MS tem 64% do seu território apto para atividade agropecuária

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email
Print

Iniciada na Bacia do Rio Paraná, ainda em 2021, a terceira fase do Zoneamento Agroecológico (ZAE) sul-mato-grossense, apresentou balanço indicando as características do solo de MS, apontando para 64% do MS como apto para atividades agropecuárias. 

Mato Grosso do Sul é pioneiro no País a ter um estudo de tamanho nível de detalhamento, o Zoneamento acontece em parceria com a Embrapa – vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – com o trabalho desenvolvido pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) desde quando a pasta ainda era Semagro. 

Mais recente, na última quinta-feira (14), o coordenador do programa, também chefe de Pesquisas da Embrapa Solos RJ, Silvio Bhering, mostrou os resultados à pasta chefiada por Jaime Verruck, que estava acompanhado do secretário executivo de Desenvolvimento Sustentável, Rogério Beretta, e demais técnicos do Governo e Embrapa. 

Entre seus feitos, como bem detalha Jaime Verruck, o zoneamento agroecológico é usado para: 

  • Garantir o uso correto do solo
  • Afastar riscos de degradação ambiental
  • Aumentar a eficiência da agricultura 
  • Orientar políticas públicas com uso correto dos recursos naturais. 

Em sua terceira fase, a pesquisa já tem uma série de produtos conclusos, conforme o Governo do Estado, enquanto ainda há o desdobramento de outras análises. 

Ao todo, foram coletadas amostras de solo em três mil locais em Mato Grosso do Sul, que foram enviadas para caracterização em laboratórios, e medição da quantidade disponível de água por milímetro quadrado de solo em cada ponto. 

Esses estudos foram desenvolvidos nos laboratórios da Embrapa Solos no Rio de Janeiro e também na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), Universidade de São Paulo. 

Feita a harmonização e unificação dos estudos de solo e de zoneamento das fases anteriores, foi nessa terceira fase que aconteceu o mapeamento de solos, zoneamento agroecológico por culturas, mapas de atributo dos solos como carbono, pH, teor de argila, e incorporar estudos de água no solo e terras para irrigação.

Segundo os dados, MS possui 229 mil km² de áreas aptas para atividades agropecuárias, um total de 64% do seu território apto para atividades agropecuárias.