A maior utilização de biocombustíveis na China, especialmente do etanol de cana-de-açúcar produzido pelo Brasil, representa uma oportunidade de negócio e uma solução estratégica de curto-prazo para o desafio chinês de aumentar em 20% o uso de combustíveis não fósseis no consumo de energia primaria até 2030.
Para a Única (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), elevar a presença do combustível renovável brasileiro naquele país ajudaria o gigante asiático a reduzir sua dependência do petróleo importado, cuja demanda é uma das maiores do mundo.
Em busca de mais informações a respeito das vantagens econômicas, sociais e ambientais do etanol de cana, um grupo formado por quatro pesquisadores chineses esteve, no dia 14/03 na sede da Unica.
A delegação foi liderada pelo presidente da Academia de Engenharia Chinesa, Xie Kechang, que esteve acompanhado do representante da Universidade de Tsinghua, Yan Xiaohui, do diretor do Instituto de Ciência & Tecnologia de Beijing, Ren Xiangkun, e da professora da Universidade de Tecnologia de Taiwan, Li Wenying.
A presidente da Unica propôs alguns pontos de cooperação entre o setor produtivo nacional e a China. Foram eles: parceria tecnológica envolvendo o desenvolvimento de etanol de segunda geração (2G); adaptação de sistemas flex-fuel em carros chineses; acordos comerciais; e intercâmbio de conhecimento técnico e regulatório. (Fonte: Única).