10/11/2016
Moedas
Dólar Comercial: 3,3584 (compra) 3,3614 (venda) +4,73% (variação)
Dólar Turismo: 3,2100 (compra) 3,5600 (venda) +5,01% (variação)
Euro Comercial: 3,6941(compra) 3,6992 (venda) +5,10% (variação)
Libra: 4,2571 (compra) 4,2630 (venda) +6,50% (variação)
Guarani: 1.630 (compra) 1.750 (venda)
Bolsa
Índice Bovespa fechou em -3,25% (61.200,96) nesta quinta-feira.
Commodities
Soja: 68,25(BA) 71,20(GO) 73,26(MG) 66,13(MS) 66,30(MT) 66,66(PR) 66,76(RS) 69,18(SC) 71,24(SP)
Milho: 46,00(BA) 37,97(GO) 41,42(MG) 29,22(MS) 26,86(MT) 31,18(PR) 39,75(RS) 38,22(SC) 35,00(SP)
Algodão: 85,40(BA) 62,14(GO) 83,67(MG) 68,00(MS) 78,53(MT)
Arroz: 50,00(BA) 68,00(MT) 69,67(PR) 48,96(RS) 61,19(SP)
Feijão: 215,83(BA) 227,75(PR) 211,30(RS) 202,20(SC) 221,45(SP)
Bovinos: 152,34(BA) 141,05(GO) 145,90(MG) 140,25(MS) 129,81(MT) 150,67(PR) 4,84(RS) 160,71(SC) 150,43(SP)
Aves: 3,30(MG) 2,92(PR) 2,42(SC) 3,10(SP)
Petróleo (Brent): US$ 42,930 (+0,00%)
Ouro: US$ 1260,680 a onça-troy (-0,12%)
Prata: US$ 18,550 (-0,05%)
Platina: US$ 976,150 (-0,09%)
Paládio: US$ 696,000 (-0,04%)
Índices
Salário Mínimo: R$ 880,00 (2016)
Global 40: +112,32
TR: +0,16%
CDI: +13,88%
SELIC: +14,00% (20/10)
IPCA: +0,26% (Out/16).
IPC-Fipe: +0,27 (Out/16)
IGP-M: +0,16 (Out/16)
INPC: +0,17 (Out/16)
UAM-MS (Unidade de Atualização Monetária de MS)
– Outubro/2016: R$ R$ R$ 3,5350
– Setembro/2016: R$ R$ 3,5199
– Agosto/2016: R$ 3,5337
– Julho/2016: R$ 3,4770
– Junho/2016: 3,4381
– Maio/2016: R$ 3,4258
– Abr/2016: R$ 3,4111
– Mar/2016: R$ 3,3844
– Fev/2016: R$ 3,3334
– Jan/2016: R$ 3,3188
UFERMS
– Dez/2016: R$ 24,39
– Out/2016: R$ 24,28
– Ago/2016: R$ 23,99
– Jun/2016: R$ 23,63
– Abr/2016: R$ 23,35
– Fev/2016: R$ 22,90
ESTATÍSTICAS DA ECONOMIA AGRÍCOLA ANO BASE 2015
http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/Pasta%20de%20Dezembro%20-%202015.pdf
BALANÇA COMERCIAL DE MS
– Carta de Conjuntura Junho de 2016 – http://www.semade.ms.gov.br/wp-content/uploads/sites/20/2016/06/Setor-Externo-Junho-2016.pdf
Petrobras perde R$16,5 bi no 3º tri por baixas
contábeis, mas tem melhora operacional
A Petrobras teve prejuízo líquido de 16,5 bilhões de reais no terceiro trimestre, diante de baixas contábeis bilionárias, mas a empresa mostrou forte melhora no desempenho operacional, em meio a uma recessão no mercado brasileiro.
A companhia apresentou resultado líquido ainda pior que o verificado no mesmo período do ano passado, que registrou prejuízo de 3,759 bilhões de reais, com impairment de ativos e de investimentos em coligadas no valor de 15,709 bilhões de reais.
Segundo a Petrobras, o impairment foi decorrente da apreciação do real e aumento da taxa de desconto e da revisão de um conjunto de premissas, tais como preço de Brent e taxa de câmbio de longo prazo, e da carteira de investimentos contemplados no Plano de Negócios e Gestão 2017-2021.
O diretor financeiro da Petrobras, Ivan Monteiro, explicou que normalmente a empresa realiza testes de imparidade no quarto trimestre, mas neste ano realizou no terceiro por conta do novo plano de negócios, que postergou em setembro uma série de projetos devido a um drástico corte de 25 por cento nos investimentos ante programa anterior.
“O resultado da imparidade teve impacto importante no lucro da companhia, essa é a mensagem, esse foi um evento não recorrente, e não esperamos novos testes de imparidade nessa magnitude”, disse Monteiro a jornalistas.
Para o executivo, todos os indicadores da companhia melhoraram, e, se não fosse o impairment, a empresa teria tido lucro de 600 milhões de reais.
Ele afirmou ainda que variáveis importantes, como o preço do petróleo Brent, câmbio e maior taxa de desconto (maior custo do capital diante da perda de grau de investimento do país) respondem a movimentos de mercado por serem exógenas, e “a empresa não tem controle sobre elas”.
O prejuízo também foi influenciado por maior despesa com programa de demissão voluntária –já são quase 12 mil funcionários inscritos no plano– e pela provisão para gastos com acordos em ações judiciais nos EUA, decorrentes do escândalo de corrupção. (Por Roberto Samora e Rodrigo Viga Gaier, da Reuters).
Lojas Americanas tem prejuízo
líquido de R$70,6 mi no 3º tri
A varejista Lojas Americanas teve prejuízo líquido consolidado de 70,6 milhões de reais no terceiro trimestre, revertendo resultado positivo de 6,5 milhões reais no mesmo período de 2015.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado e ajustado cresceu 11,5 por cento na comparação anual, para 594,5 milhões de reais. A margem Ebitda subiu para 15 por cento ante 13,2 por cento um ano antes.
A receita bruta consolidada cresceu 1,5 por cento no trimestre, para 4,7 bilhões de reais, enquanto a receita líquida caiu 1,7 por cento, para 3,966 bilhões.
A receita bruta no conceito “mesmas lojas” cresceu 3,9 por cento em relação ao mesmo período do ano passado e a margem bruta avançou para 29,9 por cento ante 28,8 por cento no terceiro trimestre de 2015.
No fim de setembro, a dívida líquida em relação ao Ebitda ajustado estava em 2,4 vezes ante 2 vezes no mesmo período de 2015. As despesas com vendas, gerais e administrativas somaram 591,6 milhões de reais, ou equivalente a 14,9 por cento da receita líquida ante 15,6 por cento no terceiro trimestre do ano passado.
A Lojas Americanas afirmou que até o momento, no ano, inaugurou 30 lojas e que há mais 80 lojas contratadas ou em estágio avançado de negociação. (Por Paula Arend Laier, da Reuters).
Marfrig tem prejuízo de R$170 mi
no 3º tri, corta estimativas
A companhia de alimentos Marfrig teve prejuízo líquido de 170,4 milhões de reais no terceiro trimestre, revertendo resultado positivo obtido um ano antes de 185,9 milhões de reais.
A empresa divulgou mais cedo corte de projeções de desempenho neste ano que incluíram uma redução na expectativa de receita para 19 bilhões a 20 bilhões de reais ante faixa estimada em fevereiro de 22 bilhões a 24 bilhões de reais.
Em termos ajustados, que consideram apenas operações continuadas, o prejuízo de cerca de 170 milhões de reais do terceiro trimestre se compara ao resultado líquido negativo de 743 milhões sofrido no mesmo período de 2015. A empresa vendeu no ano passado a divisão Moy Park para a rival JBS.
O faturamento líquido do terceiro trimestre somou 4,45 bilhões de reais, uma queda de 13 por cento sobre igual período do ano passado e de cerca de 7 por cento no comparativo com os meses de abril a junho deste ano.
A Marfrig afirmou que adotou estratégia no trimestre de reter algumas categorias de produtos da divisão de carne bovina esperando um melhor preço médio. A tática “elevou o estoque de produtos acabados e, no caso das vendas para o mercado externo, a finalização de algumas das negociações mais ao final de setembro não permitiram que as vendas fossem contabilizadas dentro do período”.
O custo de produtos vendidos, caiu 12,6 por cento na comparação anual, a 3,96 bilhões de reais.
A Marfrig afirmou ainda que o volume de abate de bovinos permaneceu em linha com o terceiro trimestre de 2015, o que permitiu que a taxa de utilização de capacidade no Brasil ficasse acima de 80 por cento.
Para os próximos meses, a Marfrig afirmou no balanço que espera estabilidade no custo de gado, ainda que em patamar elevado e recuperação dos preços de exportação dado o limitado crescimento de oferta global.
No mercado mundial de frangos, a empresa afirmou que espera um crescimento mais moderado da oferta que “associado à crescente demanda deverá levar à melhoria da rentabilidade do setor”. (Da Reuters).
Ibovespa cai 2,66% com incertezas por Trump;
setor bancário é destaque negativo
A Bovespa fechou no vermelho nesta quinta-feira e com forte giro financeiro, pressionada novamente por incertezas relacionadas aos movimentos de Donald Trump quando assumir a Casa Branca, com investidores também atentos às notícias corporativas e políticas no Brasil.
O setor bancário ficou entre os destaques negativos, com as ações preferenciais do Bradesco caindo cerca de 8 por cento após resultado trimestral, enquanto papéis de fabricantes de celulose lideraram as altas diante da disparada do dólar ante o real.
Com base em dados preliminares, o Ibovespa fechou em queda de 2,66 por cento, a 61.578 pontos. O giro financeiro era de 15 bilhões de reais. (Por Flavia Bohone, da Reuters).
Dólar salta 4,7%, maior alta em 8 anos,
e vai acima de R$3,35 com BC, Trump e Temer
O dólar fechou com a maior alta em oito anos nesta quinta-feira ao disparar mais de 4,5 por cento, indo acima de 3,35 reais, com forte onda de aversão ao risco por conta da vitória de Donald Trump nos Estados Unidos e pela ausência do Banco Central brasileiro no mercado de câmbio.
Pesaram ainda sobre o câmbio fluxos de saída de dólares e preocupações sobre o futuro político do presidente Michel Temer.
O dólar avançou 4,73 por cento, a 3,3614 reais na venda, maior alta de fechamento desde 22 de outubro de 2008, quando subiu quase 6 por cento. O dólar futuro subia cerca de 4,6 por cento no final desta tarde.
Na máxima do dia, a moeda norte-americana marcou 3,3910 reais e, na mínima, 3,2095 reais.
Na véspera, o dólar havia subido quase 1,5 por cento sobre o real, já reagindo à eleição de Trump como presidente norte-americano. (Da Reuters).