Comércio de MS cresceu 20% nos últimos 10 anos, conforme o IBGE

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email
Print

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a Pesquisa Anual de Comércio (PAC), que retrata as características estruturais do comércio no país. De acordo com o levantamento, Mato Grosso do Sul teve um crescimento de 20% de lojas nos últimos 10 anos. 

Ao todo, os comércios com receita de revenda no Estado somaram 26.076 unidades em 2021, 20% a mais que em 2012, quando foram levantadas 21.725 lojas em MS. O setor varejista é o que mais tem postos de venda, com 20.223 unidades de comércio, e o atacado foi o que teve maior aumento, comparado a 2012, de 63,4%, passando de 2.012 unidades para 3.288 em 2021. 

A empregabilidade seguiu o mesmo aumento notado no total de lojas físicas, com 11.776 novos postos de trabalho no comércio, totalizando 142.325 pessoas empregadas em 2021. Desse total, 74,6% estão no comércio de varejista, 15,8% no atacado e 9,6% no setor de veículos, peças e motocicletas. 

Houve também recorde na receita bruta, sendo a maior registrada na história de MS. O comércio gerou R$119,8 bilhões de receita operacional bruta, um valor 227,9% maior que em relação a 2012, quando foram acumulados R$ 36,5 bilhões. 

Outro pico registrado foi da margem dos comércios, que é a diferença entre a receita líquida de revenda e o custo das mercadorias, que chegou a R$ 20,2 bilhões, totalizando um aumento de 211,1% em relação a 2012, quando foram arrecadados R$ 6,5 bilhões. 

Os salários somaram R$ 3,9 bilhões pagos aos funcionários, entre salários, retiradas e outras remunerações. Apesar de estarem bem abaixo da margem dos comércios no Estado, também houve um aumento de 131 % nos últimos 10 anos, quando os repasses aos trabalhadores eram de R$ 1,7 bilhão. 

O comércio varejista é o que tem maior participação no pagamento de salários, sendo 64,6% do total do Estado, a segunda colocação no levantamento de receita bruta, de R$ 11 bilhões e a maior margem do comércio, de 48,8%. 

Mas é o atacado que foi o setor que mais cresceu, ocupando 22,4% das remunerações, tendo a maior receita bruta em 2021, sendo R$ 65,6 bilhões e sendo responsável por 41,9% da margem do comércio, obtendo um crescimento de 274% nos últimos 10 anos, saindo de R$ 2,3 bilhões de margem para R$ 8,6 bilhões.