FERROESTE SERÁ LANÇADA DIA 28 EM SÃO PAULO

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Os secretários Zé Elias Moreira e José Richa Filho cumpriram mais uma etapa da implantação da ferrovia Dourados/Paranaguá, na semana passada, em Brasília. (Divulgação).
Os secretários Zé Elias Moreira e José Richa Filho cumpriram mais uma etapa da implantação da ferrovia Dourados/Paranaguá, na semana passada, em Brasília. (Divulgação).

Os governadores de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja e do Paraná, Beto Richa lançam na terça-feira (28), no hotel Sheraton, em São Paulo, a Ferroeste, que liga Dourados ao porto de Paranaguá (PR). A prefeita de Dourados, Délia Razuk (PR) informou que estará presente, acompanhada pelo secretário de Planejamento de Dourados, José Elias Moreira. Com o lançamento abre-se o PMI (Procedimento de Manifestação de Interesse) para que empresas manifestem interesse em fazer o  projeto da nova ferrovia, estimado em R$ 25 milhões.

A ferrovia terá em torno de mil quilômetros de extensão. O custo de ferrovia é estimado em R$ 10 bilhões. É uma obra que demora pelos três anos para a execução. “Esse encontro de São Paulo será a oportunidade para que os investidores se apresentem e as empresas interessadas em participar da elaboração do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental para a estruturação do projeto da nova ferrovia também se manifestem”, observou o secretário José Elias.

Segundo ele, com uma projeção de movimentar 50 milhões de toneladas nos próximos dez anos, o Porto de Paranaguá é o melhor caminho escolhido, “e também o mais viável economicamente”, para que o Brasil venha a incrementar o setor de exportações e de movimentação de mercadorias, como a soja, milho, proteína animal, fertilizantes, celulose, açúcar, cimento e combustível.

Com a nova ferrovia, o custo de transporte da soja, por exemplo, de Mato Grosso do Sul ao Porto de Paranaguá, terá uma redução estimada em oito reais por saca e, ao mesmo tempo, um vagão do transporte modal equivale ao transporte de três carretas de grãos pelas rodovias. “Diminui-se o custo de manutenção das estradas, reduz-se o número de acidentes, isso tudo mantendo o transporte rodoviário para levar a produção do campo até às estações de embarque; ou seja, o setor produtivo vai ter menos custos e ainda a possibilidade de aumentar a renda”, analisa o secretário José Elias

José Elias participou, na semana passada, de encontro, juntamente com o presidente da Ferroeste, João Vicente Bresolin Araújo e do secretário de Infraestrutura e Logística do Governo do Paraná, José Richa Filho, em Brasília, com a Diretoria nacional de Ferrovias do Ministério dos Transportes, para agilizar os procedimentos. O ex-diretor-executivo do Ministério e ex-deputado federal por Mato Grosso do Sul, Edson Giroto, acompanhou o grupo.