Bolsa emenda 5ª alta e fecha no maior nível em 5 anos; Vale salta 9%

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email
Print

 

13/02/2017

 

Moedas

Dólar Comercial: 3,1095(compra) 3,1101(venda) +0,03% (variação)

Dólar Turismo: 2,9600(compra) 3,2700(venda) 0,0% (variação)

Euro Comercial: 3,2967(compra) 3,2985(venda) -0,27(variação)

Libra: 3,8975(compra) 3,8998(venda) +0,45% (variação)

Guarani: 1.760 (compra) 1.820 (venda)

(Fonte: Uol e Cambios Chaco – fechado às 18h52)

 

Bolsa

Índice Bovespa fechou em +1,28% (66.967,64) nesta segunda-feira.

(Fonte: Uol)

 

Commodities

Soja: 69,00(BA) 64,17 (GO) 66,43(MG) 62,13(MS) 60,02(MT) 65,24(PR) 65,35(RS) 69,00 (SC) 69,11 (SP)

Milho: 44,33(BA) 30,91(GO) 33,27 (MG) 25,22 (MS) 24,15 (MT) 26,54 (PR) 27,51 (RS) 31,11(SC) 32,76 (SP)

Algodão: 99,40(BA) 63,99 (GO) 91,34(MG) 70,00(MS) 87,04(MT)

Arroz: 50,00(BA) 68,00(MT) 59,50(PR) 48,94(RS) 58,26(SP)

Feijão: 179,00(BA) 129,59(PR) 195,56(RS) 162,00(SC) 126,03(SP)

 

Bovinos: 144,88 (BA) 134,13 (GO) 136,37(MG) 133,50(MS) 124,16(MT) 147,69(PR) 4,94(RS) 154,93(SC) 147,03(SP)

Aves: 2,75 (MG) 2,65(PR) 2,42(SC) 2,55(SP)

(Fonte: Agrolink – fechado às 18h54)

 

Petróleo (Brent): US$ 53.660 (-1,92%)

Ouro: US$ 1225,460 a onça-troy (-0,03%)

Prata: US$ 17,830 (+0,02%)

Platina: US$ 1002,500 (0,00%)

Paládio: US$ 776,400 (+0,03%)

(Fonte Uol – fechado às 18h59)

 

Índices

Salário Mínimo: R$ 937,00 (2017)

Global 40: +112,32

TR: +0,02%

CDI: +12,88%

SELIC: +13,00% (2/12)

IPCA: +0,38% (Jan/17).

IPC-Fipe: +0,32 (Jan/17)

IGP-M: +0,64 (Jan/17)

INPC: +0,42 (Jan/17)

(Fonte Uol)

 

UAM-MS (Unidade de Atualização Monetária de MS)

 

2017

– Jan/2017: R$ 3,5719

 

2016

– Dezembro/2016: R$ 3,5407

– Novembro/2016: R$ R$ R$ 3,5361

– Outubro/2016: R$ R$ R$ 3,5350

– Setembro/2016: R$ R$ 3,5199

– Agosto/2016: R$ 3,5337

– Julho/2016: R$ 3,4770

– Junho/2016: 3,4381

– Maio/2016: R$ 3,4258

– Abr/2016: R$ 3,4111

– Mar/2016: R$ 3,3844

– Fev/2016: R$ 3,3334

– Jan/2016: R$ 3,3188

(Fonte Sefaz/MS)

 

UFERMS

 

2017

– Jan/Fev-2017: R$ 24,43

 

2016

– Dez/2016: R$ 24,39

– Out/2016: R$ 24,28

– Ago/2016: R$ 23,99

– Jun/2016: R$ 23,63

– Abr/2016: R$ 23,35

– Fev/2016: R$ 22,90

(Fonte Sefaz/MS)

 

ESTATÍSTICAS DA ECONOMIA AGRÍCOLA ANO BASE 2015

http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/Pasta%20de%20Dezembro%20-%202015.pdf

 

 

Bovespa sobe 1,28% e fecha na

máxima em quase 5 anos; Vale é destaque

A Bovespa fechou esta segunda-feira em alta, no maior patamar em quase cinco anos, tendo as ações de empresas de siderurgia e mineração entre os maiores ganhos, com destaque para os papéis da Vale, que atingiram o maior valor em quatro anos.

O Ibovespa subiu 1,28 por cento, a 66.967 pontos, maior pontuação de fechamento desde 20 de março de 2012 (67.295 pontos) e após subir a 67.093 pontos no melhor momento da sessão. O giro financeiro somou 8,4 bilhões de reais.

Os ganhos nas ações do setor de siderurgia e mineração vieram na esteira de novas altas do minério de ferro na China. Ainda no exterior, Wall Street renovou máximas históricas e o S&P 500 alcançou 20 trilhões de dólares em valor de mercado na expectativa de que os cortes de impostos prometidos pelo presidente Donald Trump ajudem a impulsionar a economia norte-americana.

No Brasil, as perspectivas econômicas também ajudaram a dar fôlego aos negócios, com o boletim Focus mostrando que economistas passaram a ver a inflação oficial do país em 4,47 por cento este ano, abaixo do centro da meta, enquanto a estimativa para a taxa básica de juros é de 9,5 por cento ao final de 2017.

O bom humor refletiu ainda o noticiário corporativo local, com as ações do BB Seguridade avançando após a divulgação do resultado do quarto trimestre e os papéis da JBS também no azul após a gigante do setor de carnes divulgar plano de recompra de ações.

 

DESTAQUES

– VALE ON subiu 9,18 por cento, a 35,81 reais, maior cotação de fechamento desde 10 de janeiro de 2013 e maior alta percentual diária desde abril do ano passado. VALE PNA avançou 6,79 por cento, também encerrando na máxima desde janeiro de 2013. A alta veio após mais uma sessão de fortes ganhos no preço do minério de ferro na China, que subiu para o maior patamar em mais de três anos, com investidores apostando que a demanda por material de construção seguirá aquecida. (Por Flavia Bohone, da Reuters).

 

gasolina-01
Em seu último movimento de preços, a Petrobras reduziu o preço médio da gasolina em 1,4 por cento e o do diesel em 5,1 por cento. (Foto: Divulgação).

Gasolina atinge menor valor em 8 semanas

nos postos do país; diesel e etanol recuam

O preço da gasolina vendida nos postos do Brasil caiu na semana passada para seu menor nível em oito semanas, enquanto o diesel também recuou, após a Petrobras reduzir o valor de ambos os combustíveis no fim de janeiro, apontaram dados publicados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nesta segunda-feira.

O preço médio da gasolina caiu 0,32 por cento entre os dias 5 e 11 de fevereiro, para 3,754 reais por litro, na comparação com a semana anterior. O patamar é o menor desde a semana encerrada em 17 de dezembro, quando o combustível fóssil foi vendido por 3,742 reais por litro.

Já o preço médio do diesel caiu 0,35 por cento, no mesmo período, para 3,101 reais por litro.

Em seu último movimento de preços, a Petrobras reduziu o preço médio da gasolina em 1,4 por cento e o do diesel em 5,1 por cento.

Na ocasião, a Petrobras afirmou que, se o reajuste fosse repassado integralmente aos consumidores, o diesel poderia cair, em média, 2,6 por cento, ou cerca de 0,08 real por litro, e a gasolina, 0,4 por cento ou 0,02 real por litro.

Entretanto, a Petrobras tem destacado que o impacto do reajuste no preço final ao consumidor depende de decisões de postos de combustíveis e distribuidoras, dentre outras variáveis.

O etanol hidratado, concorrente da gasolina nas bombas, por sua vez, teve queda de 0,9 por cento para 2,893 reais por litro. (Por Marta Nogueira, da Reuters).

 

Dólar fecha com leve alta frente

ao real, com compras pontuais

O dólar fechou com leve alta nesta segunda-feira, depois de ter ido ao nível de 3,10 reais no pregão passado, com movimentos pontuais de compras para aproveitar a baixa cotação e sob a expectativa de alguma atuação do Banco Central no mercado cambial.

O dólar avançou 0,03 por cento, a 3,1101 reais na venda, após ter recuado 0,66 por cento na última sessão, a 3,1092 reais, menor nível desde outubro passado. O dólar futuro tinha ligeira baixa de cerca de 0,10 por cento no final desta tarde.

Na máxima do dia, o dólar chegou a 3,1243 reais.

“Esse nível (3,10 reais) é rasteiro. Quem tem de comprar, já vem logo no início para aproveitar o preço”, comentou mais cedo o operador da corretora Spinelli, José Carlos Amado.

O nível de 3,10 reais para o dólar é considerado uma espécie de piso informal no mercado, alimentando também expectativas de que o BC possa voltar a atuar no mercado de câmbio, algo que não faz desde o leilão de venda de dólares com compromisso de recompra do dia 31 de janeiro.

Os investidores também estavam apreensivos com a rolagem ou não dos swaps tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, que vencem em março, de quase 7 bilhões de dólares. Até agora, o BC não deu sinalizações se rolará os contratos ou não.

Caso o BC de fato não role os swaps tradicionais de março, os investidores poderão buscar proteção e embutir viés de alta ao dólar.

“Mas o movimento deve acontecer pouco a pouco”, afirmou o superintendente de câmbio da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da Silva. “O mercado está entendendo que esse nível de 3,10 reais é bom para o momento. Tanto que, quando chega nesse nível ou perto dele, entra comprador. E quanto sobe um pouquinho mais, entra vendedor”, acrescentou.

No exterior, o dólar subia ante uma cesta de moedas, tendo atingido a máxima em quase três semanas, diante da expectativa de cortes de impostos nos Estados Unidos. A moeda norte-americana havia atingido mais cedo a máxima de duas semanas ante o iene, com os investidores já à espera do plano de reforma tributária prometido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. (Por Claudia Violante, da Reuters).

 

Desemprego alto segura preços e ajuda

a manter inflação no centro da meta

O alto nível do desemprego no Brasil vai conter as pressões inflacionárias até 2019 mesmo com as expectativas de recuperação econômica, e contribuirá para que a alta dos preços permaneça em torno do centro da meta oficial neste período, possibilitando manter a trajetória de queda dos juros.

Segundo especialistas ouvidos pela Reuters, o principal canal que vai captar esse cenário é o setor de serviços, cuja inflação é mais atrelada ao poder aquisitivo da população, que verá o desemprego subir ainda mais neste ano, para acima 13 por cento, com recuperação lenta em seguida.

“Mesmo que exista retomada, a economia ainda opera muito abaixo da capacidade, o que significa que há muita máquina ociosa e mão de obra desempregada”, avaliou o economista-chefe da Votorantim Corretora, Roberto Padovani. “Não vemos movimento forte o suficiente para o ciclo econômico gerar pressão inflacionária.”

Depois de dois anos de contração, a expectativa é de que a atividade econômica se estabilize no meio de 2017, com o Produto Interno Bruto (PIB) crescendo 0,48 por cento neste ano e indo a 2,3 por cento em 2018, segundo a mais recente pesquisa Focus do Banco Central, que ouve semanalmente uma centena de economistas.

Apesar disso, especialistas calculam que o pico do desemprego acontecerá em meados deste ano, com a taxa medida pela Pnad Contínua chegando a até 13,5 por cento e com renda em queda. A partir daí, a tendência é de estabilização, com o país vendo melhora mais clara do mercado de trabalho somente a partir de 2018, mas ainda de forma bastante gradual.

O Brasil terminou 2016 com número recorde de mais de 12 milhões de pessoas sem trabalho e taxa de desemprego de 12 por cento. (Por Camila Moreira, da Reuters).