Em safra recorde, MS colhe 14 mi de toneladas de milho

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email
Print

A produção do milho safrinha encerra o ano de 2023 com mais um recorde atingido em comparação a safra do ano passado. Com a produção de 14,2 milhões de toneladas em 2,3 milhões de hectares, a segunda safra é a maior dos últimos 10 anos no Estado. Os dados foram divulgados hoje (11), pela Famasul e Aprosoja/MS.

A produção média foi de 128,6 sc/ha na região norte, que representa 11% da área acompanhada; 100,1 sc/ha na região centro, equivalente a 21% do total acompanhado e 96,2 sc/ha na região sul, que corresponde a 68% do total acompanhado pelo projeto SIGA/MS.

Em comparação com a 2ª safra de 2021/2022, a 2ª safra 2022/2023 apresentou um acréscimo de três semanas. No entanto, em análise histórica dos últimos dez anos, a atual safra aumentou 49,8% na área plantada, 81,3% na produção e 21,0% na produtividade se comparada a 2ª safra 2012/2013.

O resultado favorável foi obtido, segundo o secretário de Estado de Meio Ambiente, Jaime Verruck por uma junção de fatores.

“A boa quantidade de chuvas em períodos decisivos foi primordial para o desenvolvimento da cultura, além do uso de mais tecnologias no plantio e desenvolvimento, que vão de técnicas como uso de agentes biológicos até os sistemas de consórcio”, ponderouVerruck.

Já para o presidente da Famasul, Marcelo Bertoni, a safra é o resultado de um trabalho persistente no campo, mesmo com todos os desafios enfrentados, como o cenário econômico difícil para o produtor rural.

“O produtor vem tendo a resiliência necessária para encontrar caminhos que o levem a este crescimento produtivo diante das adversidades. A chegada de indústrias de etanol de milho também têm ajudado a alavancar a produção em Mato Grosso do Sul e isso tem sido um grande estimulo para o produtor seguir em frente. E ele tem conseguido, resultado disso, esta safra recorde”, observou Bertoni.

Por fim, o presidente da Aprosoja/MS, Andre Dobashi, reforçou que a cultura deixou de ser considerada como safrinha e tem apresentado resultados cada vez mais expressivos.

“Apesar do atraso na implantação das áreas, em função do encerramento tardio da colheita da soja, ocasionado por questões climáticas; o ciclo do milho foi beneficiado pela ocorrência de chuvas nos períodos de maior demanda da cultura, fator que, aliado com a biotecnologia empregada e manejo assertivo adotados pelos produtores, resultou em uma produtividade média significativa para o estado”, afirmou Dobashi.

Ranking dos municípios