MS precisa de R$ 265 milhões para executar obras nas rodovias federais

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email
Print

Após os vetos recentes do orçamento da União, o coordenador da bancada federal de Mato Grosso do Sul, senador Nelsinho Trad (PSD), e o deputado federal Beto Pereira (PSDB), se reuniram com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), para acompanhar o andamento dos projetos com obras prioritárias para o Estado. 

Ao todo, serão necessários mais R$ 265 milhões para os projetos em andamento, como a manutenção e a pavimentação das rodovias BRs 262, 267 e 419, Rota Bioceânica, Anel Viário de Três Lagoas, Travessia de Dourados e a obra do Macroanel Rodoviário de Campo Grande. 

O diretor-geral do DNIT, general Santos Filho, informou que essas obras necessitam de R$ 265 milhões no decorrer deste ano, conforme a previsão orçamentária e, ainda, não tem esses valores. Somente os recursos que já constam no orçamento de 2021.

“Estamos fazendo um exercício de remanejamento para tocar as obras até agosto, para esperar se há uma suplementação”, explicou. 

Em reunião, os parlamentares avisaram que vão procurar a ajuda da Itaipu Binacional em apoio a esses projetos. 

O Dnit precisa de R$ 65 milhões para o andamento das obras do lote 1 na BR-419. Desse valor, R$ 25 milhões já estão garantidos no orçamento da União de 2021, contudo, ainda estão em falta R$ 40 milhões. 

Já a obra de quase uma década do Macro Anel de Campo Grande, está quase concluída e tem R$ 2,8 milhões de previsão orçamentária da União. “Resta apenas a rotatória do entroncamento com a BR163/MS; – Projeto aprovado pela CCR; – Pendente aprovação da ANTT; – Licitar no 2º semestre/2021. – Licitar pela ação de manutenção”, conforme explicação técnica do Dnit.

Quanto a implantação e pavimentação do Contorno Rodoviário de Três Lagoas, houve o bloqueio de R$ 16 milhões e a estimativa da obra é de R$ 149 milhões. A previsão seria começar a obra neste ano e concluir em 2023. 

“A situação é de implantação e pavimentação de 26,46 km de nova pista (pista simples + acostamento); – Construção de oito pontes e viadutos; – Objetivo de retirar todo o tráfego pesado da área urbana da cidade, principalmente os caminhões tri-trens que transportam toras de eucalipto para as indústrias de celulose da região. São projetos em execução”, de acordo com o DNIT. 

Aquaviários

A diretora de Infraestrutura Aquaviária do Dnit, Karoline Lemos, apresentou o balanço do andamento de obras de dragagem, desobstrução e sinalização do Rio Paraguai. Segundo ela, a Lei Orçamentária Anual de 2021 já prevê recursos de 1,6 milhões de reais para os projetos de sinalização do Rio Paraguai.

“A gente, no ano passado, finalizou a licitação e estamos trabalhando na dragagem que queremos iniciar em junho”. A execução dos serviços de dragagem de manutenção, desobstrução de vegetação e sinalização no Rio Paraguai tem outros R$ 7,6 milhões e precisam ao todo de R$ 11,1 milhões.

Rota Bioceânica

Em relação ao projeto da Rota Bioceânica, o diretor-geral do DNIT, informou que vai fazer restaurações e melhoramento nas rodovias 267 e 262.

“Inclusive o projeto já está licitado e essas obras vão precisar de um aporte de R$ 100 milhões”, comentou.  

Com essas informações, os parlamentares devem procurar o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, para buscar alternativas e conquistar os R$ 265 milhões para Mato Grosso do Sul.