MS fecha julho com superávit de US$ 1,4 bilhão na balança comercial

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Milho representou 81% das exportações do Estado durante o mês de julho - (Foto: Divulgação)
Milho representou 81% das exportações do Estado durante o mês de julho – (Foto: Divulgação)

O superávit na balança comercial de Mato Grosso do Sul, no acumulado de janeiro a julho de 2016, chegou a US$ 1.415 bilhão, com destaque para as exportações de milho, que aumentaram 81% de janeiro a julho deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 1,3 milhão de toneladas exportadas nos sete primeiros meses de 2016 e 694 mil toneladas em igual período de 2015.

As informações estão na Carta de Conjuntura do Setor Externo divulgada na sexta-feira (5) pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semade). Com relação ao resultado em julho de 2016, o superávit foi de US$ 185 milhões – inferior ao verificado em julho de 2015, de US$ 241 milhões.

“A desvalorização do dólar a partir de maio 2015 teve impacto positivo na pauta de exportações sul-mato-grossense, mas a valorização que vem ocorrendo nas ultimas semanas já reduziu as margens dos exportadores. Criando um cenário menos favorável no segundo semestre”, comentou o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck.

De acordo com o secretário, “a soja continua como principal produto exportado, seguido das exportação de celulose, mas o destaque nesse período de janeiro a julho foi a exportação de milho com 1,3 milhão de toneladas exportadas na semetre, 81% superior ao ano passado. O minério de ferro continua com tendência de estabilidade e a China representou 42% das exportações totais no semestre”. O segundo produto nas exportações do Estado ainda é a Celulose, mesmo com queda de 0,89% em relação a janeiro a julho de 2015. Em termos de volume, houve um crescimento 7,38% comparado a janeiro a julho de 2015.

 

Para os próximos meses, o titular da Semade já espera a influência dos Estados Unidos nas exportações de carne bovina de Mato Grosso do Sul. “A partir deste mês devemos exportar carne para EUA, com o acordo de equalização sanitário entre o Brasil e EUA. No Estado temos quatro plantas frigoríficas habilitadas para essa operação”, finalizou.