mas a receita não deve voltar a crescer este ano, mesmo com a melhora do cenário econômico.

“Receita demora mais para responder. Vamos ter efeito dessa retomada no ano que vem”, disse. (Por Lisandra Paraguassu, com reportagem adicional de Marcela Ayres/Reuter).

 

FMI recomenda que Brasil aumente impostos para complementar ajuste fiscal

 

O Brasil deverá aumentar impostos para complementar o ajuste fiscal, recomendou o Fundo Monetário Internacional (FMI). Em documento divulgado hoje (21), o FMI informou que o pequeno espaço para o Banco Central reduzir os juros aumenta a necessidade de o país buscar o equilíbrio nas contas públicas, tanto por meio de corte de gastos quanto por meio de elevações de tributos.

De acordo com o documento, a alta de impostos deverá complementar a proposta de limitar o crescimento dos gastos públicos, enviada ao Congresso Nacional no mês passado. O FMI também recomenda que o país continue com reformas estruturais que permitam ao governo reduzir despesas obrigatórias, como as da Previdência Social.

“No Brasil, o espaço para políticas de estímulo monetário é limitado por pressões inflacionárias subjacentes, e a consolidação fiscal deve continuar para reduzir os grandes déficits [nas contas públicas]. O novo governo deve complementar o limite proposto para os gastos federais correntes com medidas tributárias [termo usado pelo FMI para se referir a altas de tributos] e enfrentar a rigidez de gastos e mandatos insustentáveis, inclusive no sistema de previdência”, destacou o FMI.

Chamado de Nota de Vigilância do FMI para o G-20 (grupo que reúne as 20 maiores economias do planeta), o documento traz recomendações para a reunião de ministros das Finanças do grupo. O encontro começa no sábado (23) na China e terá o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, como representante brasileiro.

Além do aumento de impostos e da contenção dos gastos públicos, o documento sugere que o Brasil prossiga com reformas estruturais que aumentem a produtividade e a competitividade. Para o FMI, o país também precisa dar continuidade à implementação do programa de concessões de infraestrutura, considerado pelo órgão como essencial para eliminar gargalos logísticos e impulsionar o crescimento do país.

Segundo o documento, as condições no Brasil e na Rússia começam a melhorar, e os dois países podem retomar o crescimento econômico em 2017. De acordo com o FMI, a alta recente no preço das commodities – bens primários com cotações internacionais – alivia as pressões sobre os países emergentes, mas os preços continuam baixos em relação aos anos anteriores, e empresas no Brasil, na Índia e na Turquia estão endividadas em moeda local e estrangeira, o que pode acarretar dificuldades caso as condições da economia internacional se agravem e o fluxo de capitais se reduza.

Ao anunciar, no início do mês, a meta fiscal de déficit de R$ 139 bilhões, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que o número leva em conta a obtenção de R$ 55,4 bilhões em receitas extras no próximo ano. Segundo Meirelles, o governo pretende recorrer a todas as fontes de recursos disponíveis, como venda de ações de estatais em bolsas de valoress, venda de ativos do governo, concessões de infraestrutura e outorga de campos de petróleo. A elevação de tributos viria apenas em último caso. (Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil).

 

Lei que reduz para 6% alíquota de imposto sobre remessas ao exterior é publicada

 

O Diário Oficial da União publicou na edição de hoje (21) a lei que reduz a alíquota do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) incidente sobre a remessa de valores destinados à cobertura de gastos pessoais, no exterior, de pessoas físicas residentes no país, em viagens de turismo, negócios, serviços, treinamento ou missões oficiais.

A lei com a redução da alíquota de 25% para 6% é resultado de uma medida provisória editada em março pelo governo. O presidente interino Michel Temer sancionou a lei com vetos que poderiam levar a mais redução de arrecadação do imposto.

Um dos dispositivos vetados previa alíquota menor para rendimentos de aposentadorias e pensões da Previdência Social no Brasil recebido por pessoas residentes no exterior. O dispositivo incluído durante a tramitação no Congresso Nacional determinava que incidiriam as mesmas alíquotas aplicadas a benefícios pagos no Brasil.

Na explicação para o veto, o presidente interino diz que a medida levaria à renúncia de receita tribuária e a ações na Justiça por afronta ao princípio da isonomia, por parte dos contribuintes beneficiários de previdência privada.

De acordo com a lei, os rendimentos do trabalho, de aposentadoria, de pensão e os da prestação de serviços remetidos a residentes no exterior terão incidência de imposto de renda de 25%.

Outro veto foi para a isenção do imposto sobre gastos relacionados com promoção de eventos de divulgação do Brasil no exterior. O governo disse que a medida compromete o esforço fiscal, “contribuindo para o baixo dinamismo da arrecadação tributária”. Além disso, a promoção do Brasil no exterior já é prevista na norma, e a mudança no texto, com a expressão veiculação de publicidades “poderia permitir a interpretação de que se trata de isenção a quaisquer valores para publicidade, ainda que não relacionada à promoção do Brasil no exterior”.

Segundo o Ministério do Turismo, serão beneficiadas com a nova lei pessoas em viagem de turismo, negócio, treinamento ou missões oficiais. As remessas se limitam a R$ 20 mil por mês e terão de ser realizada pelas agências e operadoras de viagem por meio de instituições financeiras sediadas no Brasil.

Somente as agências e operadoras de turismo cadastradas no Ministério do Turismo serão beneficiadas com a nova alíquota reduzida.

De acordo com a lei, estão isentas da nova tributação as remessas para o exterior destinadas ao pagamento para fins educacionais, científicos ou culturais, inclusive de taxas escolares, inscrições em congressos, conclaves, seminários e taxas para exames de proficiência. As remessas feitas por pessoas físicas residentes no país para cobertura de despesas médico-hospitalares com tratamento de saúde no exterior também estão isentas. (Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil).

 

Sondagem da CNI indica que construção civil mantém queda, mas em ritmo menor

 

A indústria da construção civil continua a apresentar queda em seu nível de atividade. Entretanto, a sondagem feita no mês passado e divulgada hoje (21) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que a desaceleração do setor perdeu fôlego em junho, confirmando tendência de recuperação observada desde o início do ano.

O índice de evolução do nível de atividade da construção civil foi de 41,2 em junho, ante os 40,1 observados em maio. Quanto mais esse número se aproxima  de 50, menor é a redução da atividade no setor. Em dezembro de 2015, esse índice se encontrava 33,3, o menor nível da série histórica iniciada em 2009.

A recuperação foi mais intensa nas empresas de portes pequeno (de 39,2 para 43,8 pontos) e médio (de 39,2 para 41,3 pontos).

Segundo a pesquisa, o nível de atividade da construção civil registrado em junho continua bem abaixo do usual para o mês. A utilização da capacidade de operação do setor, por exemplo, ficou em 56%, quatro pontos percentuais abaixo do auferido em junho de 2015 e oito pontos percentuais abaixo da média histórica para o mês.

Como o índice da CNI continua a retratar uma queda na atividade dos canteiros de obras, mesmo que em um ritmo menos agressivo, a construção civil segue demitindo mais que contratando. A evolução do número de empregados ficou em 38,1 pontos, ainda indicando demissões por estar abaixo dos 50 pontos, mas com ritmo estável em relação ao mês anterior.

Os principais problemas relatados pelos empresários da construção civil foram a demanda insuficiente, a elevada carga tributária e as altas taxas de juros da economia. (Felipe Pontes – Repórter da Agencia Brasil).

 

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