MS recebe R$ 40 mi de crédito para construção de fábrica de açúcar

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email
Print

Através da aprovação de financiamentos gerais da ordem de 216 milhões de reais, por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Mato Grosso do Sul recebe uma parcela de crédito de R$40 milhões que vai beneficiar o desempenho do chamado setor sucroenergético do Estado.

Esses R$40 milhões de crédito, segundo o BNDES em nota, são voltados para construção de armazém e fábrica de açúcar na região leste do interior do Estado, mais especificamente no município de Nova Andradina. 

Concedido à Energética Santa Helena, o crédito representa 90,6% do total de recursos a serem investidos no município a receber as edificações. 

O armazém terá capacidade para até 50 mil toneladas de açúcar e, conforme previsto, a fábrica terá uma produção diária de até 850 toneladas junto da usina de etanol. 

Com esse empreendimento, a Santa Helena estima ampliação do quadro de funcionários (saltando de 1.280 para 1.330), estimando 100 postos de trabalhos gerados diretamente durante a implantação e outros 50 após conclusão. 

Em complemento, esse projeto deverá empregar 150 trabalhadores indiretos durante a implantação e outros 70 quando concluído, sendo parte de uma ampliação e modernização nacional que, segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, está “alinhada às políticas públicas do governo do presidente Lula”. 

“Pois atendem aos objetivos de fortalecer a produção agrícola brasileira, além de modernizar, reformar e construir novos armazéns, ampliando a capacidade de armazenamento e gestão de estoques para enfrentar sazonalidades”, completou Mercadante.

Investimentos
Recursos derivados do Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), do Plano Safra 2024/25, e da linha de crédito Financiamento a empreendimentos (Finem), o BNDES aprovou R$ 216,6 milhões, sendo: 

R$83,8 milhões para a Copacol – Cooperativa Agroindustrial Consolata (sendo R$ 52,84 milhões em recursos PCA e R$ 31 milhões em Finem),
 
R$52,84 milhões em recursos PCA para a Coamo Agroindustrial Cooperativa,
 
R$40 milhões para a Energética Santa Helena S.A (sendo R$ 25 milhões em recursos PCA e R$ 15 milhões em Finem), e
 
R$40 milhões para a Vale do Paracatu (sendo R$25 milhões do PCA e R$15 milhões do Finem).
Além de Nova Andradina, os financiamentos do Banco contemplam demais territórios, sendo as cidades de Cascavel, Jesuítas, Barbosa Ferraz, Brasilândia do Sul e Engenheiro Beltrão, no Paraná, além de Paracatu (MG).

Esse PCA é um dos chamados programas agropecuários do Governo Federal (PAGFs), financiando produtores e cooperativas rurais em busca da ampliação, modernização, reforma e construção de armazéns e câmaras frias.

Tanto o Programa para Construção e Ampliação de Armazéns como os demais PAGFs contam com juros equalizados pelo Tesouro Nacional, que são operados pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social. 

Vale lembrar que, apesar do cenário de déficit hídrico que prejudica as plantações de cana-de-açúcar, há cerca de um ano Mato Grosso do Sul bateu recorde na produção, ultrapassando pela primeira vez a marca de R$ 50,5 milhões de toneladas na safra, que representou crescimento cíclico anual de 17%.