Bolsa sobe 2,41% e fecha no maior nível desde novembro

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12/01/2017

 

Moedas

Dólar Comercial: 3,1749 (compra) 3,1756 (venda) -0,50% (variação)

Dólar Turismo: 3,0300 (compra) 3,3500 (venda) -0,30% (variação)

Euro Comercial: 3,3835(compra) 3,3853 (venda) +0,14% (variação)

Libra: 3,8799 (compra) 3,8811 (venda) -0,54% (variação)

Guarani: 1.735 (compra) 1.800 (venda)

(Fonte: Uol e Cambios Chaco – fechado às 22h56)

 

Bolsa

Índice Bovespa fechou em +2,41% (63.953,93) nesta quinta-feira.

(Fonte: Uol)

 

Commodities

Soja: 68,75(BA) 66,47(GO) 67,55(MG) 66,25(MS) 59,99(MT) 64,40(PR) 66,36(RS)  72,33(SC) 70,09(SP)

Milho: 44,25(BA) 32,30(GO) 35,14(MG) 26,44(MS) 24,32(MT) 28,19(PR) 32,29(RS) 35,39(SC) 33,70(SP)

Algodão: 88,01(BA) 63,56(GO) 90,97(MG) 70,00(MS) 87,49(MT)

Arroz: 50,00(BA) 68,00(MT) 68,57(PR) 48,95(RS) 58,26(SP)

Feijão: 240,00(BA) 162,43(PR) 224,21(RS) 198,75(SC) 153,88(SP)

 

Bovinos: 156,78(BA) 138,05(GO) 142,78(MG) 135,63(MS) 126,72(MT) 149,18(PR) 4,87(RS) 154,61(SC) 149,34(SP)

Aves: 3,30(MG) 2,82(PR) 2,41(SC) 2,80(SP)

(Fonte: Agrolink – fechado às 22h01)

 

Petróleo (Brent): US$ 53,370 (0,00%)

Ouro: US$ 1194,700 a onça-troy (+0,02%)

Prata: US$ 16,770 (+0,05%)

Platina: US$ 973,000 (-0,11%)

Paládio: US$ 760,250 (-0,03%)

(Fonte Uol – fechado às 23h01)

 

Índices

Salário Mínimo: R$ 937,00 (2017)

Global 40: +112,32

TR: +0,23%

CDI: +12,88%

SELIC: +13,00% (2/12)

IPCA: +0,30% (Dez/16).

IPC-Fipe: +0,72 (Dez/16)

IGP-M: +0,54 (Dez/16)

INPC: +0,14 (Dez/16)

(Fonte Uol)

 

UAM-MS (Unidade de Atualização Monetária de MS)

2017

– Jan/2017: R$ 3,5719

 

2016

– Dezembro/2016: R$ 3,5407

– Novembro/2016: R$ R$ R$ 3,5361

– Outubro/2016: R$ R$ R$ 3,5350

– Setembro/2016: R$ R$ 3,5199

– Agosto/2016: R$ 3,5337

– Julho/2016: R$ 3,4770

– Junho/2016: 3,4381

– Maio/2016: R$ 3,4258

– Abr/2016: R$ 3,4111

– Mar/2016: R$ 3,3844

– Fev/2016: R$ 3,3334

– Jan/2016: R$ 3,3188

(Fonte Sefaz/MS)

 

 

UFERMS

 

2017

– Jan/Fev-2017: R$ 24,43

 

2016

– Dez/2016: R$ 24,39

– Out/2016: R$ 24,28

– Ago/2016: R$ 23,99

– Jun/2016: R$ 23,63

– Abr/2016: R$ 23,35

– Fev/2016: R$ 22,90

(Fonte Sefaz/MS)

 

 

ESTATÍSTICAS DA ECONOMIA AGRÍCOLA ANO BASE 2015

http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/Pasta%20de%20Dezembro%20-%202015.pdf

 

BALANÇA COMERCIAL DE MS

 

– Carta de Conjuntura Junho de 2016 – http://www.semade.ms.gov.br/wp-content/uploads/sites/20/2016/06/Setor-Externo-Junho-2016.pdf

 

 

Ibovespa sobe 2,4% em sessão com

giro forte após decisão do Copom

O principal índice da Bovespa encerrou em forte alta e elevado giro financeiro nesta quinta-feira, com compras generalizadas após o Banco Central anunciar corte mais acentuado na taxa básica de juro, o que, segundo operadores, deve beneficiar as empresas endividadas e incentivar o consumo.

O Ibovespa subiu 2,41 por cento, a 63.953 pontos, maior patamar de fechamento desde 8 de novembro do ano passado. Na máxima da sessão, avançou 3,04 por cento, superando os 64 mil pontos. O giro financeiro totalizou 10,8 bilhões de reais, bem acima do volume médio diário de 5,8 bilhões de reais em 2017 até a véspera.

O índice atingiu a máxima do ano poucos minutos depois da abertura, mas não conseguiu se sustentar acima dos 64 mil pontos. “Após o volume da abertura e aquela puxada inicial, o mercado ficou meio de lado, patinando”, afirmou o economista-chefe da Infinity Asset Management, Jason Vieira.

Após dois cortes de 0,25 ponto percentual, um em outubro e outro em novembro, o Copom acelerou na véspera o ritmo de ajuste da Selic, reduzindo em 0,75 ponto percentual a taxa de juro, para 13 por cento ao ano.

A decisão surpreendeu participantes do mercado que previam um corte menos acentuado, de 0,5 ponto percentual. Minutos após o comunicado, Bradesco e Banco do Brasil anunciaram redução das taxas para clientes.

Vieira observa que, além de incentivar o consumo, a queda do juro ainda favorece os esforços das empresas de reduzir o endividamento e, por isso, reflete positivamente em quase todos os setores. “Até os papéis defensivos, como as elétricas, estão subindo”, disse. (Reuters).

 

Dólar cai e vai à casa de R$3,17, com

cena externa e expectativa de fluxo

O dólar fechou em queda esta quinta-feira, indo ao patamar de 3,17 reais, sintonizado com o comportamento da moeda norte-americana no exterior e expectativas de entrada de recursos de fora, em meio a um tom mais otimista com a economia brasileira diante da perda de força da inflação.

O dólar recuou 0,50 por cento, a 3,1756 reais na venda, depois de bater em 3,1532 reais na mínima do dia, com queda de mais de 1 por cento. O dólar futuro cedia cerca de 0,90 por cento no final da tarde.

Foi novamente a menor cotação de fechamento desde 8 de novembro passado (3,1674 reais), dia da eleição presidencial nos Estados Unidos e quando os mercados ainda acreditam na vitória da democrata Hillary Clinton, mas que acabou sendo derrotada por Donald Trump.

“O corte (da Selic) também indicou maior confiança do Banco Central de que a inflação está caindo… Isso é uma leitura positiva para a retomada da atividade”, resumiu o operador da corretora H.Commcor, Cleber Alessie Machado.

Na noite passada, o BC surpreendeu ao reduzir a taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual, a 13 por cento ao ano, intensificando o ritmo de afrouxamento monetário para além do esperado pelo mercado diante de sinais de retomada econômica mais demorada após dois anos de profunda recessão.

Também passou a ver a inflação abaixo do centro da meta neste ano, em 4 por cento, contra 4,4 por cento antes, sugerindo espaço suficiente para mais cortes robustos na Selic. Juros menores tendem a estimular o consumo por baratearem o crédito e ajudar na recuperação econômica.

Apesar do corte significativo da Selic, o juro doméstico seguia como o mais alto do mundo, segundo levantamento da Infinity Asset, o que mantinha a atratividade do Brasil aos investidores. Como o BC sinalizou que deve aprofundar os cortes, muitos investidores estrangeiros podem antecipar suas aplicações no Brasil.

Essas expectativas de mais ingressos de recursos também eram alimentadas por emissões de empresas. Depois da Petrobras, a Fibria também anunciou captação no exterior. (Por Claudia Violante, Reuters).

 

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Unidade da Fibria de Três Lagoas, a principal da empresa. (Foto: Divulgação).

Fibria anuncia alta de US$30 no

preço de celulose a partir de fevereiro

A produtora de celulose de eucalipto Fibria anunciou nesta quinta-feira novo aumento no preço do insumo usado na produção de papel, reajustando em 30 dólares os valores da tonelada vendida para América do Norte, Europa e Ásia.

A companhia afirmou que o reajuste é válido a partir de 1º de fevereiro. O novo preço para a América do Norte será de 890 dólares a tonelada, enquanto para a Europa será de 710 dólares e a para a Ásia, de 600 dólares.

O anúncio impactou o movimento nas ações da Fibria, que reduziram perdas na tarde desta quinta-feira. Os papeis fecharam em queda de 1,26 por cento, depois de caírem 3 por cento mais cedo, na mínima da sessão, em dia de queda de ações de empresas exportadoras.

O reajuste é o primeiro da Fibria na casa de 30 dólares a tonelada em pelo menos um ano e segue um aumento anunciado em dezembro passado para entrada em vigor a partir do início deste mês. Na ocasião a empresa não divulgou o valor do reajuste.

No final do ano passado, o diretor comercial da Fibria, Henri Philippe Van Keer, já havia comentado que a companhia esperava promover mais de um reajuste nos preços da celulose neste ano diante da expectativa de encontrar um mercado do insumo mais balanceado em termos de oferta e demanda.

Reajustes nos preços da commodity costumam ser acompanhados por rivais. Procurada, a Eldorado Brasil afirmou apenas que “a empresa vai se alinhar às novas condições de mercado”. A Suzano Papel e Celulose disse que “está analisando as condições de mercado para se posicionar a respeito”.

Na avaliação da equipe de analistas do Itaú BBA liderada por Marcos Assumpção, o anúncio do reajuste da Fibria indica um mercado de celulose melhor que o esperado no curto prazo em termos de oferta e demanda e que os reajustes anteriores “tiveram sucesso na implementação”.

Os analistas do Itaú BBA, porém, citaram em nota a clientes que veem assimetrias nos preços da celulose nos próximos meses conforme entram em operação novas capacidades de companhias rivais como a asiática APP.

Já o analista Leonardo Correa, do BTG Pactual, comentou também em nota a clientes enviada nesta quinta-feira que “tudo indica que vem mais aumento de preços nas próximas semanas” diante de fundamentos sólidos apresentados pelo mercado na Europa e demanda forte vindo da Ásia. (Por Alberto Alerigi Jr., com reportagem adicional de Paula Arend Laier, da Reuters).

 

Santander Brasil anuncia redução das taxas

de juros de crédito para o varejo

O Santander Brasil anunciou nesta quinta-feira um corte de 5 a 10 por cento das taxas de juros das suas principais linhas de crédito de varejo.

O crédito pessoal terá a taxa mínima reduzida de 2,09 para 1,99 por cento ao mês, e a máxima, de 8,49 para 7,99 por cento ao mês. Já a taxa mínima do empréstimo para compra de veículos, passa de 1,39 para 1,25 por cento ao mês, enquanto a máxima vai de 2,99 para 2,79 por cento mensais.

As mudanças valem a partir desta sexta-feira (13).

A medida acompanha anúncios semelhantes feitos na véspera por Bradesco e Banco do Brasil, após o Comitê de Política Monetária do Banco Central ter cortado a Selic em 0,75 ponto percentual, para 13 por cento ao ano. (Por Aluísio Alves, da Reuters).

 

DIs despencam após Copom e

embutem apostas que Selic irá a 1 dígito

As taxas dos contratos futuros de juros despencaram nesta quinta-feira, após o Banco Central surpreender e reduzir mais que o esperado a Selic, com os DIs indicando apostas de que a taxa básica de juros vai a um dígito ao final desde ciclo de afrouxamento monetário. Até a véspera, era esperado que a Selic iria a 10,25 por cento.

“O BC entendeu que podia antecipar o processo de cortes ainda mais robustos. Foi uma resposta mais enérgica ao cenário de inflação baixa hoje, inflação ancorada no médio prazo e atividade muito fraca”, destacou o economista-sênior do Banco Haitong, Flávio Serrano.

Na noite passada, o BC surpreendeu ao reduzir a taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual, a 13 por cento ao ano, intensificando o ritmo de afrouxamento monetário para além do esperado pelo mercado diante de sinais de retomada econômica mais demorada após dois anos de profunda recessão. O ciclo de distensão monetária foi iniciado em outubro, com dois cortes de 0,25 ponto percentual cada na Selic até então.

Segundo operadores, a curva a termo embutia um ciclo de 3,25 pontos percentuais de diminuição da Selic neste ano que, se confirmado, levará a taxa para 9,75 por cento. Para o próximo encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), em fevereiro, os DIs indicavam novo corte de 0,75 ponto.

“Por ora, o cenário externo não impediu que o BC cortasse a taxa em 0,75 ponto. Mas o BC tem outras reuniões para tomar suas decisões e ajustar o passo se necessário”, comentou o gestor de recursos da Spinelli Correetora, Chow Juei.

A taxa do DI com vencimento em janeiro de 2018, por exemplo, fechou com baixa de 0,335 ponto percentual, a 11 por cento ao ano, enquanto que o contrato para janeiro de 2021 recuou 0,34 ponto, a 10,77 por cento.

Se o BC mantiver o passo de diminuição da Selic em 0,75 ponto percentual nos próximos encontros, a taxa básica cairia a um dígito em setembro.

Em segundo plano, o recuo dos rendimentos dos Treasuries nesta sessão e do dólar ante o real reforçaram a trajetória de baixa dos DIs, sobretudo no trecho mais longo. (Por Claudia Violante, da Reuters).