Bolsa fecha em queda após EUA subirem juros; Petrobras cai 4,6%

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14/12/2016

 

 Moedas

Dólar Comercial: 3,3314 (compra) 3,3332 (venda) +0,22% (variação)

Dólar Turismo: 3,3200 (compra) 3,5200 (venda) +0,28% (variação)

Euro Comercial: 3,5482(compra) 3,5531 (venda) +0,18% (variação)

Libra: 4,2230 (compra) 4,2275 (venda) -0,01% (variação)

Guarani: 1.640 (compra) 1.720 (venda)

(Fonte: Uol e Cambios Chaco – fechado às 20h11)

 

Bolsa

Índice Bovespa fechou em -1,80% (58.212,12) nesta quarta-feira.

(Fonte: Uol)

 

Commodities

Soja: 71,50(BA) 70,02(GO) 70,85(MG) 69,38(MS) 65,19(MT) 70,65(PR) 69,73(RS)  72,50(SC) 72,05(SP)

Milho: 44,50(BA) 33,78(GO) 36,76(MG) 29,00(MS) 25,57(MT) 29,91(PR) 34,98(RS) 36,56(SC) 34,85(SP)

Algodão: 86,25(BA) 61,95(GO) 87,19(MG) 70,00(MS) 85,41(MT)

Arroz: 50,00(BA) 68,00(MT) 68,33(PR) 48,93(RS) 59,48(SP)

Feijão: 243,00(BA) 208,36(PR) 231,39(RS) 198,75(SC) 175,86(SP)

 

Bovinos: 157,72(BA) 141,00(GO) 148,35(MG) 135,38(MS) 126,23(MT) 149,25(PR) 4,78(RS) 159,26(SC) 149,41(SP)

Aves: 3,30(MG) 3,01(PR) 2,41(SC) 3,00(SP)

(Fonte: Agrolink – fechado às 22h08)

 

Petróleo (Brent): US$ 52,630 (-0,11%)

Ouro: US$ 1143,530 a onça-troy (0,00%)

Prata: US$ 16,880 (0,00%)

Platina: US$ 930,500 (+0,22%)

Paládio: US$ 726,000 (0,00%)

(Fonte Uol – fechado às 20h15)

 

Índices

Salário Mínimo: R$ 880,00 (2016)

Global 40: +112,32

TR: +0,21%

CDI: +13,63%

SELIC: +13,75% (2/12)

IPCA: +0,18% (Nov/16).

IPC-Fipe: +0,15 (Nov/16)

IGP-M: -0,03 (Nov/16)

INPC: +0,07 (Nov/16)

(Fonte Uol)

 

UAM-MS (Unidade de Atualização Monetária de MS)

– Dezembro/2016: R$ 3,5407

– Novembro/2016: R$ R$ R$ 3,5361

– Outubro/2016: R$ R$ R$ 3,5350

– Setembro/2016: R$ R$ 3,5199

– Agosto/2016: R$ 3,5337

– Julho/2016: R$ 3,4770

– Junho/2016: 3,4381

– Maio/2016: R$ 3,4258

– Abr/2016: R$ 3,4111

– Mar/2016: R$ 3,3844

– Fev/2016: R$ 3,3334

– Jan/2016: R$ 3,3188

(Fonte Sefaz/MS)

 

 

UFERMS

– Dez/2016: R$ 24,39

– Out/2016: R$ 24,28

– Ago/2016: R$ 23,99

– Jun/2016: R$ 23,63

– Abr/2016: R$ 23,35

– Fev/2016: R$ 22,90

(Fonte Sefaz/MS)

 

 

ESTATÍSTICAS DA ECONOMIA AGRÍCOLA ANO BASE 2015

http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/Pasta%20de%20Dezembro%20-%202015.pdf

 

BALANÇA COMERCIAL DE MS

 

– Carta de Conjuntura Junho de 2016 – http://www.semade.ms.gov.br/wp-content/uploads/sites/20/2016/06/Setor-Externo-Junho-2016.pdf

 

 

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Usina Boa Vista, na Nova Fronteira, em Goiás, vai integral da São Martinho. (Foto: Divulgação).

Petrobras vai vender fatia em joint

venture de etanol para São Martinho, diz fonte

A Petrobras assinará na quinta-feira um acordo para a venda de seus 49 por cento na joint venture Nova Fronteira Bioenergia, do setor de etanol, para sua parceira São Martinho, por 500 milhões de reais, disse nesta quarta-feira uma fonte diretamente envolvida na negociação.

A São Martinho, uma das cinco maiores empresas do setor sucroalcooleiro no país, já detém 51 por cento na Nova Fronteira, que foi fundada há seis anos e tem uma usina de última geração em Goiás.

“A empresa não faz comentários sobre a especulação do mercado”, disse um representante da São Martinho. A Petrobras não tinha um comentário imediato.

As ações preferenciais da Petrobras caíram cerca de 4 por cento nesta quarta-feira, enquanto as da São Martinho recuaram 1,3 por cento.

A venda é uma das cinco transações em andamento que o Tribunal de Contas da União (TCU) não proibiu a Petrobras de concluir, em uma decisão recente que impede a empresa de assinar novos contratos de venda de ativos e de iniciar novos processos de alienação, mas libera a estatal para concluir aqueles desinvestimentos que estão em fase final.

A Petrobras manteve meta vender 15,1 bilhões de dólares em ativos no biênio 2015-2016, diante da decisão do tribunal.

A transação com a Nova Fronteira marca mais um passo nos esforços da Petrobras para sair da indústria de biocombustíveis, que durante anos absorveu enormes quantidades de gastos de capital e foi prejudicada pelos controles governamentais de preços.

A Petrobras tem participações em nove usinas de açúcar e etanol no Brasil, incluindo a joint venture com a São Martinho, bem como participação em cinco usinas de biodiesel.

A Petrobras também iniciou negociações com a Tereos Internacional para a venda da participação de 45,9 por cento da Petrobras Biocombustível na empresa do setor sucroenergético Guarani. (Por Tatiana Bautzer, da Reuters).

 

Braskem fecha acordo de leniência, vai pagar

quase US$1 bi em multas e indenizações

A Braskem fechou acordo de leniência com o Ministério Público Federal referente ao seu envolvimento nas investigações da operação Lava Jato e vai pagar 957 milhões de dólares, ou cerca de 3,1 bilhões de reais, como parte de um acordo global, disse a empresa em fato relevante nesta quarta-feira.

Deste total, aproximadamente 1,6 bilhão de reais será pago à vista, após a homologação dos acordos. O montante de 1,5 bilhão de reais restante será pago em seis parcelas anuais, a partir de janeiro de 2018, reajustadas pelo IPCA.

“Como fruto dos acordos, a Companhia seguirá cooperando com as autoridades competentes e implementando as melhorias no seu sistema de conformidade, devendo também se submeter a monitoramento externo”, disse a Braskem em fato relevante.

A validação do acordo depende de homologação da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal e da 13ª Vara Criminal da Justiça Federal de Curitiba.

A Braskem é alvo de ação coletiva nos EUA que alega que a empresa fez declarações falsas ou deixou de divulgar pagamentos ilícitos. Em março de 2015, a Braskem foi citada em alegações de supostos pagamentos indevidos em contratos de matéria-prima com a Petrobras.

O anúncio da Braskem acontece quase duas semanas após a Odebrecht, que controla da Braskem, assinar acordo de leniência com procuradores da Lava Jato, aceitando pagar multa de 6,7 bilhões de reais. (Reuters).

 

Fed eleva juros e vê ritmo mais

rápido de altas em 2017

O Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, elevou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual nesta quarta-feira e sinalizou ritmo mais rápido de altas em 2017, em meio a promessas do presidente eleito Donald Trump de impulsionar o crescimento por meio de cortes de impostos, aumento de gastos e desregulamentação.

A alta da taxa básica de juros para o intervalo entre 0,50 e 0,75 por cento era amplamente esperada. Mas a perspectiva de um aperto monetário mais acentuado contribuiu para um movimento de venda de títulos de curto prazo do Tesouro dos EUA e de ações.

Em entrevista coletiva após a decisão unânime sobre a taxa de juros, a chair do Fed, Janet Yellen, disse a eleição de Donald Trump colocou o banco central sob uma “nuvem de incerteza” e levou algumas autoridades a mudar sua visão sobre o que está por vir.

“Todos os participantes do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) reconhecem que há uma incerteza considerável sobre como a política econômica pode mudar e o efeito que podem ter na economia”.

Em parte como resultado das mudanças previstas, o Fed vê agora três aumentos da taxa de juros em 2017 em vez de dois como previsto em setembro.

Yellen classificou essa mudança como “um ajuste muito modesto”, impulsionada por fortes ganhos de emprego e evidência de uma inflação mais acelerada.

Ela também disse que o aumento da taxa de juros nesta quarta-feira deve ser “entendido como um reflexo da confiança que temos no progresso que a economia tem feito.”

 

Com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, planejando uma rodada simultânea de cortes de impostos e aumento de gastos com infraestrutura, os integrantes do banco central norte-americano mudaram suas perspectivas para uma crescimento ligeiramente mais rápido, menor desemprego e inflação pouco abaixo do objetivo de 2 por cento do Fed.

O Fed projeta que os três aumentos de taxa de juros no próximo ano devem ser seguidos por outras três altas em 2018 e em 2019, antes que a taxa chegue a um “normal” de 3,0 por cento no longo prazo. A previsão é um pouco maior do que há três meses e é um sinal de que o Fed sente que a economia ainda está ganhando força. (Reuters).

 

Bovespa amplia a queda e fecha com

recuo de 1,8% após alta de juros nos EUA

O principal índice da bolsa paulista fechou em baixa de quase 2 por cento nesta quarta-feira, após o Federal Reserve subir juros nos Estados Unidos e indicar mais elevações à frente e com investidores ainda de olho na conturbada cena política nacional.

O Ibovespa caiu 1,8 por cento, a 58.212 pontos, em sessão de vencimentos de opções sobre o índice e do índice futuro, que adicionaram volatilidade ao pregão e inflaram o volume de financeiro, que somou 31,3 bilhões de reais.

O banco central norte-americano elevou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, como amplamente esperado pelo mercado, mas sinalizou ritmo mais rápido de altas no próximo ano. O Fed passou a ver três altas em 2017 ante previsão de setembro de duas altas no próximo ano.

“A leitura é que esses três aumentos poderiam vir não porque a economia está muito mais forte para essa decisão, mas por causa dos estímulos fiscais”, disse o operador da corretora BGC Liquidez Alexandre Soares, referindo-se às promessas do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, de impulsionar o crescimento econômico por meio de cortes de impostos, aumento de gastos e desregulamentação.

Em mais um capítulo das inquietações políticas locais, o advogado José Yunes, assessor especial da Presidência e amigo pessoal do presidente Michel Temer, pediu demissão do cargo, depois de ter sido citado na delação do ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho, enquanto o secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos, Moreira Franco, está com a carta de demissão pronta, mas ainda não entregou a Temer.

As atenções seguem voltadas também para o Congresso Nacional, que começa a avaliar a proposta de reforma da Previdência. A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados pode votar ainda nesta quarta-feira a admissibilidade da proposta de reforma da Previdência, o primeiro passo da tramitação da medida na Câmara. Se o parecer for aprovado, será criada uma comissão especial para analisar o mérito. (Reuters).

 

Dólar interrompe sequência de sete quedas

e termina em alta ante real com Fed

O dólar fechou a quarta-feira em alta ante o real, interrompendo sequência de sete quedas seguidas, com os investidores sob a expectativa com a reunião do Federal Reserve, banco central norte-americano, nesta tarde.

O Banco Central brasileiro não anunciou nenhuma intervenção no mercado de câmbio para esta sessão, postura que não adotava desde o dia 1º de dezembro.

O dólar avançou 0,22 por cento, a 3,3332 reais na venda, depois de acumular baixa de 4,22 por cento nas últimas sete sessões.

O dólar futuro, que caía pouco antes da divulgação do encontro do Fed, passou a subir e registrava elevação de cerca de 0,40 por cento nesta tarde.

O resultado da reunião do Fed foi conhecido às 17h (horário de Brasília), confirmando o que amplamente esperava o mercado, com os juros subindo para a faixa entre 0,5 e 0,75 por cento, contra 0,25 a 0,5 por cento, onde permaneceu desde que o Fed promoveu uma alta há um ano. O Fed informou ainda que via três altas de juros em 2017.

O pano de fundo da reunião era de maior significado para o mercado. Após anos em que o Fed mostrou-se inquieto com juros baixos e inflação fraca, as semanas desde a vitória de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos levaram ao aumento tanto dos rendimentos dos títulos quanto das expectativas de inflação. Havia a perspectiva de que o Fed elevaria a taxa em pelo menos duas ocasiões no próximo ano.

O BC brasileiro não anunciou nenhum tipo de intervenção. Na véspera, fez leilão de linha –venda com compromisso de recompra de dólares– para rolagem dos contratos que vencem em janeiro.

Na segunda-feira, o BC havia concluído a rolagem dos contratos de swap cambial tradicional, equivalente à venda de dólares no futuro, de janeiro. O próximo lote vence em 1º de fevereiro, correspondente a 6,431 bilhões de dólares. (Reuters).