MS registra queda de 25% na abertura de empresas

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A crise econômica do país tem gerado efeitos diretos na atividade comercial em Mato Grosso do Sul. Um exemplo deste novo panorama pode ser visto com a queda acentuada no número de empresas abertas no Estado. Conforme os números divulgados nesta terça-feira (16) pela Jucems (Junta Comercial de Mato Grosso do Sul), a quantidade de empresas constituídas em janeiro deste ano caiu 25,5% em MS, se comparado ao mesmo período do ano passado. São 332 estabelecimentos abertos no primeiro mês de 2016, contra 446 empresas em 2015.

Dourados também sente efeitos da crise; número de novas empresas também caiu no município
Dourados também sente efeitos da crise; número de novas empresas também caiu no município

O desempenho para o período é o pior dos últimos 16 anos. Antes dos números deste ano, o pior janeiro para a abertura de empresas no Estado havia sido registrado em 2007, quando no mesmo período haviam sido constituídas apenas 362 empresas, segundo os dados da Jucems. No mês passado, também foram 160 empresas extintas, contra 168 no mesmo período de 2015.

Outro número que chama a atenção na estatística é o de alterações de empresas, sendo o maior nos últimos 11 anos no Estado. Em janeiro deste ano, foram 2.134 empresas alteradas, contra 1.571 em 2015. No mesmo período de 2004, foram 3.690 empresas que tiveram alteração.

Em relação as filiais constituídas no primeiro mês de 2016, houve um crescimento de 11% e subiu de 78 filiais para 87 em um ano. Foram alteradas 82 filiais este ano, contra 60 no mesmo período de 2015. Houve aumento de 11% de filiais extintas em 2016, sendo 49 em janeiro contra 44 ano passado. Os números divulgados pela Jucems não incluem empresas do MEI (Microempreendedor Individual).

No ano passado, o número de abertura de empresas em Mato Grosso do Sul registrado em 2015 foi o pior dos últimos nove anos. A quantidade de pessoas que tiraram o negócio do papel começou a cair em 2014.

Foram abertas 7,6 mil empresas em 2013 e 6,7 mil em 2014, o que representa queda de 12%. No ano seguinte, o número caiu para 5,9 mil, retração de 11,7%, segundo o levantamento divulgado mensalmente pelo órgão, que é responsável pelo registro de atividades ligadas a sociedades empresariais.

 

Da Redação