MS GEROU APENAS 35 EMPREGOS EM JUNHO

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email
Print

 

Em Dourados, a busca por emprego lotou o Ciat na manhã desta quinta-feira; município fechou junho com saldo negativo de vagas - (Foto: Fabiane Dorta)
Em Dourados, a busca por emprego lotou o Ciat na manhã desta quinta-feira; município fechou junho com saldo negativo de vagas. (Foto: Fabiane Dorta/Douradosnews).

Henrique de Matos

A crise econômica continua afetando a geração de empregos em Mato Grosso do Sul. Conforme dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta quarta-feira pelo Ministério do Trabalho, o Estado fechou o mês de junho com apenas 35 novas vagas de emprego.

O fraco desempenho do Estado está diretamente relacionado ao  quadro de demissões, que se agravou nas principais cidades de MS.  Campo Grande fechou junho com um saldo negativo de 577 vagas, seguido por Paranaíba (-279), Dourados (-171), Naviraí (-68), Corumbá (-68) e Nova Andradina (-4).

Maracaju liderou o ranking de evolução de emprego formal, com 143 novos postos de trabalho. Em seguida estão Rio Brilhante com 85; Ponta Porã com 79, Três Lagoas com 57, Amambai (55), Sidrolândia (55), Coxim (54) e Aquidauana (38).

Conforme o Caged, o setor que mais contribuiu para a geração de empregos com carteira assinada em junho no Estado foi a agropecuária (+600 postos), cujo saldo compensou a retração do emprego na Indústria de Transformação (-417 postos).

Os serviços do setor extrativista mineral (45) e industrial de utilidade pública (41) também tiveram variação positiva. No entanto, os do comércio (-44) e serviços em geral (-181), apresentaram quedas. No primeiro semestre deste ano houve acréscimo de 3.319 postos de trabalho e perda de 11.780 empregos.

BRASIL

Apesar do grande número de empregos fechados em junho no Brasil, o resultado melhorou em relação a junho de 2015, quando foram fechados 111.199 postos formais. No acumulado deste ano, o Caged contabiliza 531.765 vagas fechadas e, nos últimos 12 meses, o saldo chega a 1,765 milhão de postos com carteira assinada a menos.

O setor de serviços registrou a maior queda de vagas formais em junho deste ano, com fechamento de 42.678 postos de trabalho. O setor inclui a atividade bancária, transportes, comunicações, ensino e serviços médicos, por exemplo.

As maiores perdas de postos de trabalho foram registradas em São Paulo, com fechamento de 29.914 vagas. Em segundo lugar está Rio de Janeiro, com recuo de 15.748, e em terceiro o Rio Grande do Sul, com menos 10.340 vagas.

Além de Mato Grosso do Sul, o emprego formal teve resultado positivo em mais sete estados: Minas Gerais (4.567), Goiás (3.369), Mato Grosso (2.589), Acre (191), Piauí (101), Amapá (54) e Maranhão (17).