MS teve a 6ª menor taxa de desempregados na pandemia, segundo IBGE

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Apesar do aumento no número de pessoas desocupadas, em novembro, Mato Grosso do Sul teve a 6ª menor taxa do país, com 10,6%, segundo a PNAD Covid (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). O Estado ficou atrás do Paraná, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Rondônia e Santa Catarina.

A população desocupada passou de 137 mil pessoas em outubro para 145 mil em novembro (aumento de 5,8%). Ou seja, mais oito mil pessoas ficaram sem trabalhar em plena pandemia, conforme a pesquisa realizada pelo IBGE (IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Outro índice que também registrou acréscimo foi o número de casos positivos para a covid-19. Em novembro, houve aumento de 36% no número de casos positivos da covid-19 no Estado, se comparado a outubro. Até novembro, em Mato Grosso do Sul, 388 mil pessoas fizeram algum tipo de teste para saberem se estavam infectadas ou não pelo novo coronavírus, representado 14,1% da população do estado.

Mercado de trabalho

Mesmo com o aumento no número de casos, Mato Grosso do Sul permanece com o menor percentual de pessoas afastadas do trabalho devido ao distanciamento social. Em novembro, 19 mil estavam afastados devido ao distanciamento social, representando queda de 9,5% em relação a outubro. O número de pessoas trabalhando em home office teve redução de 20,6% em relação a outubro. Mato Grosso do Sul tem o correspondente a 50 mil pessoas de pessoas trabalhando de forma remota.

Conforme o IBGE os indicadores vêm apresentando quedas sucessivas desde o início da pandemia, à medida em que as restrições de isolamento vão sendo abrandadas. O Estado também tem o menor percentual de pessoas trabalhando que tiveram queda do rendimento. O rendimento médio real efetivamente recebido foi de R$ 2.348,00 em outubro para R$ 2.399,00 em novembro.

Auxílio emergencial

MS tem diminuição percentual nos domicílios que recebem Auxílios Emergenciais.  A proporção de domicílios do estado com o auxílio passou de 39,3% em outubro para 37,9% em novembro, sétimo menor do país, com valor médio do benefício em R$ 498,00 por domicílio.