MS sediará simpósio internacional sobre gases de efeito estufa em junho

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Campo Grande recebe entre os dias 7 e 9 de junho de 2016, o II Simpósio Internacional sobre Gases de Efeito Estufa na Agropecuária (II SIGEE), com o objetivo de atualizar os conhecimentos sobre a dinâmica dos gases de efeito estufa (GEEs) nos diferentes sistemas de produção agropecuários. Realizado pela Embrapa e Sistema Famasul, o II SIGEE chega seis anos após a realização da 1ª edição, 2010, que levantou as iniciativas até então existentes no País em relação à emissão de GEEs na pecuária. A edição 2016 apresentará os resultados mais recentes das pesquisas realizadas no Brasil pela Embrapa e parceiros.

O primeiro dia, 7, contará com duas palestras de abertura e uma delas dará um foco regional, mostrando o plano estadual para a temática e será apresentada pelo pesquisador Renato Roscoe, superintendente de Ciência e Tecnologia do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul. A seguir, o ex-ministro da Agricultura e agrônomo, Allyson Paolinelli, media a primeira mesa redonda do evento.

Na quarta-feira, o foco será na mitigação e adaptação às mudanças do clima observando fatores como as políticas públicas aplicadas, o inventário brasileiro de emissões, o melhoramento genético animal, a recuperação e intensificação de sistemas de produção, os sistemas integrados, as pastagens nativas e a avaliação econômica. Já no dia 9 de junho, os participantes debaterão o fluxo de GEEs, balanço de carbono e modelagem.

Para cumprir essa programação, o Simpósio trará cientistas da Universidade de Pisa (Itália), Meat & Livestock (Austrália), Universidade de Wageningen (Holanda), Scottish Rural College (Escócia), Institut de Recherche Agronomique (França), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), AgResearch (Nova Zelândia) e Universidade de Alberta no Canadá, algumas são instituições parceiras da Embrapa nos estudos relacionados aos GEEs, além de especialistas da Embrapa.

As inscrições para o II SIGEE já estão abertas no site e há descontos para registros antecipados. Para o dia 7, abertura, a entrada é gratuita, com inscrição obrigatória. Os resumos são recebidos até o dia 16 de maio e cada inscrito pode submeter até dois papers, distribuídos pelas áreas de mudanças climáticas: mitigação e adaptação, fluxos de gases de efeito estufa, sequestro e balanço de carbono, modelagem, socioeconomia e políticas públicas em mudanças climáticas.

Pesquisa – “Desde o início dos anos 2000, a Embrapa avalia os efeitos de práticas, processos e tecnologias agropecuárias sobre as emissões de gases de efeito estufa (GEEs) provenientes da agricultura e analisa o potencial de adaptação e mitigação dos sistemas de produção melhorados. O primeiro projeto, Redugás, entre 2001 e 2003, deu condições para a criação da primeira grande rede de projetos, Rede Agrogases”, recorda o pesquisador Roberto Giolo, um dos coordenadores do II SIGEE.

A partir de 2011, segundo Giolo, fizeram-se necessárias estratégias específicas para cada setor e assim surgiram as Redes: Pecus – dinâmica de gases de efeito estufa em sistemas de produção da agropecuária brasileira; Saltus – dinâmica da emissão de gases de efeito estufa e dos estoques de carbono em florestas brasileiras naturais e plantadas; e Fluxus – dinâmica de gases de efeito estufa e balanço de carbono em sistemas de produção de grãos no Brasil. “A Rede Pecus é um marco no estudo da dinâmica de GEEs na pecuária brasileira e seus resultados estarão no SIGEE”, sublinha. Com mais de 200 pesquisadores de 27 unidades da Embrapa, 49 instituições parceiras nacionais e oito internacionais, a Rede trabalha nos biomas Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal e Pampa e é coordenada pela pesquisadora Patrícia Perondi Anchão Oliveira.

Simpósio – O II Simpósio Internacional sobre gases de efeito estufa na agropecuária (II SIGEE) é realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e Sistema Famasul, com apoio do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect), Senar/MS e Rede ILPF.


Fonte: Embrapa Gado de Corte