Bovespa tem alta de 0,80% após quedas pelo efeito Trump

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email
Print

 

14/11/2016

 

Moedas

Dólar Comercial: 3,4402 (compra) 3,4408 (venda) +1,43% (variação)

Dólar Turismo: 3,2600 (compra) 3,6100 (venda) +1,40% (variação)

Euro Comercial: 3,6956(compra) 3,7003 (venda) +0,31% (variação)

Libra: 4,2865 (compra) 4,2918 (venda) -0,06% (variação)

Guarani: 1.610 (compra) 1.690 (venda) em 15/11/16

 

Bolsa

Índice Bovespa fechou em +0,80% (59.657,46) nesta segunda-feira.

 

Commodities

Soja: 69,00(BA) 72,37(GO) 74,05(MG) 69,88(MS) 66,85(MT) 67,07(PR) 68,03(RS)  69,73(SC) 71,89(SP)

Milho: 45,50(BA) 37,13(GO) 41,17(MG) 28,44(MS) 27,34(MT) 31,18(PR) 39,75(RS) 37,85(SC) 34,90(SP)

Algodão: 85,40(BA) 62,14(GO) 83,67(MG) 68,00(MS) 78,80(MT)

Arroz: 50,00(BA) 68,00(MT) 69,67(PR) 48,96(RS) 61,19(SP)

Feijão: 215,83(BA) 227,75(PR) 211,30(RS) 202,20(SC) 193,77(SP)

 

Bovinos: 152,34(BA) 141,05(GO) 145,90(MG) 140,00(MS) 128,68(MT) 150,67(PR) 4,84(RS) 157,61(SC) 150,46(SP)

Aves: 3,30(MG) 2,92(PR) 2,42(SC) 3,10(SP)

 

Em 15/11/16

Petróleo (Brent): US$ 43,310 (0,00%)

Ouro: US$ 1228,530 a onça-troy (-0,02%)

Prata: US$ 17,130 (+0,09%)

Platina: US$ 942,400 (0,00%)

Paládio: US$ 713,000 (+0,13%)

 

Índices

Salário Mínimo: R$ 880,00 (2016)

Global 40: +112,32

TR: +0,14%

CDI: +13,88%

SELIC: +14,00% (20/10)

IPCA: +0,26% (Out/16).

IPC-Fipe: +0,27 (Out/16)

IGP-M: +0,16 (Out/16)

INPC: +0,17 (Out/16)

 

UAM-MS (Unidade de Atualização Monetária de MS)

– Outubro/2016: R$ R$ R$ 3,5350

– Setembro/2016: R$ R$ 3,5199

– Agosto/2016: R$ 3,5337

– Julho/2016: R$ 3,4770

– Junho/2016: 3,4381

– Maio/2016: R$ 3,4258

– Abr/2016: R$ 3,4111

– Mar/2016: R$ 3,3844

– Fev/2016: R$ 3,3334

– Jan/2016: R$ 3,3188

 

UFERMS

– Dez/2016: R$ 24,39

– Out/2016: R$ 24,28

– Ago/2016: R$ 23,99

– Jun/2016: R$ 23,63

– Abr/2016: R$ 23,35

– Fev/2016: R$ 22,90

 

ESTATÍSTICAS DA ECONOMIA AGRÍCOLA ANO BASE 2015

http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/Pasta%20de%20Dezembro%20-%202015.pdf

 

BALANÇA COMERCIAL DE MS

 

– Carta de Conjuntura Junho de 2016 – http://www.semade.ms.gov.br/wp-content/uploads/sites/20/2016/06/Setor-Externo-Junho-2016.pdf

 

 

Dólar aproxima-se de R$ 3,45 e

fecha no maior valor desde junho

Em alta pela quarta sessão seguida, a moeda norte-americana aproximou-se de R$ 3,45 e atingiu o maior valor desde junho. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (14) vendido a R$ 3,441, com alta de R$ 0,048 (1,43%). A cotação fechou no nível mais alto desde 16 de junho (R$ 3,47).

O dólar operou em alta durante toda a sessão. Na máxima do dia, por volta das 14h, chegou a ser vendido a R$ 3,463, mas o ritmo de alta diminuiu nas horas finais de negociação. Apenas este mês, a divisa acumula alta de 7,9%, mas no ano a queda chega a 12,85%.

A alta poderia ser maior não fosse a atuação do Banco Central, que rolou (renovou) cerca de US$ 1 bilhão em contratos de swap cambial tradicional (que equivalem à venda de dólares no mercado futuro) e leiloou US$ 500 milhões em contratos novos. Na sexta-feira (11), a autoridade monetária voltou a vender dólares no mercado futuro.

O dólar sobe desde quarta-feira (9) após a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas. Há a possibilidade de que o Federal Reserve (Fed), Banco Central dos Estados Unidos, aumente os juros da maior economia do planeta mais que o previsto por causa da política de alta dos gastos públicos de Trump. Taxas mais altas nos Estados Unidos atraem capitais para títulos do Tesouro norte-americano, o que resulta em alta do dólar em todo o planeta e afeta países emergentes como o Brasil.

Na bolsa de valores, o dia foi de recuperação. Depois de três sessões seguidas de queda, o índice Ibovespa, da Bolsa de São Paulo, reverteu a tendência e fechou esta segunda-feira com alta de 0,8%. De quarta (9) a sexta-feira (11) da semana passada, o Ibovespa tinha acumulado queda de 7,75% após a vitória de Trump. (Wellton Máximo, da Agência Brasil).

 

Correios não recebem nenhuma

proposta para Banco Postal

Os Correios não receberam nenhuma proposta de instituição financeira para prestar os serviços de correspondente do Banco Postal. Segundo aviso da empresa publicado na internet, não foi recebida nenhuma proposta técnica dos bancos, até o final do prazo na última sexta-feira (11). A reunião de seleção pública, marcada para hoje (14), foi cancelada devido à falta de propostas.

O Banco Postal é um correspondente na prestação de serviços bancários básicos, resultado de parceria entre os Correios e uma instituição financeira.

No aviso, não há informação se haverá novo edital para seleção pública. O Banco do Brasil assumiu o Banco Postal em janeiro de 2012, no lugar do Bradesco. O contrato com o Banco do Brasil termina no dia 2 de dezembro deste ano.

No dia 6 de outubro, o Banco do Brasil e os Correios encerraram negociações para ampliar os serviços do Banco Postal. E os Correios anunciaram um processo de seleção pública para escolher uma instituição financeira para prestação de serviços de correspondente bancário.

Em nota, os Correios informaram que permanece em negociação a assinatura de contrato temporário com o atual parceiro, o Banco do Brasil, para manutenção do serviço após o término do contrato atual. “O contrato temporário terá a vigência de até seis meses, prorrogáveis pelo mesmo período, e garantirá a normalidade dos serviços do Banco Postal enquanto os Correios avaliam o projeto de prestação de serviços bancários em sua rede de atendimento”, disse a nota dos Correios. (Kelly Oliveira, da Agência Brasil).

 

 

Lucro da Caixa cai para

R$ 998,1 milhões no terceiro trimestre

A Caixa Econômica Federal registrou lucro líquido de R$ 998,118 milhões no terceiro trimestre deste ano, queda de 67,1% em relação a igual período do ano passado (R$ 3,037 bilhões).

O índice de inadimplência encerrou setembro em 3,48%. Segundo o banco, esse resultado foi influenciado por um “grupo econômico específico do setor de óleo e gás”. “Excluído esse efeito, a inadimplência alcançaria 3,26% e ficaria estável em relação ao trimestre anterior e ao terceiro trimestre de 2015”, diz o banco.

Ao final de nove meses deste ano, a Caixa possui R$ 2,1 trilhões em ativos administrados, com destaque para seus ativos próprios, que alcançaram R$ 1,2 trilhão. O índice de Basileia encerrou o período em 13,5%. Esse percentual indica a capacidade do banco de emprestar, levando-se em consideração os recursos próprios e a ponderação de riscos.

A carteira de crédito ampla apresentou saldo de R$ 699,6 bilhões, crescimento de 5 % em 12 meses e participação de 22,2% no mercado, avanço de 1,4 ponto percentual. “O crescimento das operações de habitação, saneamento infraestrutura e crédito consignado, que possuem baixo risco, foram os principais responsáveis pelo aumento da carteira”, destacou o banco.

O crédito habitacional, principal segmento de crédito da Caixa, registrou saldo de R$ 401,5 bilhões, com evolução de 6,7% em 12 meses. Esse salto representa 66,8% do mercado. As operações de saneamento e infraestrutura apresentaram saldo de R$ 77,8 bilhões, avanço de 13,8% em 12 meses.

As operações comerciais com pessoas físicas e pessoas jurídicas totalizaram R$ 193,5 bilhões, redução de 1,9% em 12 meses, influenciadas, principalmente, pelo segmento pessoa jurídica, que apresentou queda de 4,2%.

O segmento comercial pessoa física apresentou estabilidade no mesmo período, tendo como destaque o crédito consignado, que cresceu 8%, e fechou o terceiro trimestre com saldo de R$ 62,9 bilhões. (Kelly Oliveira, da Agência Brasil).

 

supermercados_dia_8-foto-ebc
Bancos e financeiras esperam que inflação encerre o ano em 6,84%, beneficiando consumidores. (Foto: ebc).

Mercado financeiro espera que

2016 feche com inflação em 6,84%

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) reduziram levemente as projeções para a inflação e pioraram as expectativas para a economia.

De acordo com a pesquisa Focus, divulgada às segundas-feiras pelo BC, a projeção para a inflação para este ano, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 6,88% para 6,84%. Para 2017, a estimativa passou de 4,94% para 4,93%.

A projeção para 2017 está cada vez mais próxima do centro da meta de inflação (4,5%) que deve ser perseguida pelo BC. O limite máximo da meta no próximo ano é 6%. Para este ano, a estimativa fica longe do centro da meta (4,5%) e ultrapassa o teto (6,5%).

 

Economia

A projeção de instituições financeiras para a queda da economia (Produto Interno Bruto – PIB – a soma das riquezas produzidas pelo país) este ano passou pela sexta piora seguida, ao ser ajustada de 3,31% para 3,37%.

Para 2017, a expectativa de crescimento foi reduzida pela quarta vez seguida, ao passar de 1,20% para 1,13%.

Com a expectativa de retração da economia e inflação menor, as instituições financeiras esperam que a taxa básica de juros, a Selic, encerre 2016 em 13,75% ao ano. A estimativa anterior era 13,50% ao ano. Atualmente, a Selic está em 14% ao ano.

Para as instituições financeiras, ao final de 2017 a Selic estará em 10,75% ao ano, expecativa mantida nesse patamar há duas semanas seguidas. A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia.

Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.

 

Dólar

A projeção do mercado financeiro para o dólar ao final deste ano subiu de R$ 3,20 para R$ 3,22. Para o fim de 2017, a estimativa passou de R$ 3,39 para R$ 3,40. Após a eleição de Donald Trump para presidência dos Estados Unidos, na última semana, o dólar tem subido e a bolsa de valores está em queda. (Kelly Oliveira, da Agência Brasil).