Faltando duas semanas para encerrar o prazo, pelo menos 26 mil propriedades rurais ainda não se inscreveram no CAR (Cadastro Ambiental Rural), o equivalente a 33,3% dos imóveis rurais de Mato Grosso do Sul. Caso a situação não seja regularizada, os donos dos imóveis não poderão acessar financiamento rural, solicitar licença ambiental ou mesmo negociar as terras.
O último levantamento divulgado pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), datado de terça-feira (12), aponta que foram realizadas até então 53.307 inscrições, sendo 34.123 de pequenas chácaras. A adesão, até aqui, é menor nos municípios de Alcinópolis, Amambai, Bonito, Campo Grande, Fátima do Sul, Glória de Dourados, Iguatemi, Itaporã, Itaquiraí, Mundo Novo, Nioaque, Ribas do Rio Pardo e Terenos.
O CAR é obrigatório. Com a base de dados, o Imasul passará a ter informações precisas sobre a dimensão dos imóveis rurais no Estado, bem como da existência de passivos ambientais, reserva legal, área de preservação e outros danos físicos. O cadastramento exige que sejam apresentadas imagens em alta resolução da real situação do imóvel. O CAR é obrigatório. Com a base de dados, o Imasul passará a ter informações precisas sobre a dimensão dos imóveis rurais no Estado, bem como da existência de passivos ambientais, reserva legal, área de preservação e outros danos físicos. O cadastramento exige que sejam apresentadas imagens em alta resolução da real situação do imóvel.
Pendências – Thaís Caramori, diretora de Desenvolvimento do Imasul, alerta os proprietários rurais sobre a necessidade de apresentarem toda a documentação necessária no ato de inscrição no CAR, bem como telefones de contato corretos.
“Essas pessoas podem achar que seus imóveis estão regulares, mas não estão por falta de documentos e os técnicos não conseguem fazer contato. É imprescindível que retornem ao escritório da Agraer para saber se o cadastro foi formalizado ou se há alguma pendência”, alertou.