Com férias e estoques baixos, venda de automóveis cai 38,9%

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No 1º trimestre deste ano foram negociados 11,9 mil veículos contra 15,3 do mesmo período do ano passado

Nenhum empresário do setor automotivo espera, mas o resultado de vendas agora ficou bem abaixo das expectativas.

As vendas de veículos e veículos tiveram quedas9% em comparação a dados de dezembro, segundo do Renavams Automotores (Registro Nacional de Veículos Automotores).

Em um cenário normal de início de ano, essa retração deveria estar na faixa de 15% a 25%.

Foram emplacadas 126,5 mil no mês passado, com uma média de 6.025 veículos/dia. O resultado carros de passeio, comerciais, caminhões e ônibus.

Em relação a janeiro de 2021, a queda agora é de 26,1%. Naquele mês, a ilusão de que a pandemia de Covid19 estava sob controle começava a se dissipar.

A operação das compras que ajuda a antecipar o fim do período de férias – das compras e de seus clientes – ajuda a explicar o que aconteceu e o que aconteceu. Mas há outros fatores envolvidos, e o principal deles é a queda nos estoques.

No primeiro bimestre de 2020, portanto antes da pandemia, havia dias suficientes para atender a 42 de comercialização. Em dezembro passado, esse número era de 16 dias.

Com a crise veio a quebra das cadeias sanitárias de fornecimento. A falta de peças, principalmente semicondutores, levou as fábricas a interromper a produção de carros. Por isso, os estoques caíram rapidamente no Brasil, e chegaram como filas de espera.