Bolsa fecha em queda de 2,23%, maior baixa em dois meses

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22/08/2016

 

Moedas

Dólar Comercial: 3,2003 (compra) 3,2015 (venda) -0,17% (variação)

Dólar Turismo: 3,1800 (compra) 3,3300 (venda) -1,48% (variação)

Euro Comercial: 3,6224(compra) 3,6272 (venda) -0,11% (variação)

Libra: 4,2020 (compra) 4,2077 (venda) +0,40% (variação)

Guarani: 1.640 (compra) 1.690 (venda)

 

Bolsa

Índice Bovespa fechou em -2,23% (57.781,24) nesta segunda-feira.

 

Commodities

Soja: 73,00(BA) 73,40(GO) 77,90(MG) 74,38(MS) 73,19(MT) 70,09(PR) 69,45(RS)  72,05(SC) 76,47(SP)

Milho: 58,75(BA) 40,30(GO) 46,19(MG) 34,33(MS) 29,39(MT) 35,82(PR) 43,74(RS) 43,04(SC) 39,84(SP)

Algodão: 83,22(BA) 62,65(GO) 83,71(MG) 68,00(MS) 79,00(MT)

Arroz: 50,00(BA) 68,00(MT) 66,82(PR) 50,17(RS) 58,62(SP)

Feijão: 398,33(BA) 216,16(PR) 221,70(RS) 202,50(SC) 328,92(SP)

 

Bovinos: 146,97(BA) 136,19(GO) 136,28(MG) 138,31(MS) 128,14(MT) 147,17(PR) 5,09(RS) 151,45(SC) 150,21(SP)

Aves: 2,45(MG) 3,01(PR) 2,46(SC) 3,25(SP)

 

Petróleo (Brent): US$ 47,860 (0,00%)

Ouro: US$ 1339,500 a onça-troy (0,00%)

Prata: US$ 18,948 (-0,09%)

Platina: US$ 1104,500 (-0,04%)

Paládio: US$ 693,650 (-0,34%)

 

Índices

Salário Mínimo: R$ 880,00 (2016)

Global 40: +112,32

TR: +0,13%

CDI: +14,13%

SELIC: +14,25% (20/07)

IPCA: +0,52% (julho/16).

 

UAM-MS (Unidade de Atualização Monetária de MS)

– Agosto/2016: R$ 3,5337

– Julho/2016: R$ 3,4770

– Junho/2016: 3,4381

– Maio/2016: R$ 3,4258

– Abr/2016: R$ 3,4111

– Mar/2016: R$ 3,3844

– Fev/2016: R$ 3,3334

– Jan/2016: R$ 3,3188

 

UFERMS

– Jun/2016: R$ 23,63

– Abr/2016: R$ 23,35

– Fev/2016: R$ 22,90

 

ESTATÍSTICAS DA ECONOMIA AGRÍCOLA ANO BASE 2015

http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/Pasta%20de%20Dezembro%20-%202015.pdf

 

BALANÇA COMERCIAL DE MS

 

– Carta de Conjuntura Junho de 2016 – http://www.semade.ms.gov.br/wp-content/uploads/sites/20/2016/06/Setor-Externo-Junho-2016.pdf

 

 

Cautela com Fed ampara realização de lucro

e índice tem maior queda diária desde junho

A Bovespa fechou a segunda-feira com o seu principal índice em queda de mais de 2 por cento e giro fraco, com a cautela gerada pela possibilidade de nova alta dos juros nos EUA este ano sustentando um movimento de realização de lucros no pregão brasileiro.

O Ibovespa caiu 2,23 por cento, a 57.781 pontos, maior queda em quase dois meses. Apenas duas ações encerraram no azul. O volume financeiro somou 5,84 bilhões de reais, contra uma média diária em 2016 de 7 bilhões de reais.

O índice de referência do mercado acionário brasileiro ainda contabiliza um ganho de 33 por cento em 2016.

Durante o fim de semana, mais um membro do Federal Reserve, o banco central norte-americano, sinalizou que existem condições para que o processo de alta de juros nos EUA seja retomado.

Stanley Fisher, vice-chair no banco central norte-americano, afirmou que o Fed está perto de atingir suas metas de pleno emprego e de 2 por cento de inflação e fez uma avaliação geral otimista da força atual da economia.

Para o gestor Marcello Paixão, sócio da administradora de recursos Constância NP, a fala de Fischer vai no rumo contrário da expectativa de manutenção de juros extremamente baixos por mais tempo nos EUA, que amparou a alta da Bovespa este ano.

“Essa fala do Fischer vai no sentido de dizer ao mercado para não descartar aumento de juros ainda em 2016”, disse.  (Paula Arend Laier, da Reuters).

 

Dólar tem leve baixa sobre o real,

à espera de Fed e impeachment

O dólar fechou com leve baixa frente ao real nesta segunda-feira, em sessão marcada por baixo volume de negócios e cautela à espera de mais sinais sobre a política monetária nos Estados Unidos e do início do julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.

O dólar recuou 0,17 por cento, a 3,2015 reais na venda, após chegar a 3,2283 reais na máxima e 3,1995 reais na mínima do dia. O dólar futuro recuava cerca de 0,2 por cento no fim desta tarde.

“Temos dois eventos importantes nesta semana e o mercado vai ficar de lado até lá”, resumiu o operador da corretora Intercam Glauber Romano.

A chair do Federal Reserve, banco central norte-americano, Janet Yellen fará discurso em conferência de bancos centrais em Jackson Hole, nos EUA, na sexta-feira. Investidores buscarão em suas palavras pistas sobre quando os juros voltarão a subir, possivelmente atraindo para a maior economia do mundo recursos aplicados em mercados emergentes.

Nesta sessão, o dólar subia em relação às principais moedas emergentes após o vice-chair do Fed, Stanley Fischer, afirmar no domingo que o Fed está próximo de atingir suas metas de pleno emprego e 2 por cento de inflação.

As declarações ecoaram afirmações semelhantes do presidente do Fed de Nova York, William Dudley, que já haviam levado investidores a elevarem as apostas em aumento de juros neste ano.

“Se Yellen mantiver o tom dos últimos discursos (de autoridades do Fed), a tendência é que o dólar fortaleça. Há uma suspeita de que o mercado exagerou quando comprou a ideia de que os juros não subiriam neste ano”, disse o superintendente regional de câmbio da corretora SLW, João Paulo de Gracia Corrêa.

Os juros futuros dos Estados Unidos apontavam que os operadores viam probabilidade um pouco inferior a 50 por cento de que o Fed elevará os juros neste ano, segundo dados do programa Fedwatch do grupo CME. (Por Bruno Federowski, da Reuters).

 

Ser contrata advogados para combater

fusão entre Kroton e Estácio, diz fonte

A Ser Educacional, terceira maior empresa de educação do país, contratou advogados para fazer lobby contra a fusão das duas maiores rivais, segundo fonte com conhecimento do tema.

A empresa contratou advogados do escritório de advocacia Sampaio Ferraz Advogados para tentar impedir a fusão, disse a fonte em condição de anonimato, porque o assunto é particular.

A fonte disse anteriormente à Reuters que a Ser planejava usar todos os meios legais para garantir que a fusão, envolvendo Kroton Educacional e a Estácio Participações, vá de encontro às regras antitruste.

Um porta-voz do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) disse que ainda precisa ser formalmente notificado da fusão.

Em junho, a Ordem dos Advogados do Brasil fez uma queixa contra o acordo, dizendo que a companhia empresa teria muito poder de mercado. Alguns dias após a Estácio aceitou a oferta da Kroton, avaliada em cerca de 5,5 bilhões de reais, rejeitando a oferta da Ser, de 590 milhões de reais e uma troca de ações.

Ser, Kroton e Estácio não retornaram imediatamente os pedidos de comentários. A Sampaio Ferraz Advogados também não retornou um pedido para comentários. (Por Ana Mano, da Reuters).

 

FCStone reduz previsão de safra

de algodão 15/16 para 1,25 mi t

A previsão da consultoria INTL FCStone para a produção brasileira de algodão em pluma em 2015/16 foi revisada para 1,25 milhão de toneladas devido ao clima seco, ante previsão de maio de 1,27 milhões de toneladas.

A consultoria também indicou que haverá uma redução na área plantada de algodão para a safra 2016/17, segundo comunicado divulgado nesta segunda-feira. (Por Laís Martins, da Reuters).

 

Serviço agrícola da UE reduz previsão

de produtividade de milho e trigo

O serviço de monitoramento de safras da União Europeia reduziu drasticamente nesta segunda-feira sua previsão para as produtividades médias de milho e trigo soft da safra deste ano no bloco de países devido a clima adverso.

O serviço MARS estimou a produtividade média do milho da UE em 7,23 toneladas por hectare em 2016, ante 7,42 toneladas/ha do relatório de julho, principalmente devido a tempo seco no sudeste da Europa.

“Produtividades excepcionalmente altas são previstas para a Hungria (29,6 por cento acima da média de cinco anos) mas a previsão foi reduzida para Bulgária e Romênia, onde o tempo seco comprometeu o potencial produtivo”, disse o MARS em seu relatório mensal.

A nova estimativa ainda está 14,8 por cento acima do ano passado, quando as lavouras foram afetadas por seca, e 4,4 por cento acima da média de cinco anos.

Na França, maior produtor de milho do bloco, onde as produtividades estimadas pelo MARS caíram de 8,83 toneladas/ha ante 9,16 toneladas/ha em julho, as lavouras de verão também receberam poucas chuvas e a umidade do solo está agora significativamente abaixo da média para esta época do ano. Chuvas, portanto, são necessárias para evitar reduções de produtividades, acrescentou.

O MARS também reduziu as produtividades do trigo soft para 5,86 t/ha ante 6,10 t/ha na estimativa de julho.

A previsão para a França, principal produtor do bloco, cujo trigo foi danificado por chuvas torrenciais na primavera, foi reduzida para 6,56 t/ha ante 7,37 t/ha no mês passado, agora 10,6 por cento abaixo da média de cinco anos. (Por Sybille de La Hamaide e Valerie Parent, da Reuters).

 

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