Nenhum empresário do setor automotivo espera, mas o resultado de vendas agora ficou bem abaixo das expectativas.
As vendas de veículos e veículos tiveram quedas9% em comparação a dados de dezembro, segundo do Renavams Automotores (Registro Nacional de Veículos Automotores).
Em um cenário normal de início de ano, essa retração deveria estar na faixa de 15% a 25%.
Foram emplacadas 126,5 mil no mês passado, com uma média de 6.025 veículos/dia. O resultado carros de passeio, comerciais, caminhões e ônibus.
Em relação a janeiro de 2021, a queda agora é de 26,1%. Naquele mês, a ilusão de que a pandemia de Covid19 estava sob controle começava a se dissipar.
A operação das compras que ajuda a antecipar o fim do período de férias – das compras e de seus clientes – ajuda a explicar o que aconteceu e o que aconteceu. Mas há outros fatores envolvidos, e o principal deles é a queda nos estoques.
No primeiro bimestre de 2020, portanto antes da pandemia, havia dias suficientes para atender a 42 de comercialização. Em dezembro passado, esse número era de 16 dias.
Com a crise veio a quebra das cadeias sanitárias de fornecimento. A falta de peças, principalmente semicondutores, levou as fábricas a interromper a produção de carros. Por isso, os estoques caíram rapidamente no Brasil, e chegaram como filas de espera.