Bovespa sobe 1,8%; dólar opera em alta, vendido perto de R$ 3,36

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Moedas

Dólar Comercial: 3,3583 (compra) 3,3594 (venda) +0,22% (variação)

Dólar Turismo: 3,1900 (compra) 3,5200 (venda) 0,0% (variação)

Euro Comercial: 3,5591(compra) 3,5610 (venda) +0,03% (variação)

Libra: 4,1688 (compra) 4,1723(venda) -0,41% (variação)

Guarani: 1.650 (compra) 1.710 (venda)

 

Bolsa

Índice Bovespa fechou em +1,68% ( 62.095,43) nesta terça-feira.

 

Commodities

Soja: 69,00(BA) 69,32(GO) 72,80(MG) 66,81(MS) 66,41(MT) 67,09(PR) 68,55(RS)  69,73(SC) 71,76(SP)

Milho: 45,33(BA) 35,83(GO) 40,67(MG) 28,67(MS) 26,84(MT) 30,66(PR) 39,08(RS) 37,88(SC) 33,80(SP)

Algodão: 85,40(BA) 670,,(GO) 84,50(MG) 68,00(MS) 79,77(MT)

Arroz: 50,00(BA) 68,00(MT) 70,04(PR) 48,65(RS) 60,88(SP)

Feijão: 215,83(BA) 225,70(PR) 213,17(RS) 202,20(SC) 168,53(SP)

 

Bovinos: 152,34(BA) 141,28(GO) 145,88(MG) 139,75(MS) 127,85(MT) 150,78(PR) 4,87(RS) 157,61(SC) 150,46(SP)

Aves: 3,30(MG) 2,92(PR) 2,42(SC) 3,10(SP)

 

Petróleo (Brent): US$ 45,550 (+0,95%)

Ouro: US$ 1208,720 a onça-troy (-0,01%)

Prata: US$ 16,650 (+0,16%)

Platina: US$ 941,500 (+0,35%)

Paládio: US$ 747,030 (+0,02%)

 

Índices

Salário Mínimo: R$ 880,00 (2016)

Global 40: +112,32

TR: +0,19%

CDI: +13,88%

SELIC: +14,00% (20/10)

IPCA: +0,26% (Out/16).

IPC-Fipe: +0,27 (Out/16)

IGP-M: +0,16 (Out/16)

INPC: +0,17 (Out/16)

 

UAM-MS (Unidade de Atualização Monetária de MS)

– Outubro/2016: R$ R$ R$ 3,5350

– Setembro/2016: R$ R$ 3,5199

– Agosto/2016: R$ 3,5337

– Julho/2016: R$ 3,4770

– Junho/2016: 3,4381

– Maio/2016: R$ 3,4258

– Abr/2016: R$ 3,4111

– Mar/2016: R$ 3,3844

– Fev/2016: R$ 3,3334

– Jan/2016: R$ 3,3188

 

UFERMS

– Dez/2016: R$ 24,39

– Out/2016: R$ 24,28

– Ago/2016: R$ 23,99

– Jun/2016: R$ 23,63

– Abr/2016: R$ 23,35

– Fev/2016: R$ 22,90

 

ESTATÍSTICAS DA ECONOMIA AGRÍCOLA ANO BASE 2015

http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/Pasta%20de%20Dezembro%20-%202015.pdf

 

BALANÇA COMERCIAL DE MS

 

– Carta de Conjuntura Junho de 2016 – http://www.semade.ms.gov.br/wp-content/uploads/sites/20/2016/06/Setor-Externo-Junho-2016.pdf

Aumento da renda dos mais pobres não garantiu redução da desigualdade social

A conclusão é do Radar IDHM, índice que compara as tendências de crescimento dos indicadores sociais na década de 2000 a 2010 e no período de 2011 a 2014. O estudo, lançado hoje (22) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro, aponta que o Índice de Gini, que mede o nível de desigualdade, teve uma redução 0,6% de 2000 a 2010, mesma proporção identificada para o período de  2011 a 2014. O valor foi considerado inexpressivo pelos especialistas.

Diminuição da pobreza extrema

Por outro lado, a pesquisa mostra que entre 2011 e 2014 a proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a 255 reais diminui 9,3% por ano, enquanto que de 2000 a 2010 o decréscimo anual foi de 3,9%. A redução foi ainda maior no grupo de pessoas com renda inferior a 70 reais, faixa que apresentou decréscimo anual de 14 % entre 2011 e 2014, contra o índice de 6,5% anual entre os anos de 2000 e 2010.

Segundo Marco Aurélio da Costa, coordenador de estudos territoriais urbanos do IPEA, o Brasil chegou a um índice de pobreza extrema residual, equivalente ao índice identificado em países desenvolvidos.

As políticas de transferência de renda e de valorização do salário mínimo, no entanto, não foram suficientes para mudar de forma significativa a distância dos mais pobres para os mais ricos. As projeções mostram que a desigualdade no Brasil é tão intensa que, mesmo quando a renda do pobre cresce o dobro em relação ao crescimento dos rendimentos dos mais ricos, o impacto na desigualdade ainda não é imediato.

“A desigualdade continua sendo um desafio para o Brasil. A gente consegue aliviar a pobreza, tirar as pessoas da situação de extrema pobreza, mas as pessoas que ganham mais continuam ganhando mais ainda. Então, o fosso da desigualdade continua numa tendência bastante estável”, explica Andréa Bolzon, coordenadora do relatório de Desenvolvimento Humano Nacional do Pnud no Brasil.

O estudo não traz detalhes sobre as causas das mudanças nos indicadores sociais, mas para o Pnud, a desigualdade leva em consideração não somente a diferença de renda, mas também disparidades territoriais, de gênero e raça. “Para diminuir desigualdade é um outro conjunto de políticas. Você tem que baixar grandes fortunas, taxar heranças, quer dizer, são outras políticas que poderiam ser implementadas e discutidas pela sociedade”, avalia Andréa.

Ajustes fiscais

Os especialistas do Ipea e do Pnud não acreditam que a desigualdade possa aumentar com a atual crise econômica, mas alertam que as políticas que têm sido debatidas para conter os gastos públicos devem ser pautadas junto com a preocupação em torno da desigualdade. “Diferentes estudos mostram que viver em uma sociedade desigual é ruim pra todo mundo. É ruim pra quem está nos extratos mais vulneráveis e é ruim para as outras pessoas também. Tem um estado de desconforto, uma sociedade muito desigual, é uma sociedade doente. A gente entende a necessidade de fazer ajuste fiscal, de ser responsável com as contas públicas, mas é preciso que o olhar sobre as pessoas mais vulneráveis e extremamente pobres não seja perdido em nenhum momento. A gente não pode só pensar em resolver contas sem ter em consideração as pessoas”, alerta.

Os especialistas ainda não sabem qual será o impacto da atual crise econômica sobre outros indicadores sociais. Mas eles reconhecem que certamente o quadro pode mudar. “A gente achou que de 2011 a 2014 já haveria algum tipo de desaceleração ou queda da renda das pessoas, e não teve. Mas, agora a gente acha que vai ter um impacto”, avalia Andréa. “É possível que um conjunto de políticas restritivas, de ajuste fiscal gere algum tipo de impacto. Mas é possível também que essas mesmas medidas gerem algum tipo de ambiente econômico favorável e afete a renda de uma outra forma”, pondera Marcos.

Agência Brasil

Com repatriação, governo terá R$ 16,2 bi para cobrir gastos

O governo contará com uma margem fiscal de R$ 16,2 bilhões nos últimos dois meses do ano, graças à receita extra garantida pelo programa de regularização de bens e ativos no exterior, conhecido como repatriação. Segundo o ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo de Oliveira, ainda não foi definido como será usado esse valor.

“Ainda estamos discutindo a alocação, não há uma definição. A nossa prioridade é a redução de restos a pagar”, disse o ministro em coletiva de imprensa para divulgação do Relatório de Receitas e Despesas do 5º Bimestre. Segundo Oliveira, há um estoque de R$ 180 bilhões em restos a pagar a serem saldados pela União.

“Constitui uma obrigação da União. São despesas já empenhadas, projetos já iniciados”, informou. O ministro do Planejamento frisou, contudo, que apesar da intenção de priorizar essa amortização, a destinação final dos recursos da folga orçamentária só será conhecida após a publicação do decreto que consolida o relatório, que sairá até 30 de novembro.

Os R$ 16,2 bilhões já descontam a atualização da previsão de receitas e despesas, transferências a estados e municípios e depósito judicial para cumprir possível decisão final do Supremo Tribunal Federal (STF) a favor da divisão da multa da repatriação (a princípio, o governo dividiria apenas os recursos do Imposto de Renda, mas alguns estados obtiveram liminares para ter acesso à multa).

Gasto de brasileiro no exterior sobe 41,8% em outubro, no 3º mês de alta

gastoOs brasileiros gastaram US$ 1,421 bilhão em viagens internacionais em outubro, alta de 41,8% em relação a outubro do ano passado (US$ 1,002 bilhão). Foi o terceiro mês seguido de alta.

O aumento foi influenciado pela queda do dólar no mês, que fez com que as passagens aéreas e os gastos no exterior ficassem mais baratos e, portanto, mais atrativos para o brasileiro. A moeda norte-americana se desvalorizou 1,9% em outubro.

No acumulado do ano, porém, os gastos no exterior foram de US$ 11,9 bilhões, queda de 21,4% em relação ao mesmo período do ano passado (US$ 15,14 bilhões).

Os números são do Banco Central (BC) e foram divulgados nesta terça-feira (22).

Na comparação com o resultado de setembro (US$ 1,294 bilhão), os gastos subiram 9,81%.

Faturamento das PMEs de São Paulo cai 12,5% até setembro

A receita real, já descontada a inflação, das micro e pequenas empresas (MPEs) paulistas caiu 10,1% em setembro diante do mesmo mês de 2015. Foi a 21ª queda seguida no faturamento e reflete o nível fraco de consumo interno, que tem impactado negativamente o resultado das MPEs. No entanto, o tamanho da queda em setembro foi menor do que em agosto (-10,6%) que, por sua vez, foi menor que a de julho (-12,7%).

No acumulado do ano, os pequenos negócios viram o faturamento encolher 12,5% ante janeiro a setembro do ano passado. A confiança de que tanto o faturamento quanto a economia vão melhorar se mantém em trajetória de alta. Os dados são da pesquisa Indicadores Sebrae-SP.

Em setembro, a receita total do conjunto das MPEs do Estado de São Paulo foi de R$ 48,4 bilhões, R$ 5,4 bilhões a menos do que em setembro de 2015.

Na mesma comparação, a indústria apresentou queda de 18,6% no faturamento, relativamente mais acentuada no confronto com os outros setores. Nos serviços, a redução de receita foi de 11% e no comércio, de 6,6%.

As MPEs do interior tiveram uma queda mais acentuada na receita, de 15,6%; no Grande ABC a queda foi de 8,2%; na região metropolitana de São Paulo a diminuição ficou em 4,4% e na capital a receita ficou 1,8% menor em setembro de 2016 em relação a um ano antes. A queda ocorrida no interior foi maior ante a das outras regiões porque a base de comparação era forte, já que a receita havia caído menos em setembro de 2015 sobre setembro de 2014 nessa região.

“O desempenho dos pequenos negócios ainda reflete o momento difícil pelo qual passamos, mas o importante agora é o fato de o ritmo de queda no faturamento ter diminuído. Além disso, os donos de pequenos negócios vem registrando, há seis meses, aumento do otimismo com relação à sua atividade e da economia, certamente pautados na visível mudança de rumos da política macroeconômica. São indicadores significativos para a retomada da confiança e do fôlego para investir e em 2017”, afirma o presidente do Sebrae-SP, Paulo Skaf.