Fim da vacinação contra febre aftosa em Mato Grosso do Sul é adiado para 2022

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Mato Grosso do Sul se planejava para receber status de livre da febre aftosa já no próximo ano. O departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) pareceram que adia a suspensão da vacinação para 2022.  

De acordo com o Mapa, uma análise sobre os elementos e indicadores relacionados na reunião da equipe gestora do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-Pnefa) indica que, “apesar do empenho dos estados para avançar no Plano Estratégico, o cenário de evolução conjunta ainda não se mostra adequado em nenhum dos blocos para uma suspensão da vacinação contra uma febre aftosa de forma segura ”, informou o Ministério.  

Com a decisão, fica mantida a vacinação contra a febre aftosa em 2022 nos blocos II (Amapá, Pará, Roraima e parte do Amazonas), III (Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte) e IV (Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo e Tocantins).

O presidente do comitê estadual, secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, explica que uma ideia era que a última vacinação fosse realizada em novembro do ano que vem.

“Temos discutido isso no bloco, a nossa posição inicial era retirar em novembro de 2021. A gente acredita que essa política tem de ser harmonizada, e o Mapa está colocando o prazo para maio de 2022. É uma prorrogação de seis meses. O objetivo é que para a gente sair da vacinação, nós temos de ter garantias, ”explica Verruck.

O bloco IV, no qual o Estado está incluso, corresponde a 65% do total do rebanho brasileiro. Segundo o secretário, o Mato Grosso do Sul avançou em algumas questões fundamentais. “A cobertura vacinal é de praticamente 100% e nós estamos fazendo um trabalho muito grande com os ausentes. Na segunda-feira, fomos até uma ilha no rio Paraná que estava ausente, ou seja, tinha rebanho e não estava habilitada. Estamos fazendo toda uma avaliação e indo nas propriedades. Aquelas que porventura não tenham vacinado, a gente vai lá e faz a vacinação oficial, para que a gente consiga cobrir 100% do Estado com vacinação ”.