Bovespa fecha em queda de 2,39%; JBS desaba 10,59% e BRF cai 7,25%

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17/03/2017

 

Moedas

Dólar Comercial: 3,1002 (compra) 3,1008 (venda) -0,47% (variação)

Dólar Turismo: 2,9400 (compra) 3,2500 (venda) -0,91% (variação)

Euro Comercial: 3,3206 (compra) 3,3230 (venda) -1,06 (variação)

Libra: 3,8316 (compra) 3,8353 (venda) -0,52% (variação)

Guarani: 1.690 (compra) 1.760 (venda)

(Fonte: Uol e Cambios Chaco – fechado às 22h58)

 

Bolsa

Índice Bovespa fechou em -2,39% (64.209,94) nesta sexta-feira.

(Fonte: Uol)

 

Commodities

Screenshot_2017-03-18-00-01-28
Fonte: Agrolink

 

Petróleo (Brent): US$ 50,090 (0,00%)

Ouro: US$ 1229,900 a onça-troy (0,00%)

Prata: US$ 17,410 (0,00%)

Platina: US$ 968,000 (0,00%)

Paládio: US$ 778,500 (+0,21%)

(Fonte Uol – fechado às 22h00)

 

Screenshot_2017-03-18-00-04-58
Fonte: Uol

 

Índices

Salário Mínimo: R$ 937,00 (2017)

Global 40: +112,32

TR: +0,08%

CDI: +12,13%

SELIC: +12,25%

IPCA: +0,33% (Fev/17)

IPC-Fipe: +0,08 (Fev/17)

IGP-M: +0,08 (Fev/17)

INPC: +0,24 (Fev/17)

(Fonte Uol)

 

UAM-MS (Unidade de Atualização Monetária de MS)

2017

– Jan/2017: R$ 3,5719

 

2016

– Dezembro/2016: R$ 3,5407

– Novembro/2016: R$ R$ R$ 3,5361

– Outubro/2016: R$ R$ R$ 3,5350

– Setembro/2016: R$ R$ 3,5199

– Agosto/2016: R$ 3,5337

– Julho/2016: R$ 3,4770

– Junho/2016: 3,4381

– Maio/2016: R$ 3,4258

– Abr/2016: R$ 3,4111

– Mar/2016: R$ 3,3844

– Fev/2016: R$ 3,3334

– Jan/2016: R$ 3,3188

(Fonte Sefaz/MS)

 

 

UFERMS

 

2017

– Jan/Fev-2017: R$ 24,43

 

2016

– Dez/2016: R$ 24,39

– Out/2016: R$ 24,28

– Ago/2016: R$ 23,99

– Jun/2016: R$ 23,63

– Abr/2016: R$ 23,35

– Fev/2016: R$ 22,90

(Fonte Sefaz/MS)

 

 

ESTATÍSTICAS DA ECONOMIA AGRÍCOLA ANO BASE 2015

http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/Pasta%20de%20Dezembro%20-%202015.pdf

 

BALANÇA COMERCIAL DE MS

 

– Carta de Conjuntura Junho de 2016 – http://www.semade.ms.gov.br/wp-content/uploads/sites/20/2016/06/Setor-Externo-Junho-2016.pdf

 

 

ANÁLISE-Escândalo da carne impacta

indústria no Brasil e ameaça exportações

O status do Brasil como exportador de produtos de carne de qualidade passou a ser ameaçado nesta sexta-feira depois que a Polícia Federal revelou um esquema de propina que identificou casos que permitiram a comercialização de alimentos estragados e maquiados por insumos como papelão e produtos químicos.

A operação Carne Fraca, a maior já realizada pela Polícia Federal, identificou uma organização criminosa liderada por fiscais agropecuários federais e cerca de 40 empresas. A PF citou entre as empresas as gigantes JBS e BRF e outras como Peccin Agro Industrial.

“Nunca vimos nada parecido antes no setor. Em termos de escândalo, nunca aconteceu nada semelhante. É a primeira vez que se identifica e se dá nome às pessoas. Isso é horripilante”, disse Alex Lopes da Silva, analista especializado no mercado pecuário da Scot Consultoria.

“É uma denúncia bastante grave. Tem órgãos federais de fiscalização sendo corrompidos, isso abre muita possibilidade para o Brasil sofrer algum tipo de impacto… Mancha todo um sistema que o Brasil está construindo há anos de que tem um processo de produto bem feito”, afirmou Silva.

O Brasil começou a exportar carne para a Europa no início dos anos 2000 e apenas no ano passado conseguiu aprovação para embarcar carne bovina in natura aos Estados Unidos, um dos mercados mais exigentes do mundo em termos de qualidade de produtos alimentícios.

As exportações de carnes do Brasil (bovina, suína e de frango) subiram de cerca de 2 bilhões de dólares em 2000 para aproximadamente 14 bilhões de dólares no ano passado.

O analista de pecuária do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, Sérgio De Zen, foi na mesma linha, apostando que o escândalo poderá ser aproveitado para imposição de dificuldades às exportações brasileiras de carne.  (Da Reuters).

 

Bovespa fecha em baixa de mais

de 2%, pressionada por JBS e BRF

O principal índice da Bovespa fechou em queda superior a 2 por cento nesta sexta-feira, pressionado pelas fortes perdas das ações da JBS e da BRF após operação da Polícia Federal, em sessão marcada por um noticiário corporativo movimentado.

O Ibovespa caiu 2,39 por cento, a 64.209 pontos, contabilizando na semana baixa de 0,72 por cento. O volume financeiro foi intenso e somou 12,37 bilhões de reais, acima da média diária para o mês até a véspera, de 7,76 bilhões de reais.

A Polícia Federal lançou nesta sexta-feira a operação Carne Fraca em seis Estados e no Distrito Federal para desarticular uma organização criminosa liderada por fiscais agropecuários federais e cerca de 40 empresas, entre elas JBS e BRF, acusadas de pagamento de propina para a liberação de mercadorias sem fiscalização.

“A recuperação (econômica) do Brasil ainda não está muito bem e um fato assim pesa ainda mais”, disse o gerente de renda variável da H.Commcor Ari Santos, acrescentando que as atenções agora se voltam a eventuais repercussões internacionais sobre as acusações envolvendo empresas exportadoras de carne.

“A carne é um dos pontos fortes da nossa balança comercial… Não dá para quantificar ainda como vai ser a repercussão disso nas exportações”, disse Santos.

O cenário político também seguiu no radar dos investidores, que avaliam se as recentes delações envolvendo o núcleo do governo do presidente Michel Temer podem afetar o avanço de propostas como a da Previdência.  (Por Flavia Bohone, da Reuters).

 

Dólar cai e volta a R$3,10, com

expectativa de ingresso de recursos

O dólar fechou a sexta-feira em queda e de volta ao patamar de 3,10 reais, acompanhando o movimento no mercado externo e favorecido pela perspectiva de ingresso de recursos no país.

O movimento, no entanto, foi contido por causa da cautela de investidores diante dos cenários político e fiscal.

O dólar recuou 0,47 por cento, a 3,1008 reais na venda, depois de bater 3,0937 reais na mínima do dia. O dólar futuro tinha queda de 0,7 por cento no final do dia.

Na semana, o dólar acumulou queda de 1,36 por cento, interrompendo sequência de três ganhos semanais.

“Com a agenda esvaziada e o recuo da moeda (dólar) no exterior, os fatores positivos foram se sobrepondo”, afirmou o operador de câmbio da Ourominas Corretora, Mauricio Gaioti. “A trajetória de baixa tende a continuar, se o noticiário político não atrapalhar”, acrescentou.

O mercado acredita que o Brasil deve atrair mais recursos externos diante de alguns fatores, como a recente melhora da perspectiva do rating do país pela Moody’s e o leilão de concessão dos aeroportos de Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Florianópolis, que arrecadou 3,7 bilhões de reais.

No exterior, o dólar caía ante divisas de países emergentes, como o peso mexicano, o rand sul-africano e a lira turca, em dia de recuperação dos preços das commodities, e serviu de referência ao câmbio local.

A sinalização de que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, não deve fazer altas adicionais nos juros neste ano, além das esperadas, também trouxe mais alívio ao mercado recentemente. Juros elevados tendem a atrair para a maior economia do mundo recursos aplicados hoje em outras praças, como a brasileira.   (Por Claudia Violante, da Reuters).