Bovespa cai 2,8%; dólar opera em alta, vendido perto de R$ 3,08

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21/03/2017

 

Moedas

Dólar Comercial: 3,0850 (compra) 3,0856 (venda) +0,45% (variação)

Dólar Turismo: 3,0700 (compra) 3,2500 (venda) +0,62% (variação)

Euro Comercial: 3,3349 (compra) 3,3362 (venda) +1,05 (variação)

Libra: 3,8498 (compra) 3,8521 (venda) +1,43% (variação)

Guarani: 1.710 (compra) 1.810 (venda)

(Fonte: Uol e Cambios Chaco – fechado às 23h00)

 

Bolsa

Índice Bovespa fechou em -2,76% (63.091,71) nesta terça-feira.

(Fonte: Uol)

 

Commodities

 

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Fonte: Agrolink

 

 

Petróleo (Brent): US$ 49,740 (-1,07%)

Ouro: US$ 1243,140 a onça-troy (-0,05%)

Prata: US$ 17,535 (-0,26%)

Platina: US$ 972,700 (-0,23%)

Paládio: US$ 789,000 (-0,14%)

(Fonte Uol – fechado às 23h00)

 

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Fonte: Uol

 

Índices

Salário Mínimo: R$ 937,00 (2017)

Global 40: +112,32

TR: +0,10%

CDI: +12,13%

SELIC: +12,25%

(Fonte: Uol)

 

Inflação

IPCA: +0,33% (Fev/17).

IPC-Fipe: +0,08(Fev/17)

IGP-M: +0,08(Fev/17)

INPC: +0,24 (Jan/17)

(Fonte Uol)
Unidades de referência de MS

 

UAM-MS (Unidade de Atualização Monetária de MS)

 

2017

– Jan/2017: R$ 3,5719

– Fev/2017: R$ 3,5425

– Mar/2017: R$ 3,5872

 

2016

– Dezembro/2016: R$ 3,5407

– Novembro/2016: R$ R$ R$ 3,5361

– Outubro/2016: R$ R$ R$ 3,5350

– Setembro/2016: R$ R$ 3,5199

– Agosto/2016: R$ 3,5337

– Julho/2016: R$ 3,4770

– Junho/2016: 3,4381

– Maio/2016: R$ 3,4258

– Abr/2016: R$ 3,4111

– Mar/2016: R$ 3,3844

– Fev/2016: R$ 3,3334

– Jan/2016: R$ 3,3188

(Fonte Sefaz/MS)

 

UFERMS

 

2017

– Jan/Fev-2017: R$ 24,43

– Mar/Abr-2017: R$ 24,74

 

2016

– Dez/2016: R$ 24,39

– Out/2016: R$ 24,28

– Ago/2016: R$ 23,99

– Jun/2016: R$ 23,63

– Abr/2016: R$ 23,35

– Fev/2016: R$ 22,90

(Fonte Sefaz/MS)

 

ESTATÍSTICAS DA ECONOMIA AGRÍCOLA ANO BASE 2015

http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/Pasta%20de%20Dezembro%20-%202015.pdf

 

 

Bovespa fecha em baixa de 3% por

exterior e com cautela local; Vale despenca

O principal índice da bolsa paulista caiu quase 3 por cento nesta terça-feira, perdendo os 63 mil pontos, com a queda em Wall Street e perdas em commodities pesando sobre um mercado já cauteloso com o noticiário local.

O Ibovespa caiu 2,93 por cento, a maior baixa desde 1º de dezembro do ano passado (-3,88 por cento), a 62.980 pontos, mínima desde 11 de janeiro (62.446 pontos). O giro financeiro foi de 8,92 bilhões de reais.

Em Wall Street, o S&P 500 caiu mais de 1 por cento pela primeira vez desde 11 outubro, com receios de que o presidente norte-americano, Donald Trump, tenha dificuldades para entregar os prometidos cortes de impostos que levaram os mercados a máximas históricas recentemente, com o nervosismo aumentando antes de uma importante votação sobre o sistema de saúde.

O cenário local também favoreceu o tom negativo, com investidores monitorando os desdobramentos de operações da Polícia Federal e o quadro político.

Nesta terça-feira, a PF lançou uma nova fase da Lava Jato contra suspeitos com foro privilegiado, em uma ação com base em delações da Odebrecht, causando receios com relação a efeitos no avanço de votações de medidas como a reforma da Previdência.

O mercado continuou repercutindo ainda a operação Carne Fraca, lançada na sexta-feira pela PF para desarticular uma organização criminosa envolvendo fiscais agropecuários federais e cerca de 40 empresas. As atenções seguem voltadas aos desdobramentos da ação, conforme alguns importadores de carne brasileira anunciam suspensão ou aumento nas exigências para comprar produtos do país. (Reuters).

 

Dólar sobe ante real com fluxo

comprador e aversão ao risco

O dólar abandonou a queda inicial e terminou a terça-feira em alta ante o real, sustentado por fluxo comprador atraído pelo nível baixo de preço e pela aversão ao risco que passou a predominar no mercado externo durante a tarde.

O dólar avançou 0,60 por cento, a 3,0900 reais na venda, depois de ter fechado a véspera em queda de quase 1 por cento, a 3,0717 reais. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,50 por cento.

Na mínima do dia, pela manhã, a moeda marcou 3,06 reais e, na máxima, à tarde, foi a 3,0951 reais.

“A moeda caiu quase 10 centavos de real nos últimos dias. É natural que ao encostar em 3,05 reais a moeda atraia compradores”, explicou o sócio da Omnix Corretora, Vanderlei Muniz.

Na terça-feira passada, o dólar havia fechado a 3,1693 reais e, no pregão da véspera, foi a 3,0717 reais. No início desta sessão, a moeda manteve a tendência de baixa dos dois pregões anteriores e caiu até à mínima de 3,06 reais e, a partir daí, passou a atrair fluxo comprador.

A trajetória predominante para a sessão, segundo os profissionais, seria a de baixa se no exterior a busca pelo risco do início dos negócios não tivesse sido substituída pela aversão ao risco, com o nervosismo dos investidores com a capacidade do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de avançar com as reformas prometidas em sua campanha presidencial.

Esse movimento derrubou as bolsas, içou o dólar ante divisas de emergentes no exterior e embutiu uma pressão adicional de alta na trajetória da moeda ante o real, apagando o efeito positivo decorrente do debate dos candidatos à Presidência na França.

No início dos negócios, a interpretação de que o candidato centrista, Emmanuel Macron, teria saído vitorioso impulsionou o euro e as moedas emergentes. (Por Claudia Violante, da Reuters).

 

usina de acucar
O relatório afirma que o preço médio em reais atualmente está 20 por cento acima do valor médio na safra passada e 61 por cento acima da safra 2015/16. (Foto: Divulgação).

Usinas de açúcar do Brasil vendem 52,4% da

safra 2017/18 antecipadamente, diz Archer

Usinas brasileiras de açúcar já venderam antecipadamente por meio de contratos futuros em Nova York 52,4 por cento do volume exportável projetado para a safra 2017/18 do Centro-Sul do Brasil, disse nesta terça-feira a consultoria Archer Consulting, baseada em São Paulo.

O volume de açúcar vendido antecipadamente é estimado em 13,87 milhões de toneladas, disse a consultoria em relatório, acrescentando que o preço médio sobre esses derivativos era de 17,71 centavos de dólar por libra-peso.

As vendas antecipadas estão apenas ligeiramente abaixo do volume de negociações visto no mesmo período do ano passado, quando as usinas haviam negociado 59 por cento do açúcar exportável, um volume recorde.

Isso mostra que os produtores brasileiros de açúcar têm estado ativos para fixar os preços em Nova York, uma vez que as cotações médias em dólares garantem um retorno considerado favorável quando convertidas para o real.

A Archer disse que as operações de hedge para o açúcar e para a moeda local, uma estratégia comum de derivativos usada por usinas, está indicando um preço médio de 1.530 reais por tonelada de açúcar.

O relatório afirma que o preço médio em reais atualmente está 20 por cento acima do valor médio na safra passada e 61 por cento acima da safra 2015/16, uma vez que dois anos de déficit global de açúcar impulsionaram as cotações.

A nova temporada de processamento da cana-de-açúcar do Centro-Sul começará oficialmente em abril, mas muitas usinas já começaram os trabalhos de moagem. (Reuters).