Bunge vai ampliar em 30% produção em Dourados

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email
Print

Após concluir a ampliação prevista para agosto, a Bunge uma das maiores empresas do setor do agronegócio brasileiro, instalada no Núcleo Industrial de Dourados, vai aumentar em 30% a capacidade de esmagamento de soja na unidade e capacidade de processamento deve chegar em 700 mil toneladas.

A informação foi confirmada na semana passada pelo vice-presidente da companhia, o ex-ministro Martus Tavares, em audiência com o governador, Reinaldo Azambuja, na Governadoria. Só no ano passado, Mato Grosso do Sul exportou 3,4 milhões de toneladas de soja em grãos, isso significa uma alta de 41,8% em relação às vendas do grão para o mercado externo em 2014, sendo também o maior volume já exportado na história.

Grupo quer ampliar capacidade de processamento para 700 mil toneladas de soja
Grupo quer ampliar capacidade de processamento para 700 mil toneladas de soja

Esse volume coloca o Estado como o quarto maior exportador da oleaginosa do País. O presidente mundial da Bunge, Soren Schroder, afirmou ano passado que o Brasil vai praticamente dobrar as exportações de soja e milho na próxima década.

Segundo o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, a ampliação está alinhada com a proposição do governo do Estado de aumentar ao máximo o processamento para agregar valor aos produtos.

Atendendo às demandas do setor produtivo, o secretário destaca que o governo estadual já tem licitado o projeto de reestruturação do do Núcleo Industrial de Dourados, com previsão de obras no trevo de acesso e na pavimentação das ruas. Além da unidade de processamento de grãos instalada no município, a multinacional tem uma indústria de bioenergia em Ponta Porã.

Martus Tavares disse ainda que a Bunge vai importar quatro mil toneladas de fertilizantes pelo terminal fluvial de Porto Murtinho. E recebeu do Governo do Estado o pedido para avaliar também a exportação pelo Porto, que voltou a operar em outubro do ano passado, após mais de uma década fechado.

O terminal concentra expectativas de ser o canal de exportação de 300 mil toneladas de produtos este ano, melhorando a competitividade do setor produtivo do Estado. “O porto é peça fundamental na ação estratégica do governo de investir nos modais ferroviário e hidroviário”, avalia Verruck.