Ceasa de Dourados não permitirá ampliação

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Secretário Landmark e diretor Upiran com técnicos da Agraer, em vistoria à área. (Foto: A. Frota/Assecom).

Da Redação

 

O engenheiro civil Paulo Sérgio Szukala Araújo disse nesta quarta-feira que acredita que a Ceasa (Central de Abastecimento de Alimentos) de Dourados já terá uma demanda imediata para quatro galpões destinados a atacadistas. No entanto, a área prevista para o empreendimento só comporta dois. Os projetos já estão prontos e a estimativa de investimento é de um investimento fica entre R$ 8 e 9 milhões.

Na quarta-feira Paulo Sérgio e a assistente de gerência Gisele Alves Farias, que técnicos da Agraer (Agência Estadual de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), vistoriaram a área, que foi doada pela Prefeitura para a construção do empreendimento. Eles se reuniram com o secretário de Agricultura Familiar e Economia Solidária, Landmark Ferreira Rios, e o diretor-presidente do Imam (Instituto de Meio Ambiente) de Dourados, Upiran Jorge Gonçalves da Silva.

De acordo com Paulo Sérgio a área é estrategicamente localizada, mas não permitirá ampliação. “Temos recebido muitos pedidos de informações de empresários do setor atacadista de hortifruti querendo saber sobre a Ceasa de Dourados. Há muita expectativa sobre o empreendimento”, afirma.

O Estado já tem disponível R$ 3 milhões para a primeira etapa, que compreende um galpão de 18×90 metros, a ser destinado à agricultura familiar, um galpão de 22×90 metros a ser destinado a atacadistas (empresas que compram os hortifrutigranjeiros do produtor), área administrativa, banheiros e cercamento.

Na segunda etapa será feito a pavimentação (provavelmente com bloquete) de toda a área, mais um galpão para atacadista e outro galpão para caixarias. Haverá ainda espaço reservado para uma praça de alimentação. Mas Paulo Sérgio disse acreditar que já seriam necessários quatro galpões para atacadistas logo nos primeiros anos de funcionamento. Como não haverá mais espaço para ampliação a solução será os empresários construírem instalações próprias nas proximidades.

Os projetos arquitetônico, estrutural e elétrico e ainda a planilha já estão prontos. A coleta de dados servirá para fazer os ajustes finais. O próximo passo é demarcação da área pela Agesul (Agência Estadual de Empreendimentos) conforme a matrícula atualizada e contratação de uma empresa para o estudo do sistema elétrico para a empresa, que exigirá uma pequena subestação.

O engenheiro diz que há uma corrida contra o tempo, mas mesmo assim será muito difícil licitar a obra antes do período eleitoral. A pressa, segundo ele, é do governador Reinaldo Azambuja e dos atacadistas do setor de hortaliças, que já estão de olho em Dourados. “O governador cobra todo dia o Enelvo Felini [diretor-presidente da Agraer] para agilizar a obra e toda a equipe está empenhada nisso”, disse.

Paulo Sérgio e Gisele discutiram questões técnicas com os secretários para finalizar o projeto dentro das normas ambientais e logísticas adequadas. Isso evita atrasos no licenciamento ambiental e, consequentemente atraso na licitação, e ainda prejuízos na área logística.

Durante a vistoria foi detectada a necessidade de remover uma rede de energia elétrica existente no meio da área. Outra questão é que surgiu a informação dada pelo vereador Madson Valente, presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara e que também participou da reunião, da construção pela CCR Via de um viaduto na região. A Agraer vai verificar a questão para que a entrada e saída de caminhões não seja prejudicada.

 

A ÁREA

A área onde será construída a Ceasa foi doada pela Prefeitura. Tem 41.229,40 m² (4,12 hectares) e está localizada estrategicamente na BR-163, ao lado da BR-376, e no início do anel viário norte. A BR-163 é o principal corredor rodoviário do Brasil, cortando o país de norte a sul. A BR-376 dá acesso ao leste, São Paulo e Paraná e o anel viário permite acesso à região oeste do Estado e ao Paraguai. O investimento da Prefeitura foi de R$ 742.129,20.