Com 70 mortes em 24 horas, MS ultrapassa 4 mil óbitos por Covid-19

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O Estado bate mais um recorde de mortos por Covid-19 nesta sexta-feira (26): são 70 óbitos registrados de ontem para hoje. Em média, são 3 pessoas mortas por hora, ou uma a cada 20 minutos. Com isso, Mato Grosso do Sul já tem 4.045 morto da Covid-19. 

Ontem, o Estado registrou 60 óbitos, mas esse acumulado se deu por conta de instabilidades no sistema. A secretaria de Estado de Saúde não sabe informar se o número elevado de hoje também se deve por falhas no sistema. 

Março ainda nem encerrou e já é o pior mês em questão de óbitos, desde o início da pandemia. Já são 686 sul-mato-grossenses que perderam a luta para a doença. 

Nas últimas 24 horas, são contados 1.527 novos casos, totalizando 208.495 confirmações. Em isolamento domiciliar conhecido-se 12.984 doentes, recuperados somam em 190.322. 

De ontem para hoje, Campo Grande registrou 399 novos casos; Três Lagoas 276; Dourados 245; Naviraí 83; Corumbá 65; Sidrolândia 42; Nova Andradina 28; entre outros. 

Campo Grande, Amambaí, Camapuã, Dourados, Sete Quedas, Ponta Porã, Ladário, Corumbá, Cassilândia, Guia Lopes da Laguna, Três Lagoas, Alcinópolis, Chapadão do Sul, Terenos, Rio Verde de Mato Grosso, Naviraí, Nova Andradina, Aquidauana, Costa Rica, Porto Murtinho, Itaporã, Nova Alvorada do Sul, Sidrolândia, Aral Moreira e Tacuru são como cidades do Estado que baixas mortes nas últimas 24 horas.

A secretária adjunta, Christinne Maymone, deseja bênçãos de resignação e consolo às famílias que perderam seus entes queridos por doença. 

São 1.144 pessoas internadas, s endo 656 em leitos clínicos (433 público; 223 privado) e 488 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) (354 público; 134 privado).

Os dados são do Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde  (SES) desta sexta-feira (26). 

O governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), reforça a importância de seguir as medidas restritivas, especialmente no momento atual, em que os hospitais estão lotados, com 160 na fila de espera por um leito.

“É a importância do isolamento, não tem outro remédio. Por isso editamos alguns decretos, sabemos da contrariedade de alguns segmentos da economia. Se colapsar o sistema de saúde, faltam leitos e nós não queremos isso. O isolamento é a melhor precaução. Entendemos os segmentos econômicos, mas agora não tem outra alternativa. “, explicou Azambuja.

O governador destacou ainda a importância da vacinação, que já tem surtido efeitos, com queda diminui na internação de idosos, especialmente acima de 90 anos, que já tomaram as duas doses da vacina.

“Conforme avança a vacinação, conforme o número de contaminações. MS é o terceiro estado com aplicação da 1ª dose e primeiro estado com aplicação da 2ª dose. A gente faz esse pedido: não deixe vacina na refrigeração, amplie a vacinação. Tirar todo o estoque de vacina que tem hoje nos municípios e levar para que as pessoas sejam vacinadas “, disse.