Retomada da economia: MS ultrapassa marca de 300 mil empresas ativas

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Mato Grosso do Sul ultrapassou a marca de 300 mil empresas ativas. Isso mostra que a retomada da economia aos níveis da pré-pandemia está sendo mais vigorosa do que era esperado no auge da crise da pandemia de covid-19 entre 2020 e 2021, segundo os indicadores do mapa empresarial e do mercado de trabalho.

Dados da Jucems (Junta Comercial de Mato Grosso do Sul) apontam que haviam 299.040 firmas em setembro de 2021. Já em janeiro deste ano, esse número saltou para 309.167.

E em um período de sete anos, foram constituídas 48.340 empresas, das quais 26.058 se mantiveram ativas e parte delas se expandiu com a instalação de filiais. São 5.263 filiais ativas de um total de 9.673 instaladas no período de 2015 a 2021. Considerando todos os empreendimentos e suas filiais, exceto os MEIs (Microempreendedores Individuais), 31.321 das empresas constituídas permanecem ativas.

Campo Grande, Dourados e Três Lagoas concentram a maior parte das empresas ativas no Estado. São 132.321 na Capital, 29.310 em Dourados e 14.639 em Três Lagoas. Entre os 10 municípios com maior número de empresas ativas, estão Corumbá (8.470), Ponta Porã (8.133), Naviraí (5.296), Nova Andradina (5.039), Maracaju (4.520), Sidrolândia (4.127) e São Gabriel do Oeste (3.309).

Crescimento – A taxa de crescimento de novos empreendimentos comerciais, da indústria e do setor de serviços foi de 17% em 2021, em comparação com 2020. No ano passado, foram constituídas 9.273 empresas.

De acordo com a Jucems, é um recorde para um exercício fiscal desde o ano 2000, quando teve início a série histórica registrada pela Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).

Das 9.273 empresas constituídas no ano passado, 6.022 são do setor de serviços, que correspondem a 65% dos registros, 2.840 são do comércio, 31%; e 411 são do ramo industrial, 4% dos novos empreendimentos.

Para o secretário Jaime Verruck, da Semagro, as ações do Governo do Estado foram decisivas para esse cenário de crescimento econômico em dois anos de pandemia. Ele cita os investimentos em tecnologia desde 2015, alinhados com resultados das políticas de desenvolvimento, principalmente nas áreas fiscal, infraestrutura e legislação.