28/11/2016
Moedas
Dólar Comercial: 3,3840 (compra) 3,3846 (venda) -0,85% (variação)
Dólar Turismo: 3,2100 (compra) 3,5500 (venda) -1,39% (variação)
Euro Comercial: 3,5847(compra) 3,5867 (venda) -0,94% (variação)
Libra: 4,1992 (compra) 4,2016 (venda) -1,41% (variação)
Guarani: 1.650 (compra) 1.700 (venda)
Bolsa
Índice Bovespa fechou em +2,11% (62.855,99) nesta segunda-feira.
Commodities
Soja: 72,00(BA) 71,64(GO) 72,93(MG) 68,94(MS) 67,07(MT) 68,92(PR) 70,31(RS) 71,45(SC) 73,24(SP)
Milho: 45,25(BA) 34,96(GO) 40,17(MG) 28,11(MS) 26,21(MT) 30,25(PR) 36,82(RS) 37,35(SC) 35,04(SP)
Algodão: 87,34(BA) 67,00(GO) 84,50(MG) 68,00(MS) 80,98(MT)
Arroz: 50,00(BA) 68,00(MT) 70,54(PR) 48,97(RS) 61,81(SP)
Feijão: 215,83(BA) 215,93(PR) 213,17(RS) 202,20(SC) 151,44(SP)
Bovinos: 157,59(BA) 141,51(GO) 146,49(MG) 139,75(MS) 127,60(MT) 150,47(PR) 4,87(RS) 157,61(SC) 150,18(SP)
Aves: 3,30(MG) 3,05(PR) 2,40(SC) 3,10(SP)
Petróleo (Brent): US$ 46,070 (+1,13%)
Ouro: US$ 1192,860 a onça-troy (+0,01%)
Prata: US$ 16,614 (+0,02%)
Platina: US$ 925,000 (-0,05%)
Paládio: US$ 759,750 (-0,16%)
Índices
Salário Mínimo: R$ 880,00 (2016)
Global 40: +112,32
TR: +0,17%
CDI: +13,88%
SELIC: +14,00% (20/10)
IPCA: +0,26% (Out/16).
IPC-Fipe: +0,27 (Out/16)
IGP-M: +0,16 (Out/16)
INPC: +0,17 (Out/16)
UAM-MS (Unidade de Atualização Monetária de MS)
– Dezembro/2016: R$ 3,5407
– Novembro/2016: R$ R$ R$ 3,5361
– Outubro/2016: R$ R$ R$ 3,5350
– Setembro/2016: R$ R$ 3,5199
– Agosto/2016: R$ 3,5337
– Julho/2016: R$ 3,4770
– Junho/2016: 3,4381
– Maio/2016: R$ 3,4258
– Abr/2016: R$ 3,4111
– Mar/2016: R$ 3,3844
– Fev/2016: R$ 3,3334
– Jan/2016: R$ 3,3188
UFERMS
– Dez/2016: R$ 24,39
– Out/2016: R$ 24,28
– Ago/2016: R$ 23,99
– Jun/2016: R$ 23,63
– Abr/2016: R$ 23,35
– Fev/2016: R$ 22,90
ESTATÍSTICAS DA ECONOMIA AGRÍCOLA ANO BASE 2015
http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/Pasta%20de%20Dezembro%20-%202015.pdf
BALANÇA COMERCIAL DE MS
– Carta de Conjuntura Junho de 2016 – http://www.semade.ms.gov.br/wp-content/uploads/sites/20/2016/06/Setor-Externo-Junho-2016.pdf
Bovespa sobe mais de 2%, com ganhos da Vale
e menor preocupação com cena político
O principal índice da Bovespa fechou em alta nesta segunda-feira, aproximando-se dos 63 mil pontos, impulsionado pelos ganhos nas ações da Vale e repercutindo a redução das preocupações com a cena político.
Com base em dados preliminares, o Ibovespa subiu 2,22 por cento, a 62.928 pontos, maior patamar de fechamento desde 9 de novembro (63.258 pontos). O giro financeiro era de 5,86 bilhões de reais. (Reuters).
Dólar cai 0,85% ante o real com
exterior e alívio na cena política
O dólar fechou a segunda-feira em queda acentuada ante o real, diante do alívio com a cena política brasileira depois da queda de mais um ministro do governo do presidente Michel Temer, e com o recuo da moeda norte-americana no exterior.
O dólar recuou 0,85 por cento, a 3,3846 reais na venda. O dólar futuro cedia cerca de 0,9 por cento no final da tarde.
Na mínima do dia, a moeda norte-americana marcou 3,3823 reais e, na máxima, 3,4147 reais.
“Acompanhamos o exterior e, com a sinalização positiva de Temer (presidente Michel Temer) ontem, somado ao fato de não termos nenhuma novidade política, o dólar teve espaço para cair ante o real hoje”, comentou o agente autônomo da assessoria de investimentos Criteria, Felipe Favero.
Ele se referia à entrevista do presidente Michel Temer que, junto com os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tentou aliviar os ânimos dos agentes econômicos ao afirmar que o governo fez um acordo com o Congresso para evitar a tramitação de uma proposta de anistia ao caixa 2 eleitoral, que estava sendo gestada na Câmara.
A ação do presidente aconteceu depois que o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero afirmou em depoimento à Polícia Federal que Temer o pressionou para encontrar uma “saída” para o caso de uma obra de interesse do agora ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima, que pediu demissão por conta da denúncia.
O temor dos mercados veio porque a avaliação era de que, com mais uma crise política, importantes medidas econômicas que precisam da aprovação do Congresso Nacional poderiam não sair do papel.
O mercado ainda não chegou a um denominador comum sobre a crise e, por isso, a cautela deve imperar no curto prazo. “O mercado monitora o assunto e seus efeitos nos ativos”, comentou um operador da mesa de câmbio de uma corretora nacional.
CEO da Petrobras reforça que ajuste
de preço depende de petróleo e câmbio
A decisão da Petrobras sobre o valor de seu combustível na refinaria, que agora é tomada formalmente por um comitê pelo menos uma vez por mês, leva em conta algumas variáveis, como preço do petróleo e câmbio, que não podem ser controladas pela estatal, disse nesta segunda-feira o presidente da petroleira, Pedro Parente, em apresentação durante evento do setor de açúcar e etanol.
“Estamos revendo a situação de mercado pelo menos uma vez por mês… o fato de que nas últimas duas vezes reduzimos o preço, isso não significa que isso será comportamento permanente, porque como eu disse não depende da empresa, mas do mercado internacional e da taxa de câmbio, que estão fora do alcance da empresa”, afirmou ele.
Nas decisões do Grupo Executivo de Mercado e Preços, a Petrobras pode manter, reduziu ou aumentar os preços dos combustíveis nas refinarias, segundo a nova política da empresa anunciada em outubro. (Reuters).
Rússia e Irã concordam em coordenar ações
nos mercados globais de petróleo e gás
O presidente russo, Vladimir Putin, e seu colega iraniano Hassan Rouhani concordaram em conversa por telefone nesta segunda-feira coordenar ações nos mercados globais de petróleo e gás, informou o Kremlin.
A coordenação também incluiu um diálogo entre a Rússia e países membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), disse o Kremlin, acrescentando que os dois líderes ressaltaram a importância das medidas tomadas por meio da Opep para reduzir a produção como um fator crucial para estabilizar o mercado mundial de petróleo. (Reuters).

Indústria de açúcar do Brasil não vê
fim próximo para escassez global
O Brasil não deve ajudar a diminuir o déficit global de açúcar no próximo ano, uma vez que a produção de cana-de-açúcar do maior exportador mundial do adoçante está prevista para, no melhor cenário, igualar-se aos números de produção desta temporada, disseram líderes do setor nesta segunda-feira.
O mundo está enfrentando seu segundo ano de déficit global de açúcar, mas a Organização Internacional de Açúcar (ISO, na sigla em inglês) disse na última semana que a escassez poderia estar perto do fim, à medida que outros países aumentam sua produção em resposta aos preços mais altos.
O Brasil, no entanto, não deve estar entre estes países.
“No geral, a tendência é de zero crescimento na produção de cana do Brasil”, disse o presidente do conselho da Copersucar, Luis Roberto Pogetti, durante conferência em São Paulo promovida pela União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica).
Os preços futuros de açúcar caíram desde outubro, mas ainda estão próximos de máximas de quatro anos devido aos apertados estoques do adoçante.
Um dos fatores que tem limitado a safra de cana do Brasil é a falta de investimento pelas usinas endividadas. Replantar de 15 a 20 por cento de suas safras de cana que estão envelhecendo é o maior investimento anual que as usinas enfrentam se querem manter a produtividade.
“Estamos mantendo nossos investimentos (capex), mas nós sabemos que algumas companhias estão tendo dificuldades em fazer investimentos nos campos”, disse Rui Chammas, presidente da Biosev, o braço de açúcar e etanol da Louis Dreyfus no Brasil. “Então eu acho que vamos continuar a ver déficit por algum tempo e um prêmio sobre os preços do açúcar.”
A maioria dos analistas projeta a safra de cana do Brasil em 2017/18 inalterada ou ligeiramente menor, em comparação com cerca de 600 milhões de toneladas para a região centro-sul neste ano. A falta de investimento no replantio dos campos de cana e o clima seco ao longo de 2016 deve limitar a quantidade de cana colhida por hectare no próximo ano.
Mas as usinas deverão focar na produção de açúcar, inclusive aumentando-a levemente em detrimento do etanol, que oferece menor retorno às usinas do que as vendas de açúcar. (Reuters).