Desafio da produtividade é lançado em Dourados

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Engenheiro agrônomo Henri Sako, representando a Cesb (Comitê Estratégico Soja Brasil) trouxe um desafio: a máxima produtividade (Foto:Divulgação)
Engenheiro agrônomo Henri Sako, representando a Cesb (Comitê Estratégico Soja Brasil) trouxe um desafio: a máxima produtividade (Foto:Divulgação)

De Sorocaba (SP), o engenheiro agronomo Henri Sako, representando a Cesb (Comitê Estratégico Soja Brasil) trouxe um desafio: a máxima produtividade. Em sua palestra na manhã de segunda-feira (16) no auditório do Sindicato Rural, ele explicou como o perfil de solo contribui na alta produtividade da soja.

Segundo ele, é possível alcançar altas produtividades acima de 90 sacas/ha. Para alcançar este patamar, é necessário fazer a fertilização do solo abaixo de 40 centimetros com até 1 metro de profundidade. “É importante para a expressão da produtividade”, conta. O agronomo considerou que somente fazer isso não garantirá a alta produtividade. O resultado final é um conjunto de práticas: é necessário acertar a cultivar, semear o solo, uma boa qualidade da semente, acertar o balanço nutricional da planta por meio da adubação, entre outros cuidados no manejo.

Com as práticas de calagem (aplicação do calcário), solo fofo (para que o corretivo consiga pergolar no solo) e materia organica (rotação /braquiaria) com o tempo se corrige o solo. No entanto, há caminhos via mecânica para encurtar. “O que levaria 30 anos no processo natural, pode se alcançar em apenas uma safra com o equipamento adequado”. Para ele, a aquisição de máquinas de ultima tecnologia éum investimento que vale a pena, pois garante um aumento significativo. “Em São Paulo, áreas de 50 sacas/ha foram para 70 ou 80 sacas/ha com a aplicação desta prática”, comemora.

Henri explica que o Sesb é uma ONG com 16 membros voluntários que desafia o setor. Ela trabalha em conjunto com instituições de pesquisa, como a Embrapa, Fundação MS e Fundação MT para estimular o produtor a aumentar a produtividade. “Na agricultura, tem anos dificeis, mas podemos ir além das atividades com ações direcionadas. Estamos dispostos a contribuir com as novas gerações da produção rural do país”, afirma.